Ei, hum. Novamente eu queria pedir desculpas pela demora. Eu juro que comecei a escrever isso assim que postei o último, mas eu tenho corrido tanto. Eu estive trabalhando e minhas aulas estão para voltar e eu ainda não consegui sair do meu antigo colégio, então, eu não prometo uma frequência. Mas eu sei que não falta muito para finalizar a fanfic. Eu farei o máximo para atualizar de uma forma melhor.
Eu não me lembro de quantas e quais músicas usei para escrever esse capítulo, mas a última (que está tocando agora, inclusive) foi Daddy - Coldplay.
Falo um pouco mais nas notas finais.
Boa leitura!
-----
Quando acordei com um barulho alto de algo caindo no chão, ainda era madrugada. Talvez não tão tarde, já que o céu estava um pouco mais claro e já não fazia tão frio, mas ainda era frio, e, se não estava tarde, então estava muito cedo.
— Desculpe, prince. Eu derrubei uma tinta. — A voz de Louis era grossa. Bastante embargada, e ele não se virou para mim, embora soubesse que tinha me despertado. — Droga. Meu quarto é uma bagunça agora. Essa mancha não vai sair.
"— Os lençóis estão uma bagunça agora! — Louis sussurrou divertido. — Acho que essa mancha não vai sair. Vamos só trocar isso."
Me levantei lentamente, zonzo, me sentando na cama. Puxei as cobertas e joguei desajeitadamente sobre meu corpo. Louis estava na outra ponta do quarto. A janela estava aberta.
Os cabelos estavam suados e completamente bagunçados, grudados em sua nuca. As costas arrepiadas e encolhidas, curvadas para dentro, como se respirar doesse. Ele se manteve em silêncio. Havia um pincel em sua mão e uma pote de tinta em outro. Uma tela à sua frente. Louis estava nu como quando fomos dormir. Completamente nu. As pernas estavam dobradas, ajoelhadas no chão. A cintura fina ia para frente e para trás conforme ele se inclinava para pintar e os braços delicados se moviam drasticamente, sujos de tinta por todo o canto, com todas as cores possíveis.
— O que você está fazendo? Que horas são? — Perguntei, receoso em levantar e ir até ele.
— 4:55, exatamente. Eu estou pintando. Você sabia que misturar todas as cores resulta em cinza?
Então olhei para o recipiente que ele segurava. Havia um pouco de roxo, amarelo, verde, azul, pelo vidro. Mas o pincel levava cinza. E a tela levava todas as cores em formatos que reconheci como bexigas, mas começava a ser completamente preenchida pelo cinza.
— O que está pintando? — Tentei de novo. Louis quase não se mexeu.
— Não sei. Acha que isso seria vendido um dia? Acho que talvez quando eu morrer.
— Por que quando você morrer?
— Algumas pessoas só são vistas depois que morrem.
— Tenho certeza que você será visto muito antes disso.
— Não vai me importar mais, de qualquer forma.
— Você não quer se deitar?
— Eu não tenho sono. Eu estava pensando… e se eu vender esse quadro? Vou fazer outros mil quadros e vender outros mil quadros? Se eu escrever um livro, vou fazer outras mil cópias e vender outras mil cópias? E se eu quiser fazer um filme? Gravar uma música? E se eu não quiser fazer nada?
— Acho que precisamos escolher algo.
— É, mas eu queria fazer tudo.
— Conhecendo você, não duvido que consiga.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Under Pressure || l.s.
Fanfiction"Pessoas como nós já nascemos condenadas. Lutar pelo amor é a única coisa para que vivemos. Quando você nasce sendo proibido de algo, é muito fácil se atrair por aquilo que não pode ter. Quando você já nasce doente e o amor é a cura, você sabe que d...