📍 ROCINHA, RJ
Maria Fernanda se muda para o Rio de Janeiro com sua família, após seu pai receber uma proposta para abrir uma nova igreja. No começo ela é contra essa idéia, mas mal sabe ela que quando chegar irá se autoconhecer e descobrir do que r...
Tô sentindo uma paz do caralho agora que nós se resolveu, papo de visão mermo, tava malzona já.
MAFÊ: Terminei. - sai do banheiro usando uma blusa minha. — Ficou parecendo um vestido. - ri se sentando no meu colo, passo meu braço pela cintura dela.
FERRAZ: Ficou linda em tu. - ela sorri me dando um selinho demorado.
MAFÊ: Tô tão feliz, sabia? Sei lá, ficar pertinho de você me faz tão bem - deita com a cabeça no meu ombro.
FERRAZ: Tu me traz uma paz inexplicável... - sinto ela passar o nariz no meu pescoço, fazendo todos os pelos do meu corpo se arrepiarem.
MAFÊ: O que você acha de assistirmos crepúsculo juntinhas? - levanta sua cabeça me olhando animada. — Diz que sim, diz que sim. - faz bico.
FERRAZ: Ainda, pô. - dou vários selinhos nela.
MAFÊ: Vou fazer pipoca, enquanto isso você coloca o filme. - fala se levantando. — Prefere doce ou salgada?
FERRAZ: Salgada.
MAFÊ: Tá bom. - fala saindo do quarto.
Pesquisei o nome do filme e apareceram cinco filmes.
Porra...
Como não sei qual é a ordem deixei na barra de pesquisa e fui fechar as janelas para ligar o ar.
Ninguém merece ficar no calor.
MAFÊ: Voltei... - ela entra no quarto segurando duas vasilhas, me levantei e peguei uma. — Fiz doce pra mim e salgada pra você.
FERRAZ: Já é.
MAFÊ: Vou pegar água tá? - concordo. — É a primeira opção. - ri saindo do quarto.
Coloquei o filme e alguns segundos depois ela voltou com uma garrafa de água e dois copos.
Ela se sentou na cama e foi engatinhando até o lado vazio.
MAFÊ: Débora... - encaro ela. — Aconteceu alguma coisa? - franzo a testa. — Tava saindo uma voz de homem naquele radinho seu, sabe? O homem tava muito bravo com você e te xingando muito... dizendo que você é irresponsável e devia tá fazendo suas coisas... - ela me encarava preocupada.
FERRAZ: Relaxa. - dou um sorriso acariciando o rostinho dela. — Se preocupa com esses bagulho não, tá suave...
MAFÊ: A gente pode assistir depois, vai fazer suas coisas...
FERRAZ: Maria, relaxa. - dou um selinho nela. — Vou fazer nada não é também não vai dar em nada, quero ficar aqui contigo... vamo ver o filme juntinha igual tu falou. Esquece essa porta, já é?
MAFÊ: Uhum. - puxo ela para o meu lado.
[...]
Durante o filme meu celular vibrou igual o caralho, peguei e li as mensagens rápidão.
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