CAPÍTULO 11 - PARTE II

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Simone Soaraya continuaram conversando durante o jantar, falando sobre família, amigos, trabalho. Soraya contou alguns casos que aconteceu com ela durante a campanha. E Simone lhe contou como foi sua decisão de aderir a campanha do presidente Lula. Contou também da forma como foi hostilizada em seu estado, algo que Soraya enfrentou simplesmente por não apoiar a campanha do ex presidente, e lançar sua candidatura. Foram os dias mais difíceis para as duas, isso a tal ponto de andar com escolta, e ter pânico em estar sozinhas em qualquer lugar.

As Duas decidiram sentar próximo a janela, porém colocaram o pequeno sofá um pouco mais próximo da janela, queriam um clima agradável. Simone apagou as luzes do pequeno cômodo deixando apenas as luzes dos abajus acesa. Soraya por sua vez abriu parte da cortina. Havia uma vista linda de Brasília, a calmaria daquela cidade nem parecia com a barulhenta Brasília durante o dia. A Lua cheia iluminava os pontos, era a noite mais linda para os amantes, e ela ficaria ainda mais bonita.

Simone serviu ambas as taças, pra quem não era adepta ela havia gostado. E talvez ela arrepender-se na manhã seguinte.

- Você devia tirar os sapatos.

- Não, não se preocupe estou bem. - Respondeu Simone

- Relaxa vai, eles não devem ser tão confortáveis assim. Conforto pra mim é uma havaiana.

- Até parece que uma burguesa como você, é adepta à chinelos. - Resmungou.

- Eu não sou burguesa. Eu gosto do prático, chinelos de dedo. Gosto de dormir com camisa velha, e tenho amor por meus pijamas de bichinho. - Simone sorriu.

- Deve ser bem sexy ver você vestida assim.

- Me garanto melhor nua. - Simone a encarou, mas ela estava atenta a paisagem lá fora.

- Soraya.

Simone estava sentada na ponta do sofá, com a pernas cruzadas em uma postura invejável. Enquanto Soraya inquieta estava sentada sobre os joelhos. Olhando á vista, e olhando para a bela morena que estava ao seu lado, as luzes lá fora ainda não conseguem ser tão impactante quanto os olhos negros de Simone. Ela a encara de forma incisiva, não parecia crer que a mulher estava ali diante de seus olhos, sentiu um frio na barriga quando Simone a olhou, retribuindo o mesmo olhar.

- Puta que pariu, você é muito mais bonita quando está distraída. - Ela diz virando o último gole de sua taça.

- Não se apaixone por mim querida. - Simone desdenha, colocando a taça na mesinha ao lado.

- É tarde demais. - Soraya engatinhou sobre o sofá e ajeitou as pernas de Simone para que a mesma pudesse sentar confortavelmente, deixando sua saia um pouco mais acima do joelho. Colocou uma perna de cada lado. Simone agora se tornava sua presa. Soraya segurou as mãos de Simone e colocou em seu quadril.

- Você acha que eu não me apaixonaria tão fácil por você?

Beijou levemente o seu pescoço, onde deu algumas chupadinhas. Simone Inclinou sua cabeça para trás, deixando o pescoço livre para que a Loira explorasse ele com seus beijos e carícias.

- Olha você...toda envergonhada. tímida.- Simone apertou mais seu quadril, e a fez arrastar seu corpo para mais perto. Encarou os olhos da loira, como se tivesse imaginando o que aconteceria logo depois.

- Mas, eu não posso me apaixonar por você.

- Por que não? - Soraya beijou seu queixo e o cantinho da sua boca.

- Porque me apaixonar por você e não poder te ter, será o meu fim.

- Se apaixone por mim Simone. - Soraya disse quase em sussurro, ao tocar os lábios daquela mulher, pediu passagem com sua língua. Para sentir o gosto suave de sua boca e devorá-la como se fosse um doce.

PertencerWhere stories live. Discover now