SANTA BABY

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"É noite de natal e para Louis é a pior noite de todas, porque mesmo tendo sua família reunida para comemorar seu aniversário o seu amor não está aqui. Até que Harry surge, com a melhor surpresa de todas..."


Ah, o natal.

A época mais doce do ano, em que todos se reúnem em confraternizações cheias de amor e harmonia, trocam presentes e comem até explodir usando a desculpa de que irão começar a academia no próximo ano quando todos sabem que isso não vai acontecer. A época em que as ruas são tomadas pelo manto branco e congelante do inverno, a neve fofa cai noite e dia e se você esquecer o cachecol está fodido.

Mas estas não eram preocupações que Louis precisava ter no aconchego da casa de seus pais, cercado de todas as suas irmãs e irmão, sendo mimado e alimentado como um bebê gigante – talvez não tão gigante, mas não precisavam levar nada ao pé da letra – , ele sorria brilhante, com seu cabelo macio coberto por um gorro natalino colocado por Charlotte no momento em que desceu as escadas com o corrimão decorado, o cheiro de peru e lasanha fazendo seu estômago roncar e uma árvore gigantesca recheada de presentes, as meias na lareira tinham seu nome e o tapete persa no centro da sala comportava as brincadeiras de Ernest e Doris que saltitavam de um lado para o outro, criando narrativas para seus novos bonecos de Toy Story.

— E esse daqui é meu. — Felicité se apressou em dizer quando o presente de Dan foi colocado de lado, Louis já vestia o moletom com a estampa de um biscoito de gengibre personalizado com suas tatuagens, franja e barba. Um Louis versão biscoito.

Era fofo.

— Espero que goste. — Sua irmã esfregou as mãos juntas, os cabelos longos com as pontas onduladas tinham sido artificialmente coloridos de vermelho. Resultado de uma armação na escola para entrar no espírito das festas.

Tomlinson sorriu, desfazendo o embrulho com o máximo de cuidado, porque o papel de presente era simplesmente adorável, mas Louis não era tão cuidadoso ou paciente para soltar cada durex sem causar rasgos e furos. Olhou de soslaio para a irmã em um pedido silencioso e Fizzy assentiu rindo.

Então agiu livre para rasgar de uma vez, o lacinho voando até os cabelos ruivos de Doris, Ernest apontando pra cabeça da irmã e caindo na gargalhada e ela sem saber o motivo do riso, já que não notara o laço.

Estava rindo até baixar os olhos para a caixa com todos os álbuns do Green Day em vinil.

— Não! — Os olhos azuis tons mais claros que o normal, refletindo um azul polido e cintilante e a boca aberta em um circulo perfeito.

— Sim. — Fizzy assentiu, ansiosa — Você gostou? Porque se não tiver gostado eu vou ficar furiosa porque não foi fácil enc–

A garota foi interrompida quando o mais velho a abraçou apertado, seus braços longos se envolvendo pelo pescoço dele e palminhas do restante da família às suas costas.

— Isso é incrível! Obrigado, obrigado, obrigado...

— Não há de quê, eu fico feliz que tenha gostado. — As bochechas de Fizzy estavam vermelhas, ela precisava admitir que estava insegura quanto ao seu presente, principalmente depois que Lottie havia presenteado Lou com uma semana no Caribe, e Dan e Jay deram uma moto. Na categoria adultos, ela sabia que tinha o presente mais obsoleto e ficou com medo que ele não gostasse.

— Gostar? Eu amei, é demais! Você é a melhor! — Louis não fazia questão de esconder sua animação, passando os dedos pela capa artística de Dookie — Mamãe, podemos ouvir?

WANNA RIDE?Where stories live. Discover now