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Elizabeth

Willian carregou me pelos corredores até uma porta estranha nunca vista por mim até o momento, ela era na tonalidade vermelha, ele adentrou o quarto comigo em seus braços, o quarto era escuro era iluminado apenas com pequenas velas espalhadas pelo mesmo, também era bonito tinha uma cama enorme no seu centro, lustres de cristais por todo o quarto.

___Por que trouxe me para cá? Tão longe do meu aposento-perguntei ainda confusa
Ele suspirou pondo me com cuidado na cama.
___É um quarto com um feitiço que abafa o som, quem estar do lado de fora não nos escuta. -falou calmo.
___E para que trouxe me para cá? -exigir saber
___Para não escutarem seus gritos -avançou rápido em mim, e por reflexo gritei altamente assustada pelo ocorrido.

Em um piscar de olhos o grande viking estava com suas mãos em mim, violentamente arrancando minhas vestes.
___Willian oque estás a fazer? Por favor não. -choraminguei sentindo suas mãos desfazendo o laço do busto.
___Shii, serei rápido. -ele continuou sua tarefa até que todos os laços foram desfeitos e sentir suas mãos puxando para baixo o vestido deixando me completamente nua e vermelha, por reflexo cobrir meus fartos seios com as mãos, em uma tentativa falha de esconder me dos seus olhos predadores ___Oh não sejas boba. -retirou a força minhas mãos que cobria meus seios a pondo por cima da minha cabeça as prendendo assim com uma mão, e continuou com a outra o percurso que estava fazendo, sua mão alisava avidamente minha barriga nua seus dedos passavam fazendo uma trilha como se estivesse deslizando, logo seus dedos deslizaram com mais pressão indo para minhas costas, fazendo um arrepio subi pela minha espinha e arquear totalmente o corpo no domínio de suas mãos, ele soltou a mão que estava prendendo meus braços a cima da cabeça e ia retirando nas para acariciar minhas coxas mas dessa vez eu não deixará precisava de algo para apoiar, e inconscientemente agarrei sua mão apertando com força, não percebi o que estava fazendo até ele solta uma risada rouca e desejosa.

___Calma bruxinha, já estou acabando. -ele então violentamente soltou as mãos do meu domínio e puxou me para ficar de bruços, tentei correr engatinhando mas logo sentir ser puxada pelo tornozelo, seus dedos escorregavam por minha perna subindo até sentir a palma de sua mão acaraciando a carne robusta da minha nádega esquerda e em seguida destilando um forte tapa na mesma fazendo me solta um grito esganiçado de surpresa e também de dor, sabia que aquele tapa deixaria marcas mais tarde, ele continuou subindo os dedos pela minhas costas mas eu me mexia aos montes não entendo as sensações que estavam aflorando me por baixo na minha intimidade, sentia me molhada e quente. ___Quietinha -pressionou me no lugar com as mãos enquanto eu choramingava por uma atenção que nem eu mesma conhecia, até que ele chegou em um ponto com os dedos e parou nele, e começou a fazer círculos com o indicador deixando me confusa mas não menos quente ___Viu? Já encontrei oque procurava -puxou me pelos cabelos para ficar de joelhos na cama e ainda por trás de mim falou no pé do meu ouvido provocando me arrepios, não conseguia falar nada, apenas soltar gemidos sofridos de meus lábios, ele então enrolou meus cabelos na mão em formato de rabo de cavalo e o puxou com agressividade para baixo para que meus olhos encontrassem o seu, quando lágrimas formaram no canto de meus olhos ameaçando caí, seus lábios se repuxaram em um sorriso perverso.

___Seu pai não está morto, muito pelo contrário está bem vivo, e deixou uma pista com você para que o encontrasse. -falou com semblante agora sério.
___Não pode ser verdade! -uma lágrima solitária caiu pelo meu rosto.
___Por que choras? Não está feliz para encontra lo novamente? -perguntou com falsa simpatia
___Não nesta situação. -meu coração batia forte temendo pelo pior, bruxas eram caçadas e usadas por vikings e mortas pelos feiticeiros sombrios em seus rituais profanos, até onde eu sei apenas uma sobreviveu no meio de todo esse caos e essa sou eu, as outras foram extintas ou se suicidaram, sou tratada um pouco melhor a parte por ser princesa e destinada do príncipe herdeiro, mas sou tratada pelo mesmo menos que uma escrava, não posso dizer o mesmo de meu pai se ele estiver vivo só espero que continue distante não quero imaginar oque os vikings fariam com mais um membro de minha família, não me levem a mal, bruxas são fortes carregam uma magia até mesmo incompreensível um bruxo antigo como meu pai deve ser ainda mais forte, a questão é que somos poucos contra um milhão de outros seres, isso significa que nunca tivemos realmente uma chance de nos provar capazes, por isso sempre acabamos em mãos errantes e sendo usadas desta forma.
___Pois eu acho que já é hora de fazer uma visitinha a seu papai, estou ansioso para conhecê-lo. -falou soltando me enquanto eu chorava deitando me ao colchão sem aguenta o peso de meu próprio corpo.
___Monstro, odeio te com minha vida. -falei entre dentes com raiva.
___Eu também te amo, minha pequena obsessão. -pegou me novamente sentando me em seu colo vestindo me as vestes devagar.
___Por favor Willian não machuque meu pai, nem deixem com que façam, eu não suportaria. -implorei em lágrimas.
___Sabe das regras. -olhou me friamente, logo roçando levemente os lábios nos meus, em seguida enfiou as mãos por baixo do meu cabelo fazendo pressão e lambeu com a ponta da língua meu pescoço e subiu até a clavícula indo de encontro a trilha de lágrimas que formou pelo meu rosto.
___Huum, até suas lágrimas são atraentemente gostosas -passou a língua em volta dos próprios lábios como se estivesse saboreando com um olhar psicótico.
___Willian -falei em um suspiro.

Destinada as chamasWhere stories live. Discover now