"Hunter, por favor!"

311 22 71
                                    


   A polícia tinha isolado a área.

   Todos os políciais estavam lá. Eles haviam marcado evidências do crime. Eles cobriram os corpos num tipo de cobertor de plástico preto. A polícia vasculhava toda a área com uma lupa. Um detetive interrogava o Hunter e a Willow. Hunter queria sair o mais rápido o possível dali. Ele não aguentava o odor que circulava o ar.

- Como vocês encontraram os corpos?- O detetive questionou.
-O meu cachorro tinha farejado alguma coisa e ele começou a cavar.- Hunter respondeu apontando para o Floco de Neve que estava no colo da Willow.
-Oque vocês estavam fazendo aqui no bosque?- O detetive fez outra pergunta.
-Nós estávamos apenas conversando.- Hunter respondeu sem medo.
-Quando vocês encontraram os corpos?- O detetive questionou.
-Ás 10:55 da manhã.- Hunter respondeu.
-Bem, obrigado por responder as minhas perguntas.- O detetive anotou em seu caderninho.- Fiquem aqui por enquanto.

   Em seguida, o detetive sai para conversar com um policial. Hunter estava em choque até agora. Ele nunca tinha visto um cadáver antes. Só de olhar para os cadáveres já perturbava ele. Ele nunca iria imaginar que iria achar dois cadáveres.

-Hunter?- Willow o chamava.- Você está bem?
-Sim,- Hunter respondeu.- só um pouquinho perturbado.
-Não se preocupe.- Willow disse.- Vamos sair daqui logo logo.

   Hunter esperou. Pelos seus cálculos, já se passaram mais de 15 minutos. Ele não aguentava mais sentir aquele odor. Até que conseguiu ouvir uma conversa entre dois policiais que visualizava os corpos.

-Estranho.- O primeiro policial falou de repente.
-Oque?- O segundo policial perguntou.
-Aquela garota que está com o loiro não se parece muito com a filha daquele cara que denunciou um professor?- O primeiro policial apontou.
-Sim.- O segundo policial falou.- Tadinha dela.
-Ele também tinha denunciado um cara que vendia drogas.- O primeiro policial contou.
-Que cara?- O segundo polícial perguntou.
-Ele tinha olhos azuis, um pouco velho e meio rígido.- O primeiro policial o descreveu.
-Nossa.- O segundo policial fez.

   Hunter se arrepiou. Aquela descrição batia com a descrição do seu tio. Não. Deve ser só um engano. Não pode ser. Seus  pensamentos foram interrompidos quando um policial liberou eles. Finalmente ele não vai mais poder sentir aquele odor. Aquela conversa não saira da cabeça do Hunter. Não é possível que uma descrição poderia preocupar tanto ele.

-Hunter?

    Hunter acorda dos seus pensamentos. Ele não se lembrava de ter levado a Willow para o seu quarto. Talvez ele esteja pensando demais para prestar atenção em sua volta. Ele realmente queria mais saber sobre esse cara que vendia drogas. Talvez a Willow saiba sobre esse cara.

-Willow.- Hunter a chamou.- Eu realmente quero saber.
-Sobre oque?- Willow perguntou.
-Sobre oque seus pais tenham contaram- Hunter quase disparou.- sobre o meu tio.

Willow arregalou os olhos.

-Tem certe...- Willow mal terminou de perguntar e ele já interrompe ela.
-Por favor.- Hunter insistiu.- Eu realmente preciso saber.

    Ambos de posicionam na cama. Willow respira fundo e pega as mãos gelados do Hunter.

-Meus pais queriam que eu te contasse isso no momento certo, mas eu que não existe um momento certo.- Willow disse um pouco nervosa
-Me conta.- Ele insiste.

Willow respira fundo novamente.

-Seu tio tinha um irmão chamado Caleb, o seu pai. Eles tinham grandes planos pela frente. Quando Caleb conheceu sua mãe, a Evelyn, eles começaram a ter um relacionamento. Quando seu tio descobriu sobre o relacionamento entre o seu pai e sua mãe, seu tio e seu pai tiveram uma briga feia. Seu tio foi forçado a aceitar o relacionamento dos seus pais, mesmo odiando a sua mãe. Depois disso, eles conheceram meus pais. Eles viraram amigos inseparáveis. Foi aí que um dos meus pais descobriram que seu tio vendia drogas e que se envolvia nas gangues. Meu pai denunciou ele e seu tio foi preso. Enquanto ele estava na prisão, ele descobriu que sua mãe estava grávida de você. Ele ficou furioso. Quando ele saiu da prisão, ele viu que você já nasceu. Então, ele planejou matar seus pais. Ele seguiu seus pais e mataram eles. Quando seu tio descobriu que meu pai, Gilbert, viu oque aconteceu, ele ameaçou meu pai que se contasse a polícia, ele iria matar ele. Mesmo assim, meu pai denunciou ele. Meus pais ficaram com medo e decidiram mudar de casa. Seu tio cuidou de você e ficou com medo dos policiais irem atrás dele. Ele tentou criar e cuidar de para seguir os passos dele, mas não conseguiu. Então, quando você sumiu por um dia na casa dele, ele pensou que você tivesse sido reconhecido pelos meus pais, mas meus pais não reconheceram de você de primeira. Ele decidiu mandar você embora por algum motivo. Então, aqueles corpos que a gente encontrou no bosque, deve ser dos seus pais.

Sempre Juntos (AU Human) Toh HuntlowWhere stories live. Discover now