Akatsuki - A Realidade

" Pedidos incompreensíveis! "

A água desce rapidamente do chaveiro para que assim pudesse encontrar-se com o corpo já molhado de suor. Aos poucos sentia-se melhor, mas nada mudaria a ideia de ficar ali pela eternidade. No entanto, um pequeno tempo estava em seu alcance, e logo deveria voltar para o quarto. Deitaria em sua cama para lembrar e relembrar momentos de sua vida passada, ainda que nem tidas sejam verdade. Até que não terminasse, ficaria ali aproveitando e imaginando estar a lavar a alma. Uma pena não se levar embora a tristeza assim como todos os resquícios de sujeira. Tristezas as quais são criadas com base a cada lembrança criada por uma mente doente, chegando a vê-los como reais, oque não era bem verdade. Outros verdadeiros, mas em nada que pudesse dar muita importância a isso, não agora que estava tão longe deles.

Estou tão cansada...! As vezes tydo o que mais almejava, fora sumir, que toda essa dor fosse embora. Pelo menos desaparecesse por um bom tempo, mas ela permanecia sempre no mesmo lugar. Sim! Sumir agora era uma ótima idéia, principalmente que tanto sentia-se um nada. Um verdadeiro vegetal! Parece que nada caminhava com base aquilo que planejou para a sua vida. E isso não era nada legal, mas não disso poderia lhe jogar para baixo, certo? Negativo. A verdade iria muito mais além daquilo visto ou ouvido por todos ao seu redor.

Muito mais... Suspira tristemente. Havia terminado a passagem do sabonete por todo o corpo, logo se pois a enxagua-lo com precisão. Sentia-se um pouco melhor com relação a doença repentina, assim como Itachi dirá, uma ducha lhe faria bem. Maria desliga o chuveiro, tivera que ficar na pontinha dos pés não alçando como qualquer outra pessoa da casa chegaria alcançar. Isso é uma humilhação! Após desliga-lo abraça o próprio corpo, por um momento observará um certo ponto de uma pequena janela que havia no local. Voltando a realidade decidirá se aprontar para uma longa noite de sono, nem mesmo faria questão em tocar nas anotações feitas no caderno. Isso faria amanhã, ainda se tinha tempo. No entanto, após o término se encontrará em um labirinto sem fim ao chegar a conclusão que não trazera consigo uma toalha e as roupas que vestiria no momento.

" Como eu sou idiota! " Abaixa a cabeça a balançando de um lado para o outro. Em um sussuro xingara a si própria, para que no final sentia-se mal a tamanha revolta contra ela mesma. Acreditar em algo assim chegava a transparecer estar a crer em contos de fadas.

Afinal, onde estou com a cabeça? Ainad lembrava a busca por roupas no guarda-roupa, invés de trazer consigo deixará lá. A acastanhada se escora na parede, inspira o ar para os pulmões de olhos fechados. Tentará encontrar uma solução para o problema, por mais pequeno que fosse era bastante constrangedor. Pensará em ir até os seus aposentos em rápidez, mas logo descartará tal ideia chegar a conclusão que alguém poderia entrar e vê-la nua.

Com a ponta dos dedos segura a brusa que havia jogado no chão e molhado. Mas que droga! Se não estivessem em tal estado poderia aproveita-las, não estavam sujas. Mas assim, jamais se atreveria traja-las. E lá se foi a solução para o problema.

Volta a se encostar na parede, uma pequena oração faria pedindo a Deus que Amanda aparecesse ali para ajudá-la. Mas a loira se tinha uma coisa muito mais importante para se preocupar do que ajudar a irmã sem neurônio. Um sorriso surgiu de canto se vendo mais uma vez xingar a si própria.

Quem será? Os sentidos ficaram em alerta tão rapido que mal havia percebido já estar ao pé da porta. Tentará escutar um pouco melhor quando apenas poderia ouvir passos se aproximarem dalí. Maria não se atreveu fazer o menor barulho ainda que desejasse ajuda. Dependendo, é claro, quem era a pessoa do outro lado. Os passos tão vagos e leves transparece quase não tocar o chão, como se estivesse a flutuar até ali. Os batimentos cardíacos baterá a mil em medo e temor, poderia ouvi-los junto a respiração. Quem seria o indivíduo por trás da porta, lhe fazia pensar em inúmeras pessoas que conheceu na casa.