capítulo 8

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Depois que preencheu a ficha ele voltou para o quarto me perguntou.

__Ela reclamou mais alguma coisa.

__Não.

Ele sentou na cadeira, e eu fiquei do lado da Ana na cama.

Depois de 3 horas o médico entrou no quarto é disse.

_Os exames dela não deram nada, só está com infecção de garganta, e com leve resfriado, vou passar alguns remédios e ela já está de alta.

Eu é o Paulo falamos ao mesmo tempo.

__Graças a deus.

O médico entregou a receita e se despediu da Ana é de nós.

__Então vamos.__ disse ele.

__Vamos.

O Paulo pegou a Ana no colo, e fomos caminhando até o estacionamento do hospital, eu me sentei atrás com ela deitada no meu colo.

__Vou passar na casa minha mãe, para pegar a Sofia e o Miguel, e já te deixe em sua casa__ falou ele me olhando pelo retrovisor interno.

__ Se o senhor, não se importar, eu quero ficar com ana.

__Não eu me importo, por mim tudo bem.

Chegamos na casa da mãe dele, e ele entrou com o carro na garagem da casa__ e disse saindo do carro.

___Vou pegar as crianças, você pode ficar aí com a Ana.

__Tá bom.

                      ****

Na sala de estar da casa da mãe do Paulo.

__Nossa meu filho, que bom que você chegou, estava muito preocupada com a Ana como ela está?__Ela perguntou preocupada.

__Está bem mãe, é só um resfriado e uma infecção de garganta.

__Graças deus filho, que não é nada sério__ disse ela como um expressão de alívio.

__O Miguel é a Sofia, estão dormindo?

__Sim, eu acho melhor você deixar eles aqui, amanhã cedo eu arrumo eles, e você pedi para o José trazer mochilas deles, para ir a escola daqui mesmo.

__Ta bom mãe, agora eu já vou a Helena está com Ana dentro do carro.

__Vou com você até garagem, quero conhecer a Helena.

__Tá bom.

                      *****

O Paulo chegou perto do carro e abriu a porta.

__Essa é a Helena,essa é minha mãe Helena, Elisa.

__Prazer Helena.

__O prazer é todo meu, dona Elisa.

__Vejo que ela está quietinha no seu colo?

__Sim, está dormindo.

__Obrigado, por cuidar tão bem dos meus netos.

__Que isso, não precisa agradecer.

__Depois volte com mais tempo, porque se depender do meu filho, eu quase não vejo meus netos ___falou ela com um sorriso para mim.

__Tá certo, volto sim.

Depois Paulo entrou dentro do carro e fomos embora, chegando na casa, o Paulo pegou ana do meu colo e subiu com ela para o quarto, eu acompanhei, ele colocou a Ana cama e disse.

___Se você quiser ir dormir.

__Eu não estou com sono agora, senhor.

__Ela já está bem, eu fiquei muito preocupado__ exclamou ele como uma expressão de alívio.

__ sim está, eu também fiquei ,eu quero pedir desculpa.___ ele me olhou com olhar meio confuso e pergunta.

__Pelo o que?

__É que no hospital enfermeira e médico, acharam que eu era mãe da Ana, e eu não corrigi eles__ digo o fitando sem graça.

Ele se aproximou de mim e disse.

__Você não tem que pedir desculpa, ate porque você se comportou como se fosse a mãe dela, mesmo não sendo.

Nesse estante nos dois ficamos em silêncio, nos olhando fixamente, eu senti o meu coração disparou na mesma hora, e assim permanecemos por alguns minutos até que ana o chamou.

__Papai.

__Sim, filha.__ disse ele se aproximando dela.

__A Helena, pode ser minha mãe?__ perguntou ela nos olhando como uma carinha fofa.

Eu fiquei surpresa como a pergunta dela.__Ele voltou a me olhar e disse.

__Filha, a Helena é sua babá.

__Mas a mulher do hospital, falou que ela era minha mãe.__ ele se aproximou dela e sentou na beirada da cama e disse.

__Agora está hora de você dormir,eu achei ate que você estava dormindo.

__É que me deu fome__ disse ela de um jeito fofo.

Então eu e disse batendo nas minhas duas mãos, e olhando para ela como carinho.

__Então eu vou fazer um mingau delicioso para você, já volto.

__Tá bom, obrigada.

                   ****

depois que a Helena saiu, eu fiquei pensando, na forma que ela cuida dos meus filhos, ela cuida deles melhor do que a própria mãe, me lembro de uma vez que a Sofia deu uma febre quase igual a da Ana, ela não deu a mínima, disse que era coisa à toa, já Helena se importou com minha filha como se fosse mãe, ela é tão delicada diferente de todas as mulheres que eu já conheci.

                     ****

Depois de uns minutos o mingau, estava pronto esfriei e levei para Ana.

__Aqui está Prontinho seu mingau__ digo entrando no quarto.

Ela deu um sorriso para mim, eu me sentei na beira da cama, comecei dar a mingau na boquinha dela.

O Paulo se sentou em uma poltrona, no outro lado do quarto ficou nos olhando.

Depois que ela comeu todo o mingau, logo em seguida pegou no sonho.

__Se você quiser descansar um pouco Helena, eu fico com ela__ disse o Paulo me olhando fixamente.

___Não quero, pode ir se o senhor quiser dormir, eu vou ficar aqui.

__Tá certo, obrigado.

__Não precisa agradecer, faço como muito gosto.

__Eu sei, __disse ele se levando e vindo até a Ana e dando um beijo na testa dela, e diz olhando para mim.

__Qualquer coisa, você pode bater no meu quarto.

__tudo bem, qualquer coisa eu bato.

depois que ele saiu me sentei na poltrona, fiquei olhando para a Ana dormindo ela e tão linda.

                      ******

Enquanto isso no quarto.

Me deitei na minha cama, eu penso nos olhos verdes da Helena, imagino como deve ser os cabelos pretos dela solto, sinto vontade imensa de beijar aqueles lábios carnuda dela, meu Deus no que estou pensando, ela é só babá dos meus filhos e nada mas, eu não devo deseja-lá.

A babá dos meus sonhos. Onde histórias criam vida. Descubra agora