capitulo treze.

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Gabriel POV.

- Você tá me provocando. - Soltei,extremamente excitado.

- Eu, bê? - Beijou meu pescoço, descendo a mão, mas recuando. -Não fazendo nada demais.

- Michelle... - Puxei seu cabelo e ela mordeu os lábios. - Depois tu não vai aguentar. - Puxei mais e ela revirou os olhos, mas me olhou de novo em seguida.

- O que tem fama de arroz e feijão é você, ? - Segurei o riso.

- É o que, garota? - Os dois saíram correndo pela  casa, enquanto ela gargalhava.

Ela sumiu pelo corredor e eu abri porta por porta, a encontrando no quarto.

Ela sorriu, me medindo e mordendo os lábios, enquanto fazia um vem cá com a mão, com uma carinha que fez meu corpo estremecer na hora.

Me aproximei e ela levantou, parando pertinho. A puxei pela nuca e a beijei gostoso, passando a mão pelo seu corpo.

Apertei sua bunda e ela gemeu na minha boca, enquanto minha bermuda já estava ficando ate apertada.

Seus beijos desceram pro meu pescoço, fazendo uma trilha até meu abdomen. Sua mão parou no elástico do meu short, ela deu um sorrisinho safado, abaixou e

Puta que pariu.

Era a segunda vez só nessa semana. Nosso subconsciente é foda. Estava tão suado quando estava no sonho, e olha que nem calor estava.

Passei a mão no rosto, suspirando e pegando meu celular e lembrando que estava stalkeando o Instagram dela antes de pegar no sono. Eu também dou motivo, né?

Passei as fotos ali, respirando fundo. A filha da puta era absurda de bonita, até careca, que vi que ela já foi uns anos atrás.

E pra piorar, se deu bem pra caralho com a Dhiovanna e dona Linda, que agora, toda vez que ia lá, perguntavam dela.

A notificação do Papato apitou e lembrei que tinha marcado estúdio, levantando e indo pro banho, que era a única saída pra situação que me encontrava.

Me arrumei e saí de casa, indo pro Recreio.

- Que isso filho, perdeu a hora? - Riu, me olhando.

- Foi mal, querido. - Fizemos um toque. - Apaguei quando cheguei do treino.

- Tranquilo, to pegando no teu pé só, tava ouvindo um som aqui que o Luccas mandou do album novo.

- Ih, qual?

- Uma que chama Eu não queria falar de amor. Não sou eu que to produzindo, mas ele mandou pra ter minha opinião mermo. Quer ouvir? Ta diferentão, meio pagodinho.

- Lógico pô. - Sentei no sofá e ele deu play, enquanto eu balançava a mão na perna no ritmo do pandeiro, que já me pegou.

Olha que coisa boa, já tô ficando livre, eu tenho tempo à toa. Eu sei que ultimamente o nosso tempo voa, parece até que a gente nunca se enjoa.
É tão gostoso o jeito que a gente soa, dentro do meu quarto, eu tô apaixonado.
Sem nada pra dizer, eu tô pensando alto e olha que você já pode descer desse salto, que eu desço do palco.
Então imagina você toda suada, sem usar nada pra cobrir essa tua pele preta, esse teu cheiro bom, nossa que cheiro bom.

Comecei a viajar na música e me recuso dizer pra onde em específico, tanto que nem percebi quando ela acabou.

- Gostou?

- Oi? - Despertei e ele me mediu, rindo.

- Você ta chapado? Ta esquisito. - Gargalhei.

- Não caralho, viajei aí na música. Achei braba ein? Diferente pra caralho dos outros sons dele.

- Eu me amarrei também. Não tenho as outras aqui, mas acompanhei ele gravando e estão tudo nessa pegada, só não sei quando lança. Mas vamos ao que interessa, meu trapper do Mengo? - Gargalhei.

- Bora. - Levantei, entrando no estúdio.

Meu foco sempre foi o futebol e nunca desviei dele, mas é zero surpresas meu amor por musica, principalmente rap.

Ficar fechado só nesse bolha de futebol não é pra mim.

Colo com os caras desde que me mudei pro RJ e um tempo atrás, numa brincadeira, Papato me desafio a gravar um som pro Papatracks, e ia negar nunca.

E posso falar? Jogar futebol era bem mais fácil. Mas tinha um tesão absurdo em me sentir desafiado.

Ficamos umas duas horas naquele grava e regrava, e depois sentei ali pra acompanhar cada passo que rolava pós ter a captação da voz.

- Aê, nem te falei, mas topa um show hoje?

- Bora pô, to de folga amanhã. De quem?

Assim que ele falou, dei um sorrisinho  pegando o celular.

incomum || gabigolWhere stories live. Discover now