CAP. 3 - RETOMADA

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EU ESTAVA OUVINDO MÚSICA DENTRO DO CARRO ESPERANDO CHEGAR EM DENVER NOVAMENTE.
Retornaria para morar, após longos 2 anos.
Havia 2 anos que meu irmão havia "morrido", que Bruce havia morrido, Robin, Griffin e Billy...

2 Anos que Finney conseguiu escapar, e sinceramente este caso passou nos jornais de todos os lugares, e fiquei paralisada após a notícia.
Ainda não consigo acreditar que eles se foram, na verdade eu ainda sinto que Hopper está vivo de alguma forma.

Ocorreu um velório com os corpos dos garotos.
Não nos deixaram vê-los dentro do caixão, e isso me deixa angústiada.

QUEBRA DE TEMPO

Já estavamos chegando na nova casa, era em um quarteirão pouco movimentado, onde quase não tinha ninguém.

Paramos em frente a uma casa.
Tinha uma árvore sem folhas, um pequeno cercado em volta, alguns arbustos e seu número era "7741".

──Hayley! ── Falou minha mãe. ── Ajude a levar as coisas para dentro.

Apenas assenti com minha cabeça.

Ao adentrar a casa, percebo que a mesma tinha um cheiro horrível, não sabia descrever, talvez... Hm.. Sangue.

Havia uma escada, sala, cozinha, quartos e banheiros na parte de cima, uma casa normal.

Subi as escadas indo ao meu quarto, era espaçoso e tinha um banheiro, deixei minhas coisas lá e fui explorar a casa.

Eu estava com uma sensação ruim, mas apenas ignorei.

Andei por toda residência, mas algo me chamou atenção...
Era um porta, que estava trancada, como sou curiosa resolvi perguntar a minha mãe onde estava as chaves.

── Mãe! A senhora sabe onde fica a chave daquela porta?

── Não sei, mas deve estar junto com as outras chaves lá em cima, dentro de um pequeno baú. ── Ela diz ainda tirando as coisas dentro de algumas caixas.

Subo pra cima novamente, a procura do baú.
Realmente havia um pequeno baú em cima de uma das estantes.

Abrindo, continha diversas chaves, então pego a que eu mais achei estranha.

Desço correndo para tentar destrancar a porta, mas sou interrompida por um barulho.

Um Telefone tocando.

── MÃE ATENDE O TELEFONE! ── Gritei a ela.

── QUE TELEFONE HAYLEY? ── Ela gritou de volta.

── O QUE ESTÁ TOCANDO UÉ. ── Fui me aproximando dela.

── Primeiramente, não tem nenhum telefone tocando e segundamente, nem temos um telefone nessa casa Hayley. ── Ela me disse confusa.

── Deve ser coisa da minha cabeça! ── Falei me afastando dela.

Como assim? Eu podia jurar que estava ouvindo um telefone tocar!! Talvez seja só algo da minha cabeça.

Voltei em direção a porta para abri-la, coloquei a chave e girei, quando abri, me deparei com...

CONTINUA....

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Still survives | Bruce YamadaWhere stories live. Discover now