Diana Prince

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Diana pov:

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Diana pov:

Acabei de sair do trabalho, alguns funcionários me ofereceram carona porque meu carro não pegava, e aparentemente não tinha nenhum problema nele, aproveitei a oportunidade para ir caminhando até o meu apartamento, que não era muito longe.

Londres parecia ficar mais bonita a cada dia, especialmente quando os flocos de neve caíam levemente, pouco a pouco formavam um grande tapete branco que cobria o chão, o vento frio assoprava meus fios de cabelos e queimava minha pele da maneira mais delicada

as luzes do clima natalino pareciam piscar alegremente pelo tempo que fazia, ou por estarem sendo usadas e não em uma caixa de papelão coberta por poeiras, não importa onde elas estavam, agora elas estão brilhavam, todo mundo gosta de ver elas brilharem

observo uma mulher retirar uma caixa de papelão da lixeira que ficava na frente de uma loja de colchões, ela parece analisar a caixa antes de jogar a mesma no chão gelado

logo ela deita na caixa e tira um miserável pedaço de pano que servia de capa, meu coração parecia estar em sintonia com meus olhos, ambos doíam, eu diria até que meu coração estava chorando

o corpo dela mostrava todo o frio que fazia nessa cidade, ela se enrola pra esquentar, vira, senta... tudo isso em poucos segundos

mesmo nessa situação ela abre um sorriso sincero quando uma criança passa com a mãe a sua frente, a criança acena para a mesma que corresponde, mas a mãe da criança a puxa depressa pelo braço ignorando completamente a situação da mulher

a mãe da criança se afasta rapidamente sussurrando algo, suponho que seja é uma calúnia sobre a mulher, eu os observo até que eles desapareçam do meu campo de visão e volto minha atenção toda para a pobre mulher que estava abraçada às suas pernas

me aproximo dela com um sorriso pequeno no rosto

- Oi - sorri fraco ao parar do lado dela, espero uma resposta mais ela se mantém em silêncio - Posso me sentar aqui? - pergunto na esperança que ela olhe para mim, queria ver seu rosto, mas ela apenas afirma com a cabeça.

- Diana, meu nome é Diana - falo doce estendendo a mão para cumprimentar-la

- S/n - sua voz sai trêmula pelo frio, o toque de sua mão me causa uma onda de energia assim que ela encosta na minha

- S/n... - repito com admiração olhando em seus olhos da cor (c/o) ela tinha um universo dentro deles - Posso fazer uma pergunta indiscreta? - falo analisando seu rosto que me prendeu de uma maneira que não queria parar de olhar

- Uma mulher estranha quer me fazer uma pergunta indiscreta - ri sem humor - Claro, por quê não? - seus olhos se mantém conectados nos meus

- Por que você está aqui? - pergunto e ela olha incrédula - Digo, tá frio aqui fora e pelo que vi você vai dormir nesse chão gelado, sem nada para te aquecer - observo suas roupas que eram finas, desço meu olhar para as pernas dela e vejo que estava de bermuda, oh céus, como pode um ser humano passar por isso

- Isso é consequência das minhas atitudes, Diana - meu nome saia tão diferente...

-Mas, você se arrepende? - pergunto ansiosa pela resposta

- Está tentando me converter para alguma religião ou algo do tipo? - sua boca fica em uma linha fina

- Não, de jeito nenhum. - falo ríspida - Nem tenho jeito de ser essas pessoas - falo e ela me olha com a sobrancelha erguida - ou tenho? - pergunto e ela afirma rindo

- Tem - ela está rindo da minha cara

- Ah, qual é - dou um tapinha em seu ombro - Não tenho não - falo e ela ri mais alto

- Olha para você, Diana - agora ela estava séria - Você toda cheia da balaca, sentada no papelão com uma mendiga, e perguntando se eu me arrependo das minhas atitudes - ela tem razão, abro um sorriso

- Você tem razão - falo rindo

- Sempre tenho - fala me olhando, e novamente estou perdida no universo que ela possuí em seus olhos

- Eu posso de ajudar - pego em sua mão que estava numa pedra de gelo

- Não estou pedindo esmola - retira sua mão da minha a escondendo no bolso de sua bermuda

- Me desculpa, eu-eu não quis dizer isso - sinto um nó se formar em minha garganta - Só quis oferecer minha ajuda - falo baixo

- Por que você acha que preciso de ajuda? - seus olhos estavam ficando vermelho, o vento estava cada vez mais frio

- Não está óbvio? - pergunto sugestiva e ela se encolhe - Desculpa, eu só... - sou interrompida por ela que suspira antes de se alevantar

- Para de pedir desculpas - olhando ela de baixo percebo seu tamanho

- Então aceite minha ajuda - falo ao me alevantar, sua cabeça bate em meu queixo

- Por que é tão importante para você me ajudar? - ela ergue a cabeça para olhar em meus olhos

- Eu não sei... - falo olhando para a sua boca que era perfeitamente desenha

- Então... - ela faz uma pausa dramática e brinca com os próprios dedos

- Então? - pergunto novamente colocando minhas mãos no bolso da minha calça, uma de cada lado.

- Eu aceito sua ajuda, Diana - Ela me olho e agora parecia que o universo de seus olhos haviam explodido, e essa explosão deixou cada parte brilhando

- Obrigada - agradeço com um sorriso no rosto, e retiro meu casaco

- Não era eu que deveria agradecer? - pergunta me olhando colocar o casaco em volta dela e puxar seu corpo próximo ao meu, nego com a cabeça

- Acho que quando temos oportunidade  de agradecer algo, devemos falar - falo caminhando com ela de lado

- Bom, então eu agradeço pelo papelão, pela toalha velha que usava para me tampar, pelos restos de comidas,e principalmente...- ela faz uma pausa e se vira para me olhar e já estou com um sorriso no rosto - pelo tempo frio -
ela fala rindo e eu a olho incrédula, logo começo a rir também sua risada me causava esse efeito.



𝑰𝒎𝒂𝒈𝒊𝒏𝒆𝒔✨ (Pedidos Abertos)Onde histórias criam vida. Descubra agora