Chorar em público deveria ser crime, principalmente quando você não conhece ninguém, e não faz ideia do que estão dizendo sobre você.
Há 15 dias, eu sair com o Shikamaru escondido, ele queria me mostrar um lugar. Lembro detalhamento das luzes e dos fogos serem soltos enquanto estávamos em cima do morro.
Nunca pensei que estaria em cima de uma pedra enorme no formato do rosto de uma pessoa.
E bizarro, mas uma experiência incrivel.
Era aniversário da cidade, e estão comemorando, como eu não poderia ir, normalmente eu sentia vontade de ir, e quando eu finalmente quis, não podia.
Meu irmão ainda estava solto na época.
Flashback
— Konoha fica tão pequeno, olhando desse lado.
— Você tem razão.
Olhei para o rapaz ao meu lado, e sorri. Eu tenho muita sorte de ter alguém como ele, que está ao meu lado, que sabe de praticamente tudo sobre a minha vida, e ainda está aqui, cuidando de mim.
— O que foi?
— Você é lindo! Eu amo como seus olhos são preguiçosos.
Shikamaru sorriu de maneira tímida.
— Obrigado.
Agradeceu.
— Seu nariz é bonito também — faço o percurso com a mão, como se estivesse o moldando — seu rosto é macio, cadê a sua barba feroz? — Sua risada me fez rir —, sua boca é incrivelmente atraente — passo minha mão por ela, meus olhos vão em direção ao seu olhar, que brilhava e me analisava com muito cuidado e admiração — sua testa não é grande, e você tem uma mine franjinha, é engraçado — seus olhos revira, me aproximo mais dele, acaricio sua orelha — posso morder?
Sua expressão de confusão me fez rir.
— Você bebeu quanto?
— Você é minha droga, me deixa sem raciocínio e lógica, mas eu realmente quero morder sua orelha.
Shikamaru se fingiu de ofendido.
— Eu sou uma droga? Uau! Eu te chamo para um lugar maneiro, e sou chamado de droga!
Sorrir e lhe dei um selinho.
— Viciante — deu outro selinho — e me deixa alucinada.
Shikamaru olhou para a minha boca, suas mãos pegam em meu rosto e me puxam para um beijo.
Separamos quando um grande estrondo se fez presente, olhei em direção, vendo as cores brilhando. E em seguida, vários fogos de artifícios silenciosos, o que aqueceu meu coração.
Sentir uma pancada na cabeça e perdi a consciência.
Fim do flashback
Quando acordei, estava no hospital, aparentemente, meu segurança conseguiu rastrear meu celular, e me achou antes de ser pega, eles foram presos em seguida.
Quando fui procurar saber o que aconteceu com o Shikamaru, no dia seguinte, encontrei com a mãe dele no caminho. Não a julgo pela reação que teve, era apenas uma mãe com muito medo de perder o único filho.
Mas ouvir isso dela me despedaçou, eu não fazia ideia do que tinha acontecido com ele,
Achei até que estivesse morto e estavam o preparando para ser enterrado.
Mas tudo o que aconteceu, foi um tiro de raspão, e um braço quase quebrado.
Sei que isso não é nada pouco, considerado que ele não deveria está envolvido.
Mas pela forma que a mãe dele me disse, eu nunca me sentir tão mal em está tão feliz com alguém.
Resumindo tudo: achei melhor me afastar, é questão de tempo, até meu irmão escapar de novo, e de na próxima, a gente seja morto.
Eu sempre soube que não seria fácil, o cara é meu vizinho, e colega de turma, mas é torturante o ver tentar se aproximar e se explicar de algo que não tem culpa.
Meu coração dói tanto, que dá vontade de arranca-lo e jogar fora.
.
— Você fica em silêncio, sempre que vem?
Levando a cabeça e sorrir de maneira triste.
— Eu reclamo com ela do quanto o filho dela é rude comigo.
Gaara sentou ao meu lado, e eu fiquei em silêncio, olhando para a sepultura.
— Acho justo. Eu sinto muito pelo o que aconteceu.
Sentir sua mão tocar meu ombro, Gaara pegou em minha cabeça e a puxou em direção ao seu ombro.
Apreciei esse contato, ainda em silêncio, olhando para o rosto da minha mãe, colado.
Como eu queria que ela estivesse aqui, nesse momento.
— Gaara, eu posso doar tudo?
Perguntei.
Não quero ter que viver com isso, ter que viver fugindo... E esperando que ele apareça com uma arma em minha cabeça.
— Claro, você pode fazer o que quiser, é seu!
Penso um pouco.
— Já que teve a sua herança roubada, fique com a minha metade, a outra metade, eu vou pensar o que vou fazer e a quem doar.
Gaara ficou em silêncio.
— Não precisa, eu trabalho, e...
Sua voz morreu.
— Mas não tem nada da mamãe... Você merece, pelo o tempo que ficou se dedicando a mim, mesmo que tenha sido, de uma maneira desagradável.
O silêncio foi a resposta, sentir a lágrima escorrer, enquanto olhava para a sepultura.
Obs 1: cenas quase reais no diálogo do Shikamaru e Temari
Obs 2: fogos de artifícios silenciosos me causam muito paz e nem faço ideia se é assim no Japão, e não achei nada muito concreto na internet, mas deixo aqui a minha homenagem.
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Querido vizinho
FanfictionTemari aprendeu a viver sozinha após perder a mãe e o pai viajar para longe. Só não contava que seu vizinho, que sempre esteve com ela, em silêncio, também estivesse sozinho. Até um dia, os dois perceberem que sempre tiveram um ao outro.