Entre o Tráfico

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Sophia💋

Coringa: caralho Sophia como assim tu não conseguiu pegar?! Vai tomar no cu, você não presta pra nada! - gritou puto pra caralho.

Sophia: eu tentei pai mas não deu, quando eu achei a porra do notebook o Lima saiu do banheiro!

Coringa: pelo visto eu mesmo vou ter que dar o meu jeito - sentou colocando a mão na cabeça - como eu fui tão burro de achar que vice teria capacidade pra fazer isso?!

Gabriel: calma pai, relaxa também né, a Sophia vai conseguir né Sophia?

César: ela tem que conseguir, não é tão difícil assim, é só tu abrir as pernas caralho! Não é difícil.

Coringa: Sophia, vou te dar a última chance, tem meses que você tá lá e nada, vou te dar a última chance pra você descobrir algo útil!

Sophia: vão se fuder, escrotos do caralho - saí de lá, é claro que eles acham que é fácil, não são eles que tão fazendo.

Thiago: Sophia calma - segurou meu braço e eu olhei puta pra ele - relaxa, não dá atenção pro que eles tão falando, eu sei que não é fácil isso que você tá fazendo.

Sophia: porra eles acham que é fácil? O único motivo pelo qual eu tô fazendo isso é pela minha mãe! Se fosse por eles eu não faria nunca - me soltei dele.

Thiago: eu sei que é difícil, e que conserteza você tá dando seu melhor, só continua tentando e não dá ideia pro que eles falam.

Sophia: tem como você me levar na barreira? - mudei de assunto - preciso voltar pra Maré logo.

Thiago: claro, claro, tem sim vou pegar a chave da minha moto calma aí - foi lá pra dentro e logo voltou.

Subimos na moto e ele parou na barreira, de lá eu ia chamar um Uber.

Sophia: pronto, já vindo - guardei meu celular após chamar o Uber.

Thiago: Sophia é... Eu tava pensando, o que tu acha da gente sair? Sei lá é que... - interrompi ele.

Sophia: Thiago não é porque a gente tá conversando que eu e você vamos voltar, pelo amor de Deus né - revirei os olhos.

Thiago: tudo bem então - ele montou na moto e saiu, percebi que ele tinha ficado puto mas fazer o que né.

Logo meu Uber chegou e eu fui pra Maré.

[...]

Nesse exato momento lá estava eu, segurando vela da Gabrielly e do Caio, pelo menos eles tinham pagado um açaí pra mim.

Sophia: que melação gente meu Deus, vão se pegar em casa - tomei uma colher do meu açaí e Caio me olhou com deboche.

Caio: calma aí que vou chamar o Lima pra vir aqui também, quero ver se tu reclama.

Sophia: precisa não, valeu - sorri sem mostrar os dentes e ele voltou a beijar a Gabrielly.

Logo Jean chegou e sentou do meu lado.

Jean: segurando vela aí parceira? - deu risada me olhando.

Sophia: infelizmente, me chamaram sei nem pra que - dei risada tomando meu açaí.

Jean: é foda, se fosse eu já tinha metido logo um tapão na cara desses dois pra ficar esperto - Caio mandou dedo sem parar o beijo - vai tomar no seu cu Caio.

Sophia: ganhei um açaí pelo menos - levantei o copo de açaí e ele riu.

Jean: bom, vou chegar lá, fé pra tu aí, boa sorte segurando vela - mandei dedo pra ele e ele mandou de volta e saiu.

Peguei meu celular e respondi algumas mensagens, acabei rindo com algumas mensagens que Lima tinha me mandando, tava bem entretida até que começar a ouvir barulho de fogos, e logo de tiros.

Caio: caralho o morro tá sendo invadido! - parou de beijar a Gabrielly na hora.

Sophia: agora vocês param de se pegar né - Gabrielly mandou dedo e Caio pegou o radinho preocupado.

Caio: vem, vou levar vocês duas pra um lugar seguro - segurou nosso braço mas eu soltei.

Sophia: que levar a gente pro lugar seguro o que cara, vai lá ajudar os cara na invasão, eu e Gabrielly nos viramos aqui.

Gabrielly: não é como se fosse a primeira vez que tem invasão aqui - olhou pra ele - eu e Sophia sabemos nos virar, os meninos precisam mais de você do que nós.

Caio: tem certeza? - perguntou preocupado e eu e a Gaby assentimos - beleza então, sabe usar? - me deu uma glock e eu assenti - pera aí como você sabe usar isso? - me olhou sem enteder.

Gabrielly: vai logo Caio, os meninos podem tá precisando de você.

Caio: ok, passem pelas vielas que é mais seguro, se alguém que não é daqui aparacer você mete tiro - assenti, ele deu um selinho na Gabrielly e saiu correndo.

Fomos correndo até a viela.

Gabrielly: pra onde a gente vai? Tá bem longe da sua casa e da minha piorou.

Sophia: a gente arruma um lugar pra se esconder, vamos - fomos atravessando, no caminho encontrei dois vapores do outro morro, meti tiro sem dó, achamos um barraco velho e nós escondemos lá até a invasão acabar.

Gabrielly: caralho essa foi por pouco - passou a mão no rosto - como você sabe usar isso?

Sophia: não é o caso agora, caralho tô com o pressentimento ruim - passei a mão no peito.

Gabrielly: vai ficar tudo bem, tem que ficar.

Sophia: qual morro será que tá invadindo?

Gabrielly: não faço a mínima ideia.

[...]

Os tiros tinham cessado, mandei várias mensagens pro Lima mas nada dele responder, como os tiros tinham parado eu e Gabrielly resolvemos sair do barraco.

Gabrielly: fica atenta, os tiros pararam mas pode ter algum vapor do outro morro perdido por aí - concordei com a cabeça e fomos saindo.

Saímos da viela e vi que perto de uma casa tinha várias pessoas em volta e um corpo no chão, e em volta uma poça de sangue. Na hora meu coração acelerou, não sabia quem era mais uma sentimento ruim se instalou no meu corpo.

Me aproximei pra ver quem era, e assim que me aproximei vi que era o Lima, larguei a arma e fui correndo até ele.

Sophia: Lima?! Lima?! Caralho fala comigo - balancei ele vendo que ele tava todo ensanguentado e tinha um buraco enorme de tiro no peito dele.

•••

Próximo capítulo já está feito, quanto mais votos tiverem nesse, mais rápido eu solto o próximo!