Nossa árvore

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Oii meus amores! Tudo bem com vocês? Espero que curtam o quadragésimo segundo capítulo de " My dream come true".
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Vamos lá💌

Dallas, Texas
15:38 pm ⏰
Lis Evans:

- Eu não acredito que a gente fez isso! - Cloe fala ainda em choque.
Se ela estava assim, imagina eu.
- Ela não vai tipo, expulsar a gente de casa né? - me questiono preocupada.
- É capaz dela deixar o Lillo, e expulsar nós duas. - concluí e rimos de desespero.
O que fizemos? Adotamos um gatinho! Do nada? Completamente sim. Estávamos indo a uma sorveteria, quando vimos um pet shop sendo inaugurado. Cloe me encheu o saco para entrarmos, de acordo com ela, queria olhar peixinhos dourados. E no final, saímos com um gato preto, ração, uma caminha, uma certidão, e uma gravatinha azul.
- Quantoo mais velhas, mais loucas e irresponsáveis. - repetimos juntas a frase que tia Olívia sempre nos dizia.
- Gatos se dão bem com cachorros? - me pergunto, lembrando de Hannah, a cachorrinha de Ren.
- Nunca assistiu Tom e Jerry não? - ironiza.
- Qual é, na vida real, eles se dão tão mal assim? - fico chateada.
- Você não faz idéia.
Acaricio o pelo liso do gatinho em meu colo. Lillo você é bem bonzinho não? Se daria bem com a Hannah, né? Reflito enquanto caminhávamos.
- No final, voltamos sem sorvete. - suspira, se uma sozinha já era sonsa, nós duas juntas somos duas antas.
- Costumava ter um carrinho de sorvete na pracinha... - relembro.
Nossa infância se passou quase toda nessa pracinha. Cloe ficava até a noite na minha casa, então brincávamos muito no parquinho da praça. Tenho até dó de tia Olívia, o sufoco que ela não passava com nós duas...
- Não custa nada ver se ele ainda fica lá. - Cloe me puxa para irmos para o outro lado.
Olhei para todos os cantos, até encontrar aquele carrinho abençoado pelos céus.
- Vamos! - sai correndo igual uma criança.
Quando a alcancei, ela já estava olhando os sabores.
- Quer de que? Chocolate né? - aponta para o sabor.
- Humm. - penso bem e arrisco. - Tem de menta com chocolate? - pergunto e Cloe me olha surpresa.
- Menta com chocolate? Você odeia isso!
- O que custa tentar, não? - um sorriso escapa do meu rosto.
Você me paga Lorenzo Rossi por estar me contaminando com seus gostos.
- Ahh, você lembra daquela árvore? - me pergunta, apontando para ela.
- A "nossa árvore"? - rimos juntas pelo apelido.
- Teve um dia que ficamos nela até anoitecer, tia Olívia pelejou para nos tirar de lá, no final, tiveram que chamar nossos pais, por que não iríamos sair de lá. - relembra. - Mas por que? - se pergunta.
- Eles iam derrubá-la para construirem algo. - concluo, tocando na madeira desgastada.
Lillo parecia fascinado com a grama, mas a enorme árvore chamou atenção de suas pequenas garras.
- Parece que alguém gostou. - rimos do filhote.
Nos sentamos no gramado gelado, felizmente minha calça impedia que a grama me causasse cócegas.
- Vivemos momentos incríveis aqui. Se eu pudesse voltaria no passado. - reflito, enquanto a mais velha deitava em meu colo como de costume.
- Em qual dia? - indaga e fico sem resposta.
- Se eu pudesse voltar, acho que seria no dia que dançamos na chuva. - afirma. - Ficamos gripadas por uma semana depois disso.
- Todos os dias que comíamos sorvete e algodão doce foram maravilhosos. Eu até tentei por uma bola de sorvete dentro do algodão.  - falo, pensando em minhas travessuras.
- Você chorou muito mesmo quando caiu no chão e ainda por cima sujou seu vestido favorito. - Cloe complementa. - Aí um garoto veio e te perguntou por que você tava chorando, você mal conseguia responder, ele limpou sua bochecha e saia do seu vestido com um guardanapo, te deu um beijo na bochecha e disse para você não chorar, você sorriu logo em seguida e ele disse que seu sorriso era a mais linda obra de arte do mundo. Você o apelidou de foguinho e ele te chamou de cachinhos morenos. - me surpreendo com essa menção de Cloe.
Eu não lembrava disso.
Foguinho? Quem é ele?

My dream come true!Où les histoires vivent. Découvrez maintenant