CAPÍTULO CINCO

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BEM VINDO AO BECO DIAGONAL

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BEM VINDO AO BECO DIAGONAL

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Harry não lembrava de quando dormirá tão pesado daquele jeito, muito menos em qual momento caiu em um sono profundo, sua mente estava lotada de informações e perguntas que dançavam em sua mente o deixando zonso. Ele acordou cedo na manhã seguinte. Embora soubesse que já era dia, continuou com os olhos bem fechados. Sentia o calor tocar seu rosto e pensava: "Foi um sonho", continuou a se recordar ainda meio sonolento. "Sonhei que um gigante chamado Rúbeo Hagrid veio me dizer que eu ia para uma escola de magia. Quando abrir os olhos estarei em casa no meu armário." De repente ouviu um ruído alto de batidas. "É a tia Petúnia batendo na porta", pensou Harry, desanimando. Mas, ainda assim, não abriu os olhos. Tinha sido um sonho tão bom.

Bum. Bum. Bum.

― Está bem ― resmungou Harry. ― Já estou levantando. ― Sentou-se e o pesado casaco de Hagrid escorregou de seu corpo, foi aí que decidira que era necessário ver a veracidade de seu sonho.

O casebre estava inundado de sol, a tempestade passara, o próprio Hagrid estava dormindo no sofá desmontado.
Harry ergueu-se de um pulo, sentia-se de verdade um alívio seguido por uma tormenta indomável de felicidade, um grande balão estava prestes a estourar em seu estômago, ele podia até dançar! Correu até a janela e abriu com um puxão, deixando cada raio de luz passar pelos seus poros claros, dando um sorriso frouxo. Foi quando por uma rajada de vento uma coruja entrou na sala, Harry não tinha repara sua presença mas se sentiu encantado ao ver o vôo majestoso da ave mesmo naquele casebre pequeno e nem um pouco encantador. Ela dera uma volta, e deixou cair o que parecia ser um jornal em cima de Hagrid, que por sua vez não acordou nem com o som das asas da ave.

Corujas! Claro, e então Harry finalmente lembrou-se da impressão de ter visto uma a porta de sua casa uns dias atrás, não estava vendo coisas, fazia sentido as cartas chegando em massa, nenhum humano faria entregas deste jeito. Quando o menino saiu de seus pensamentos notou que a cojura atacava o casaco do gigantes Hagrid.

― Não faça isso ― Harry tentou espantar a coruja, imaginando ser por causa de algum bichinho perdido ali. Porém o moreno teve de recuar quando ela o ameaçou com o bico e continuou a atacar ferozmente o casaco.

― Rúbeo! ― O mais novo chamou ajuda, os olhos fixos no animal. ― Tem uma coruja...

― Pague a ela ― Resmungou o barbudo, o rosto ainda virado para o estofado do sofá, sonolento de mais para abrir seus olhos.

― Quê? Com o que? ― O menino começou a procurar coisas ao redor e quase teve um surto, como assim as cojuras tem de ser pagas?

― Ela quer receber o pagamento pela entrega do jornal. Procure nos bolsos deve haver moedas. ― Explicou.

― Certo... ― Harry logo começou a revirar os bolsos, porém o casaco de Hagrid parecia ser feito só de bolsos - molhos de chaves, fichas de metal, rolinhos de barbante, balas de hortelã, saquinhos de chá... e, finalmente, Harry puxou um punhado de moedas estranhas.

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⏰ Last updated: Jan 16 ⏰

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Lumos e a pedra filosofal • 1991 | LIVRO 1Where stories live. Discover now