❣️83. VyV❣️

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Escrita com
Carolleite26 ♥️✨

Victoriano: Chega - falei entre dentes, soltei a mão da cintura da Victoria e me aproximei dela a pegando pelo braço e tirando de dentro da minha casa - tire essa mulher daqui, ela está terminantemente proibida de entrar aqui - falei com um dos nossos funcionários e a puxei para mim - não me procure outra vez e saiba que se algo acontecer a minha esposa ou aos meus filhos eu vou te caçar até no inferno e te fazer pagar - a soltei bruscamente e entrei em casa indo até Victoria - venha - fiz ela sentar no sofá e lhe entreguei a água que a Cande trouxe - tome essa água e respirei fundo, estou aqui com você - falei me ajoelhando em sua frente, sem me afastar dela.

Victoria: Estou bem, meu amor – acariciei o seu rosto e bebendo um pouco da água – como a conheceu Victoriano? Foi fazer visita em um hospício? – falei calma – não a quero perto de você, de nós, ouviu os absurdos que disse – bebi o restante da água – não vou... vou ter os nossos bebês, vou cuidar deles, vê-los crescer – sequei rapidamente as lágrimas em meu rosto.

Victoriano: Nada vai te acontecer, absolutamente nada - lhe abracei apertado - não absorva as coisas que essa louca falou, ela não passa disso, de uma louca - beijei os seus cabelos - ela trabalha ou trabalhava para o embaixador, não se preocupe, ela não vai se aproximar de nossa família, sim - me afastei um pouco e beijei os seus lábios - vai sim amor, vai ter os nossos bebês e juntos vamos cuidar deles... vamos subir? Podemos nos deitar juntinhos e ver tv ou conversar... ver as suas revistas, os desenhos, o que você quiser meu amor, é só falar - acariciava ela com amor

Victoria: Louca que está atrás do meu marido e dos meus filhos, garanhão – suspirei – eu vou, claro que vou cuidar dos meus filhos e do garanhão – sorri para mostrar que estava calma, mas no fundo queria estrangular a sem vergonha – temos que cansar as crianças, podemos ir caminhar um pouco com elas, depois podemos ver tv, falar sobre o quarto dos bebês, ai eu mostro os desenhos – acariciei seu rosto – eu quero te matar Victoriano, o problema é que sei que não tem culpa, que essa raiva que estou sentindo são dela e dos hormônios – dei um selinho.

Victoriano: Se bater em mim for aliviar os seus sintomas, pode ir em frente, eu não vou te impedir, só não quero que você sinta alguma coisa por causa dela, não dei abertura a ela para tal comportamento, tudo que tivemos foi estritamente profissional, não passou disso... não sei nem como ela me encontrou aqui, mas te garanto que essa foi a primeira e a última vez que ela entrou aqui - falei calmamente - vá em frente, deixe essa raiva sair.

Victoria: Bobo, não vou bater em você – o beijei – as palavras dela mexeram comigo, não vou mentir – fazia carinho em meu ventre – conheço o meu marido, somente daria em cima de outra mulher se estivéssemos divorciados, isso não vai acontecer, não importa como ela te encontrou apenas fique longe, tenho medo do que ela pode fazer, não quero que se machuque – segurei pela sua camisa e o enchi de beijos – prefiro extravasar a raiva dessa forma.

Victoriano: Você me mandou ir embora, queria se divorciar, me deixou livre, isso tudo na sua cabeça... porque eu já te disse e não me canso de repetir Victoria, mesmo que me deixe eu não irei me relacionar com mais ninguém, você foi, é e sempre será o único amor da minha vida - ofeguei após o beijo - eu te amo e não se preocupe, nós vamos ficar bem, agora para extravasar essa raiva vamos para o nosso quarto? A Cande e a babá podem cansar os nossos pimentinhas... quero a minha mulher fogosinha.

Victoria: Vamos amor, vamos – o beijei mais uma vez.

Peguei ela em meus braços deixando tudo no sofá e fomos para o nosso quarto, onde nos amamos intensamente, porém com todo cuidado para não machucar os meus amores.

Um mês depois...

Apesar de toda correria um mês foi mais do que suficiente para organizar una pequena cerimônia para renovarmos os nossos votos matrimoniais. A fazenda era pura alegria, música, crianças, nossos convidados, nossos filhos e genro. Todos sendo testemunhas do amor que eu e o Victor compartilhávamos por todos aqueles anos. Não parava de sorrir esbanjando o quão feliz eu estava por termos chegado a esse ponto de nossas vidas. Apesar da barriguinha um pouco avantajada nada foi empecilho naquele dia. Queria sim consentir o meu marido em tudo, era um dia muito especial para nós dois. Uma semana antes havia repetido a ultrassom e para nossa surpresa conseguimos ver o sexo dos nossos bebês, um casal... esperávamos um príncipe e uma princesa, assim como foi a Diana e o Noah. Estava tão radiante e tão grata a vida por ter me concedido tanto.

Há anos atrás não tinha a mínima noção de onde seria capaz de chegar ao lado do Victor, do quão poderoso o seu amor por mim era. Havia desistido tantas vezes do meu amor e mesmo assim ele segurou em minha mão e me sustentou, até que eu tive a força de vontade e o seu apoio para procurar ajuda profissional. Passamos por um luto quase interminável. Estávamos em meio ao deserto quando a vida nos presenteou com dois filhos lindos e agora mais dois filhos. Agradecer nunca seria suficiente. Amar tão pouco, porque quanto mais eu demonstrava, mas eu sentia a necessidade de fazer e hoje eu entendia a capacidade que eu tenho para vencer todos os obstáculos que surgem em minha vida.

Um pouco antes da cerimônia começar havia entregado nas mãos do Atilio o projeto concluído e em minha frente ele presenteou a minha linda princesa, sua esposa. Naquele momento senti o meu coração se encher ainda mais de felicidade e tive a plena convicção de que ela era bem amada e cuidada, apesar de ser quem era o seu marido. Isso não significava que as nossas briguinhas acabariam, risos. A graça de tudo era o nosso humor, a intimidade de anos que nós tínhamos, o respeito apesar de tudo. Finalmente havia permitido que aquele safado fosse parte daquela família.

Olhei bem devagar para pista de dança, avaliando os casais que dançavam juntinhos aquela linda música romântica que havia selecionado. Próximo a nós estavam a Cris e o safado do Atilio e do outro lado a nossa Diana, com o seu amor, sorri. Nossa princesinha havia superado aquele terrível trauma de seu passado, se permitindo viver a vida, ser amada e feliz. Ela definitivamente era uma Santos, de corpo e alma. A nossa guerreira venceu a vida e era muito amada por todos da família. Meses atrás o Victor me presenteou com a sua adoção, sua mãe havia concordado com isso e passado sua guarda para nós dois. As duas mantinham contato, ela agora morava em nossa fazenda e trabalhava conosco, ajudando em nossa casa.

Deitei a cabeça no peito do meu amor e fechei os meus olhos permitindo que ele me conduzisse, não apenas naquela dança, mas por toda a vida que ainda nos restava.

Fim!

O Que Sinto? É Amor? - Victoria y Victoriano (Concluído)Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt