* CONCLUÍDO*
Duologia Enrolados em um acordo
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Quais eram as chances de uma mentira se torna realidade? Bem, para nossa secretária de 23 anos era quase impossível tal realidade. Dedicada, gentil e dona de um sorriso amoroso. Stella Amazzo, é s...
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A cor fugiu do rosto de Stella.
Preocupado com sua situação Augusto ficou de pé atrás dela, suas mãos foram para seus braços. Em desconforto, Stella mudou o peso do seu corpo de um pé para o outro. Com seu nervosismo puxou o lóbulo da sua orelha.
— Não vai me dá um abraço criança? — abriu os braços esperando ainda parada na porta.
Henry tocou com a ponta dos dedos em seu corte quase cicatrizado no nariz. Seu olhar cheio de ódio percorreu o rosto de Augusto.
— Com certeza mamãe — Stella caminhou devagar, sem animação até a mãe.
— E quem é esse bonitão?
— Mãe, quero apresentar Augusto o meu namorado — Agora a mentira já saia com facilidade.
— É um prazer conhecer a senhora.
— Vamos poupar toda essa formalidade, agora você é da família rapaz — Ravenna abraçou o genro com felicidade.
— Amor — Donatella foi para os braços de Henry.
— Eu vou pegar o resto das sacolas — Henry fechou o punho, e saiu com um semblante irritado.
— Eu posso ajudar — Augusto se ofereceu, então saiu em direção para fora.
Pegando algumas sacolas do porta-malas Henry parecia estar nervoso.
— Fique longe dela — a ameça chegou aos ouvidos do noivo fazendo com que ele virasse para encarar o homem alto e de corpo atlético de braços cruzados.
— Não achei mesmo que você fosse namorado da monstrinha — seus lábios se curvou em um sorriso cínico, se encostou suas costas no carro e cruzou os braços.
Augusto deu um passo a frente com os seus punhos fechados, lábios cerrado contendo qualquer dos seus impulsos explosivos.
— Não sei como alguém pode amar você, até porque o único monstro que tem aqui é o que vejo na minha frente. Talvez seja essa mascara de bom moço que usa, mas isso pode acabar quando eu decidir abrir minha boca — esfregou seu queixo e olhou para casa como se pensasse em voltar lá e tirar a mascara de Henry.
— O que você quer? — Henry relaxou deixando seu braços caírem.
— Se chamar a minha namorada de monstrinha ou ofender de qualquer maneira, vou dar um jeito para que até seu CPF suma desse mundo. Entendeu ou quer que eu cumpra minhas palavras?
— Então é isso? Veio me atormentar? Não tenho medo das suas ameaças, sou filho do prefeito dessa cidade e tenho amigos importantes — Henry voltou com seu sorriso falso.
— Eu não tenho amigos importantes, sabe porque? Porque eu sou mais poderoso do que pode imaginar. Então toque em um fio loiro daquela mulher e vai ver o que ser importante.
