Capítulo 46

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Erguida no colo, Estela sorriu, enquanto Vengeance a levava para a cama. Fizera com ele o que quisera e estava pronta para deixá-lo corresponder. O sexo que já tivera com ele só a fazia desejar mais. Com Vengeance o ato era forte, intenso, e lhe proporcionava um prazer quase brutal.

- Os guardas acharam que eu estava te machucando. - ele reclamou.

- Agora eles sabem que estamos juntos.

Ele apenas grunhiu e a deitou na cama. Vengeance ficou um momento admirando-a, deslizando os olhos por seu corpo como uma carícia.

- Sua pele é linda.

- Obrigada.

Ele ajoelhou na cama.

- Seu corpo todo é lindo. - a voz dele era rascante e provocava seus ouvidos. Vengeance segurou suas coxas e as separou. - E seu gosto... ah, como é bom.

Estela tremeu de antecipação ao vê-lo abaixar a cabeça em direção ao seu púbis.Ele abriu mais suas coxas e passou o nariz pelas partes internas, depositando beijos na pele fina. Ergueu o olhar e prendeu o dela, fazendo seu coração acelerar com a intensidade que viu em seus olhos. Ele inclinou o rosto e deu um beijo no púbis, continuando a fazê-lo enquanto descia para sua parte mais sensível.

Ela gemeu, ansiando pelas carícias dele.

- Com pressa, Estela?

- Unhum...

- Você quer muito?

- Quero...

Ele lambeu da entrada de sua vagina até o clitóris inchado. Ela deu um gemido longo.

- Assim?

- Assim, Ven...

- Ou assim?

O corpo de Estela arqueou quando, como uma punhalada, ele a penetrou com a língua.

- Ven!

- Quer assim? - enfiou novamente a língua.

- De todos os jeitos, Ven, de todos os jeitos!

Então, ele a obedeceu. A língua de Vengeance desceu pela sua carne úmida sem gentileza. Ele batia a língua na pele quente ajudando a espalhar o líquido que abundava. Estela arfou quando ele chupou por todo o caminho entre seu clitóris e o ânus, parando no orifício para pressionar ali com a língua. Ela gritou, ainda surpresa com a forma como ele a devorava.

- Ah, Ven... - gemeu, segurando a cabeça dele, tentando prendê-la naquele pedaço do seu corpo.

Mas Vengeance não podia ser contido. Ele demonstrava estar se deleitando com as carícias que fazia, lambendo, chupando, lambendo com mais força; sua língua vibrava e vibrava pela carne trêmula.

Estela arqueou o corpo sentindo o clímax se aproximar, mas ele a segurou pelos quadris, prendendo-a à cama. Entretanto, o desejo de esfregar sua carne contra ele era forte demais e ela choramingou, sentindo-se sendo carregada pela força do prazer.

Vengeance soltou um quadril e a penetrou com um dedo, curvando-o dentro dela, como se procurasse uma área que lhe desse mais prazer ao mesmo tempo que sugava seu clitóris. Estela arregalou os olhos quando sentiu uma bola de fogo explodir entre suas pernas. Ouviu seu próprio grito, admirando-se da agonia que parecia sentir. Seus quadris corcovearam com violência e Ven a soltou, permitindo que seu corpo liberasse a onda quente que a arrebatou.

Seu coração batia acelerado, a respiração arfante e sua vagina se contraía gostosamente.

Deu um gritinho quando ele apenas a virou na cama e, segurando-a pelos quadris, ergueu-a.

- Vou te montar agora, minha estrela.

Seu corpo ainda estremecia de prazer e ela estava tão cansada que pensou que não aguentaria. Ven abriu suas nádegas com as mãos e ela sentiu a cabeça no pênis pressionar sua vagina, mas ele parou logo em seguida.

- Droga! - ele rosnou e se afastou dela.

Estela olhou para trás, surpresa, e o viu saltar até a porta, abrindo-a com tanta força que bateu na parede.

- Vengeance?

Ouviu ele rosnar e se sentou na cama, preocupada. Ele voltou correndo para o quarto e ela viu a cartela de preservativos em sua mão. Ergueu as sobrancelhas.

- Você vai usar?

- Tenho que usar. É um protocolo da ONE.

- Mas antes... você não...

Ele a olhou aparentemente embaraçado. Olhou para a cartela e para ela de novo.

- Fui descuidado.

Ele se aproximou da cama.

- Tem problema?

- Não, é que... Não há perigo de eu engravidar, não é?

Ele mostrou o mesmo embaraço e evitou os olhos dela.

- É só um protocolo.

- Eu estou limpa, Ven... Não faço sexo desde que me divorciei.

Vengeance parecia uma criança com a cartela de preservativos nas mãos, como se estivesse fazendo algo errado.

- Eu prometi.

Estela fez uma pequena exclamação de entendimento. Um pouco constrangida estendeu a mão para ele.

- Venha aqui...

Vengeange foi até à cama e sentou-se. Mostrou a cartela para ela.

- Sei como usar, mas nunca usei.

Estela sentiu o coração derreter. Aquele homem imenso e que a fizera dobrar-se de prazer parecia uma criança envergonhada.

- Eu coloco para você.

Antes de pegar a camisinha, Estela o observou. O corpo de Vengeance parecia uma obra de arte, modelado para ser admirado. O pênis comprido e grosso não amolecera, continuando cheio e ereto como estivera momentos atrás. Segurou-o delicadamente e, se abaixando, deu um beijo na ponta; ele rosnou baixinho e tentou abraçá-la. Estela estendeu a mão e pegou a cartela; destacou um e lançou o restante no chão.

Rasgou a embalagem de plástico com os dentes e tirou a camisinha; sorriu diante do aroma de morango. Os Novas espécies tinham humor. Ela segurou a ponta do objeto e encaixou no pênis. Deslizou o tecido de borracha por todo o comprimento do membro e ele gemeu. Quando terminou, acariciou seus testículos e, olhando para ele, sorriu.

Estela notou o momento que o olhar dele mudou; foi como se uma sombra os tivesse encoberto. Ele rosnou baixinho e suas presas apareceram, enquanto seu peito amplo subia e descia com uma respiração profunda. Vengeance segurou seu rosto com ambas as mãos e a beijou. Sentindo o seu próprio gosto na língua dele, Estela gemeu, o desejo deixando-a mais molhada do que antes. Vengeance a soltou e ficou de pé. Olhou-a como um predador e ela sentiu seu ventre estremecer quando ele ordenou.

- De quatro. Agora.

Vengeance: Uma história Novas Espécies 1Where stories live. Discover now