cap 4

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Lauren

L- Então, como parou lá?

B- Minha mãe, ela sumiu e me deixou lá, disse que uma pessoa em específico iria atrás de mim

L- qual é o nome da sua mãe?

B- o mesmo que o meu, Beatriz.

Nessa hora meu coração se acelerou e eu a olhei nos olhos, eles eram familiares e as lembranças com aquela garota vieram a tona, desde a primeira lembrança da Gaúcha na escola até o último momento, fiquei a encarando sem saber o que responder, eu não tinha ideia do que responder pra ser sincera.

Motorista- Então senhora, aonde vamos?

B- podemos comer algo? Senhora?

L-  Oi? - sou tirada daquele choque - claro, o quer comer Beatriz?

B- Ah, um lanche...

L- McDonald's?

B- isso - diz dando um sorriso exatamente parecido com de sua mãe - eu gosto.

O motorista já tinha entendido o sinal e deu partida a lanchonete mais próxima,  eu não conseguia tirar os olhos daquela menina, como eu não reparei nela antes?

B- Então Sr., quais vão ser as regras?

L- primeiro, não me chame de Senhora, não na rua - digo olhando o tempo fechando - Na rua me chame de Lauren ou tia, tanto faz.

B- Mamãe falou de uma garota chamad....

L- Olha Bea, não quero ser rude logo no primeiro dia mas, eu não tô afim de saber de sua mãe, okay?

B- Sim senhora, desculpa - diz afundando no banco

L- você não é brat, porque age como uma?

B- Não gosto de ser tratada como uma puta, sei que não sou uma!

L- tá certo, não irei te tratar como uma, mas sabe que você vai ter que me agradar, as vezes - digo essa frase quase num suspiro.

B- Eu sei, não tô reclamando disso, só não gosto de ser tratada como uma criança!

L- E não vai, para de drama menina! Chegamos? Chegamos - digo feliz por sair desse clima péssimo - quer comer aqui ou em casa?

B- aqui!

Reviro os olhos, não gostava de sair, pedimos os lanches inclusive o motorista, pagamos a conta e fomos ao segundo andar do local, vazio pra nossa sorte e azar pra quem não poderá subir, não parava de a encarar enquanto comia, não acredito que a pestinha tinha uma filha e a abandonou assim, meu estômago estava embrulhado desde quando escutei o nome "Beatriz".

L- Olha, pra sua segurança, seu nome agora vai ser...  Max!

B- Eu gosto do meu nome!

L- Eu não, sou eu que vou pagar seus cursos e sua vida então custa me agradar aceitando seu novo nome? MAX!

B- tá certo... já acabei, podemos ir?

L- claro.

O motorista tinha ido comer no carro, não era muito social, lembrei da minha primeira vez que já teve algo sexual, não queria isso com a menina, não nesse momento.

O caminho pra casa foi silencioso, ela com seus fones e eu com os olhos vidrados nela, isso ia me deixar louca!

Chegamos em casa e eu a levei até o quarto e não a deixei falar nada, deixei ela lá dentro e fui até o meu quarto, precisava esfriar a cabeça de qualquer maneira!

Não sei o que se passa na cabeça daquela gaúcha para reproduzir e abandonar a menina num lugar como aquele, se ela ainda estiver viva sei que virá atrás de Max, e se ela souber que está comigo vai se tornar tudo um enorme caos

Minha BratOnde histórias criam vida. Descubra agora