CAPÍTULO 13 - "Qual é a graça?"

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Abro a porta e me deparo com o Luca, sem camisa, mexendo no celular, não vou negar que o corpo dele é um pedaço de mal caminho, na verdade, ele todo é, mas não posso cair na armadilha dele

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Abro a porta e me deparo com o Luca, sem camisa, mexendo no celular, não vou negar que o corpo dele é um pedaço de mal caminho, na verdade, ele todo é, mas não posso cair na armadilha dele

- Vamos descer, Luca Rizzo

- Tá bom

Ele pega uma blusa e veste

- Não me chame de Luca Rizzo

- Como devo chamar a vossa majestade?

- Amor, vida, entre outros chamados

- Prefiro crápula

- Me chama só de Luca mesmo

- Ok, crápula

- Adorei o apelido

- Eu também

Luca pega a minha mão e descemos para a mesa

- Bom dia

- Bom dia, senhora Rizzo

- Não precisa me chamar assim, só Andrea

- Está bem, Andrea

- Bom dia, mãe

- Eu tenho reunião daqui quinze minutos, preciso ir

- Não, meu amor, nós vamos juntos, não tem problema se atrasar

- Filho!

- O que foi?

- A Sofia tem o trabalho dela, não atrapalhe

- Não vou atrapalhar, só vou acompanhar

- Você é muito crápula

Minha mãe e a Sofia começaram a rir

- Qual é a graça?

- A Sofia tem razão, meu filho

- Eu sou crápula?

As duas olham uma para a outra e respondem juntas

- Sim

- Sofia, eu juro que eduquei ele bem, mas Luca desviou a educação

- Eu percebi, Andrea. Onde está o meu carro, Luca Rizzo?

- A gente vai no meu carro, não se preocupe, toma café primeiro

- Eu não me alimento de manhã, no máximo é uma maçã

- Meu amor, você tem que se alimentar bem, vai ficar fraca

- Não estou com fome, Luca

- Come por favor, meu amor

- Eu não quero

- Se você não se alimentar, não vai na reunião

- Eu pego meu carro e vou do mesmo jeito

Dona do meu caos | 1° Livro Where stories live. Discover now