Início: 31.12.2022🥂
Fim: 12.02.2023 🥂
' Usei droga pra mudar minha consciência, mas nada mudou.
' Ganhei tanta grana, gastei tanta grana,
que ela quase acabou.
' Tive que crescer pra enxergar que crescer,
ainda é muito pouco.
Um original de @rarii...
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Ret💥
Ret: Tá me olhando com essa cara de puta mal comida por que? - Cruzei os braços e ela revirou os olhos.
Ray: Quero saber por que tu ainda tá aqui. Vai pra sala, vai. - Falou jogando água em mim, terminando de lavar os copos.
Ret: Sou obrigado á ficar segurando tocha olímpica no bagulho? - Neguei com a cabeça e ela riu. - Serin, pô.
Ray: Isso é culpa sua. Se não tivesse me impedido de impedir eles, não estaríamos tendo que nos aturar por causa deles.
Ret: Curto ver meu mano comendo uma mina que ele quer, sacou?
Ray: Fala direito, menino! - Bufou. - Se relacionando!
Ret: Ih pô, e não tá comendo não?
Ray: Eu sei lá, cara. Não fico perguntando não.
Ret: Pois eu pergunto, mas ele nem me fala. - Falei colocando a mão no peito, fingindo estar abalado e ela riu.
Ray: Já que você não tá fazendo nada, me ajuda aqui. - Falou jogando um pano de prato em mim. - Enxuga e coloca no armário.
Ret: Tá achando que sou empregada nas horas vagas? - Arqueei a sobrancelha.
Ray: Vai logo, garoto!
Eu apenas dei dedo pra ela e comecei á enxugar, guardando os copos no armário.
Ela riu e eu neguei com a cabeça, colocando o pano na mesa.
Ela tava terminando de limpar a pia e eu ouvi um barulho. Olhei pra trás e vi os dois olhando pra cá, que assim que viram eu olhando, voltaram a atenção á TV.
Eu apenas ri e me sentei, esperando ela terminar.
Peguei o celular e entrei no instagram, marolando lá até um tempo.
Ray: Quer ir assistir? - Falou vindo até mim.
Ret: Tô bem aqui. - Falei colocando o celular no bolso, olhando pra ela. - Tá ligada que eles tão olhando á cada dois segundos, né? - Ela assentiu.
Ray: Só fingir que não tá vendo. - Riu.
Ret: Vamo liberar a casa pra eles, pô. - Falei me levantando.
Ray: Ah, qual foi. - Resmungou e eu dei um tapinha na cabeça dela. - Vou trocar de roupa.
Ret: Vai, eu falo com eles. - Ela assentiu.
A maluca subiu pro quarto dela e eu fui pra sala, sentando no sofá e cruzando os braços.
Ret: Falar pra vocês, não vai rolar não, pô.
Sofia: Cu doce da porra, papo reto. - Neto assentiu.
Ret: Tá falando igual marginal já, ala. - Ri e ela riu junto. - Sou legal, convenci ela á liberar a casa pra vocês.
Neto: Bom saber, pô. - Riu.
Ret: Uma semana de folga, adoro. - Ri e vi ela descer as escadas.
Ray: Estamos saíndo. Por favor, não espalhem líquidos impróprios pela casa. - Falou me puxando pra fora. - Beijos.
Ela fechou a porta e eu ri, indo até a moto.
Ret: Quer ir pra onde?
Ray: Vamos andando, primeiramente. Não ando de moto com você nunca mais. - Neguei com a cabeça.
Ret: Maluca, tá achando que vou subir esse bagulho todo andando? - Ela assentiu. - Tá doida.
Ray: Vamo logo, para de reclamar. - Falou indo na frente. - Não quer andar no seu próprio morro? Que desumilde, em.
Ret: Tá toda engraçada né filha da puta? - Falei indo até ela, acompanhando. - Pra onde nois vai mermo?
Ray: Praça, deve ter gente lá. - Assenti.
Nós fomos o caminho todo calados e chegamos lá depois de alguns minutos andando, sentando na arquibancada e observando o movimento.
Tinham vários muleques jogando bola, uns fumando e outros só observando também.
Parei um pouco e comecei á prestar atenção nos olhares dela, que fazia expressões estranhas ao ver os muleques.
Ret: Isso não é a coisa mais absurda do mundo não. - Falei desviando o olhar.
Ray: Eu marolo muito vendo isso. - Riu falso. - Sei lá.
Ret: É só tu não se envolver nisso aí, não tem caô nenhum. Eles só mexem com quem mexer com eles.