𝒪𝓁𝒽𝒶𝓇𝑒𝓈

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cadeado

maratona 6/8

tiramos a corrente que prendia ele e jogamos ele no chão, que gemeu alto de dor

cadeado: coloca fogo de novo — vitinho riu — tô falando sério

vitinho: ele não vai aguentar mais - falou revirando ele com o pé - tá todo fudido

cadeado: vamo acabar logo com isso, vai logo — ele jogou toda a gasolina nele e colocou fogo, como esse filho da puta consegue gritar tanto ainda?

contei até 10 e joguei água de novo, ele tava todo queimado, com o rosto quase desfigurado
depois de jogar mais água pra ele esfriar, peguei ele com o vitinho pelo braço, com um pano na mão e jogamos ele na cadeira de ferro, peguei a pistola da cintura e e destravei apontado pra ele

eu: vamo começar - sorrir largo pra ele- que me olhava quase morto e o vitinho riu atrás de mim

eu: o primeiro mandamento do comando? - coloquei a mão no gatinho - ele ficou calado - atirei na perna dele que gritou alto - gato comeu tua língua caralho?

cupim: não negar a pátria- concordei com a cabeça e atirei no braço dele, fazendo ele se debater todo gritando

eu: a segunda — apontei de novo depois dele parar de gritar

cupim: não caguetar — sorrir largo

eu: o suficiente, x9 do caralho— disparei na testa dele, fazendo seu olhos perder a vida é o sangue espirrar um pouco na minha camisa— trabalho feito, passa pro teu chefe — ele concordou e saímos dali, dois vapores entraram pra pegar o corpo

tirei minha camisa suja e joguei no banco de trás, olhei pro céu e não tava mais chovendo, esse clima vai ficar a semana toda, já tô vendo,
vitinho já ia pra casa dele e eu entrei no carro, fui morar lá na porra do outro lado, demora do caralho pra chegar, fiquei pensando e resolvi ir pra casa mesmo, cheguei depois de um tempo e coloquei a camisa de molho, entrando no banheiro pra tomar meu banho e escutando a chuva lá fora

sair e vesti do um short fino e liguei o ar, desliguei a luz e me joguei na cama

.

acordei pegando o celular pra ver as horas 19:15, morrendo de fome, desci pra comer alguma coisa, fiz um misto e peguei o refri na geladeira, jogando a garrafa no lixo, me sentei na cadeira e fui comendo, mexendo no celular

ligação 📞

eu: tá por onde seu puto?

china: na casa da tua mãe

eu: gosta de brincar de mais, seu filho da puta — ele riu do outro lado da linha

china: wl me deu a chave reserva ontem pra mim pegar a minha parada que tava ai, depois pega com ele, já devolvi

eu: jae

china: fiquei sabendo do caô que teve aí, guerra deixou pra tu cobrar?

eu: foi mermo, sofreu e depois morreu, era pra tu colar aqui, mais não vem não, fala pra caralho

china: não vou mermo, tô com a minha buceta quentinha aqui, fui— rir e desliguei a ligação

ligação off 📞

nada pra fazer, mandei um zap pra lorrane e nada dela responder, céu ficou limpo, só tava muito frio mesmo, fui tomar um banho e coloquei uma bermuda branca e uma camisa básica preta, coloquei as duas correntes que eu não tiro e o relógio de ouro, junto com o anel que eu uso no dedo indicador, joguei a sandália no pé e fui passar o mallbek, me olhei no espelho e depois sair, sou gostoso até todo básico pô, vou chegar lá no bar, beber pra passar o tempo