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Sorrindo Fábio vem em minha direção, e me puxa para um abraço desajeitado e inesperado

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Sorrindo Fábio vem em minha direção, e me puxa para um abraço desajeitado e inesperado.

__ Eii.. __ Retribuo o seu abraço. __ Não sabia que tinha voltado.

Ele se afasta ainda sorrindo.

__ Cheguei ontem a noite.

__ Que bom. E como está seu pai? __ pergunto.

__ Está bem. Ele se recuperou rápido, já está em casa e graças a Deus, fora de risco. __ sua alegria e satisfatória.

Meu peito se aperta. Ignoro.

__ Isso é ótimo, Fábio. Fico feliz por você.

Seus olhos atentos me  avalia de um jeito desconcertante.

__ Por que me parece, que você está triste?

Será que é tão óbvio assim?

Fazem duas semanas em que não converso ou vejo Henry.  Ignorei todas as suas mensagens e ligações, mesmo que a minha maior vontade seja responder todas elas.

Passei uma semana inteira chorando, sentindo medo de perdê-lo.
Céus. Ele se apaixonou e isso muda tudo. Desde que nós conhecemos e se tornamos amigos, e eu vi que aquilo era duradouro em minha vida, nos tornamos inseparáveis,  e o medo disso tudo acabar está me consumindo.

Não gosto de deixar ninguém entrar em minha vida, em meu coração, e quando deixo é na certeza que eles iram permanecer ali.

Ouvir Henry me dizendo que tem sentimentos por mim, foi aterrorizante, só consegui pensar o quanto isso não será duradouro.

Não em minha vida.

E se ele não querer ficar e ir embora, sumir e só voltar de vez enquanto? Ou pior... Se ele encontrar alguém que o ame, ainda mais do que eu, e me deixar de vez?

Ele irá me abandonar, e isso vai doer tanto.

Quando colocamos limites em nossos corações, não corremos riscos de perder ou ser abandonada por alguém que amamos. É por isso que nunca permitir deixar ninguém entrar... Até esse momento.

A Minha Certeza - Livro 04 'Os Fisher's'Onde histórias criam vida. Descubra agora