CAPÍTULO TRINTA E SETE

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MICHAEL

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MICHAEL


PORRA FODIDA!

Fecho as minhas mãos em punhos cerrados, forçando-me a parar de tremer com tamanho ódio que persiste em corroer dentro de mim, mas é quase impossível.

Reclino-me na poltrona confortável que se instala no centro do escritório de William, em Blue Sky. Jackson está sentado ao meu lado, imóvel, mas sei que ele está tão irado quanto eu nessa merda.

- Nós avisamos a eles antes de virmos para Manhattan, não queríamos mais saber dos negócios da família. Nosso pai nos deserdou, dizendo que éramos uma vergonha para a família... - Jackson argumenta, e eu interfiro na mesma hora, corrigindo-o.

- Não, ele me deserdou. Desde que eu não aceitasse me casar ou continuar com os negócios, eu estava morto para ele. Ele quase o fez quando me ameaçou com a arma de nosso Lyder ancestral, apontando-a direto na minha testa. Só não puxou a porra do gatilho porque nossa mãe fez um escândalo quando percebeu o que estava acontecendo. - eu explico, ofegante quando termino.

Tive sorte de hoje lembrar de usar meu cartão falso na compra de Breya. Os dados são de qualquer pessoa infiltrada em alguma merda como nós, mais que meu assistente habilmente rastreou e me encaminhou no início da semana.

Não penso nisso como um roubo, mas sim como um favor. Essa pessoa obviamente tem tanto dinheiro que pode limpar a bunda com notas de cem dólares se as depositar, e fazer isso pelo resto da vida enquanto pessoas passam fome.

Eu preferi usar o maldito dinheiro com a minha garota e ajudá-la em algo que estava atormentando-a, e faria isso de novo quantas vezes fosse necessário.

Mas eu não precisaria estar usando os dados de outra pessoa se a porra do meu pai não estivesse bisbilhotando todas as minhas contas bancárias como o merdinha malandro que ele é.

Isso precisa acabar logo.

Está me deixando louco.

- Parece-me que ele mudou de ideia. Ele disse que sua mãe está com saudade. De vocês dois. Ele os quer de volta aos negócios. Quer que você trabalhe para ele. - William diz, e sei que ele está tentando nos manipular quando faz essa cara de "eu tenho a melhor solução para o seu problema".

Michael e eu nos entreolhamos brevemente, e sei que ele pensa o mesmo que eu.

Jackson e eu costumamos vir à Blue Sky sempre que termino uma longa noite de luta e preciso relaxar, fumando meu baseado sem que ninguém me enche o maldito saco.
Até que um dia William passou por nós entre os camarotes, e nos olhou de cima à baixo, disposto a saber quem nós éramos. Nos apresentamos como os Daley, e suas sobrancelhas se ergueram na hora.

Era nítido seu interesse em nós.

Nosso nome era conhecido no submundo ilegal, e sempre que um Daley estava por perto, significava problema. O que não era totalmente mentira, mas eu esperava que, vindo para Nova York e deixando Londres para trás, começando uma nova vida, eu teria um tempo para respirar, deixar essa vida de merda de lado por algum tempo.

NOCAUTE (continuação)Onde histórias criam vida. Descubra agora