what if

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    *nour pov*

    Hoje era o dia, o dia que eu esperava à semanas... Ía finalmente conhecer o Now United, ou parte dele, pelo menos.

    Desde que o Simon anunciou que era seria a nova integrante do grupo não tenho conseguido conter a animação e nervosismo para conhecer todos. Acho que se os conhecer vou finalmente interiorizar de que, realmente, agora faço parte do grupo, vou cantar, dançar, atuar e tudo o resto junto deles. O meu sonho está a tornar-se realidade!

    É final da tarde, estou no Dubai, no meu quarto de hotel. O meu pai veio comigo, porque eu simplesmente não conseguia suportar a ideia de estar aqui sozinha, neste momento.

    Acabo de me arranjar e olho-me ao espelho. Nunca me achei nada de mais. Nenhum traço meu em especial era único ou algo do género. Era e sou apenas uma típica jovem libanesa.

    A minha roupa também não era nada muito arrojado, um vestido verde escuro com umas bolinhas brancas, um casaco preto simples, o meu cabelo ao natural, apenas preso um bocadinho em cima por uma mola, e de acessórios apenas o que uso no dia-a-dia.

    Quanto à maquilhagem também não tinha nada espantoso. Apenas um pouco de sombra castanha, blush e rímel. Nada mais. Estava bem. Estava decente, apresentável.

   Saio da casa de banho e sento-me ao lado do meu pai que esperava por mim numa ponta da cama. Em frente a ele estava alguém que eu julguei ser da produção do NU.

    - Preciso de gravar uma parte da vossa conversa agora para o vídeo que vai sair amanhã. - diz educadamente - Hajam com naturalidade, como fariam se eu não aqui estivesse, só ignorem a minha presença.

    Era um bocado difícil ignorar que ali estava, mas tudo bem, tem que ser.

- então agora é óbvio que tudo com o que sempre sonhaste estão a começar a realizar-se. Agora estás a alcançá-los... - diz o meu pai 

- Sim, acho que agora podes dizer isso - sorrio envergonhada - É uma loucura pensar que vou passar a cantar junto de um grupo como tanto queria. 

- Ansiosa?

- Muito! Vou dar o meu máximo em tudo para estar a altura do desafio.

- Sei que vais. Deixa que Deus te guie.

   Ao sair do quarto sinto um frio na barriga, borboletas lutam no meu estômago. O nervosismo está a tomar conta de mim, mesmo eu tentando manter a calma e serenidade.

    Quanto mais me aproximo da sala onde estavam à minha espera, mais nervosa fico. Ouço as suas vozes. É agora. Viro está esquina e a minha vida muda para sempre. Acelero o passo. Acho que as minhas pernas está a andar sem ordem ou consentimento do cérebro. Entro no pequeno espaço e ....

    -Ahhhhhhhhhh! - ouço vozes doces a gritar.

   - És real! - é a primeira coisa que ouço uma voz masculina a pronunciar.

    Ah, sim! O Josh do Canadá.... Ele é muito lindo, mas muito mesmo, mãos do que em qualquer foto, vídeo, entrevista que eu tenha visto. É um deus grego num corpo de um canadiano. Tanta beleza deveria ser ilegal.

   E os seus olhos... Meu Deus... Parecem um mar, um grande oceano no qual eu não me importaria de perder, só para poder navegar mais um pouco. Talvez o tenha encarado um pouco demais... Mas ele não parece perceber. Ótimo.

(o que acontece durante o jantar e a "viagem" de elevador, já estão descritas no episódio anterior .)

    Depois de nos despedirmos, o Josh começou a andar a caminho do seu quarto,que ficava apenas a uns quatro de distância do meu. Fiquei parada na porta durante alguns segundos, a absorver tudo o que tinha acontecido. Provavelmente estou só a ser dramática, cumprimentarem-se uns aos outros com beijinhos nas bochechas deve ser normal e comum para eles, mas eu não estava habituada. E não é todos os dias que Josh Beauchamp beija a nossa cara. Pelo menos não para a Nour de há 24 horas. Confesso que vai ser difícil habituar-me a esta nova vida. Estas pessoas não são apenas estranhos que eu admiro, agora são meus colegas e amigos.