Cap 15.

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Ret💥

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Ret💥

Ret: Tá me olhando com essa cara de puta mal comida por que? - Cruzei os braços e ela revirou os olhos.

Ray: Quero saber por que tu ainda tá aqui. Vai pra sala, vai. - Falou jogando água em mim, terminando de lavar os copos.

Ret: Sou obrigado á ficar segurando tocha olímpica no bagulho? - Neguei com a cabeça e ela riu. - Serin, pô.

Ray: Isso é culpa sua. Se não tivesse me impedido de impedir eles, não estaríamos tendo que nos aturar por causa deles.

Ret: Curto ver meu mano comendo uma mina que ele quer, sacou?

Ray: Fala direito, menino! - Bufou. - Se relacionando!

Ret: Ih pô, e não tá comendo não?

Ray: Eu sei lá, cara. Não fico perguntando não.

Ret: Pois eu pergunto, mas ele nem me fala. - Falei colocando a mão no peito, fingindo estar abalado e ela riu.

Ray: Já que você não tá fazendo nada, me ajuda aqui. - Falou jogando um pano de prato em mim. - Enxuga e coloca no armário.

Ret: Tá achando que sou empregada nas horas vagas? - Arqueei a sobrancelha.

Ray: Vai logo, garoto!

Eu apenas dei dedo pra ela e comecei á enxugar, guardando os copos no armário.

Ela riu e eu neguei com a cabeça, colocando o pano na mesa.

Ela tava terminando de limpar a pia e eu ouvi um barulho. Olhei pra trás e vi os dois olhando pra cá, que assim que viram eu olhando, voltaram a atenção á TV.

Eu apenas ri e me sentei, esperando ela terminar.

Peguei o celular e entrei no instagram, marolando lá até um tempo.

Ray: Quer ir assistir? - Falou vindo até mim.

Ret: Tô bem aqui. - Falei colocando o celular no bolso, olhando pra ela. - Tá ligada que eles tão olhando á cada dois segundos, né? - Ela assentiu.

Ray: Só fingir que não tá vendo. - Riu.

Ret: Vamo liberar a casa pra eles, pô. - Falei me levantando.

Ray: Ah, qual foi. - Resmungou e eu dei um tapinha na cabeça dela. - Vou trocar de roupa.

Ret: Vai, eu falo com eles. - Ela assentiu.

A maluca subiu pro quarto dela e eu fui pra sala, sentando no sofá e cruzando os braços.

Ret: Falar pra vocês, não vai rolar não, pô.

Sofia: Cu doce da porra, papo reto. - Neto assentiu.

Ret: Tá falando igual marginal já, ala. - Ri e ela riu junto. - Sou legal, convenci ela á liberar a casa pra vocês.

Neto: Bom saber, pô. - Riu.

Ret: Uma semana de folga, adoro. - Ri e vi ela descer as escadas.

Ray: Estamos saíndo. Por favor, não espalhem líquidos impróprios pela casa. - Falou me puxando pra fora. - Beijos.

Ela fechou a porta e eu ri, indo até a moto.

Ret: Quer ir pra onde?

Ray: Vamos andando, primeiramente. Não ando de moto com você nunca mais. - Neguei com a cabeça.

Ret: Maluca, tá achando que vou subir esse bagulho todo andando? - Ela assentiu. - Tá doida.

Ray: Vamo logo, para de reclamar. - Falou indo na frente. - Não quer andar no seu próprio morro? Que desumilde, em.

Ret: Tá toda engraçada né filha da puta? - Falei indo até ela, acompanhando. - Pra onde nois vai mermo?

Ray: Praça, deve ter gente lá. - Assenti.

Nós fomos o caminho todo calados e chegamos lá depois de alguns minutos andando, sentando na arquibancada e observando o movimento.

Tinham vários muleques jogando bola, uns fumando e outros só observando também.

Parei um pouco e comecei á prestar atenção nos olhares dela, que fazia expressões estranhas ao ver os muleques.

Ret: Isso não é a coisa mais absurda do mundo não. - Falei desviando o olhar.

Ray: Eu marolo muito vendo isso. - Riu falso. - Sei lá.

Ret: É só tu não se envolver nisso aí, não tem caô nenhum. Eles só mexem com quem mexer com eles.

Ray: Eu sei, mas ainda acho meio estranho.

Ret: É foda.

Todo poder. | Filipe Ret.Where stories live. Discover now