Capítulo 12

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Não poderia ter um gosto bom - era pano, pelo amor de Deus. Mas ninguém chegaria a tal conclusão olhando para o rosto de Potter. Potter cantarolou enquanto sua língua traçava o contorno do pênis de Draco, umedecendo o material antes de pressionar sua boca aberta na virilha de Draco, fazendo um som que uma pessoa faz ao comer um doce particularmente delicioso. Embora, na verdade, você devesse desembrulhar o doce primeiro, você não lambeu o maldito papel.

O toque da língua de Potter mal estava lá; Draco quase não podia senti-lo através das camadas de tecido. Ele deveria ter reclamado, e teria feito se não estivesse preocupado que Potter se sentisse insultado o suficiente para parar. E Potter parar não era uma opção. Pensando nessa terrível possibilidade, Draco envolveu sua mão ao redor da corda que ligava seu pulso ao pescoço de Potter, seus dedos avançando lentamente em direção ao nó pressionado contra a pele de Potter. Ele agarrou a corda com força, estremecendo com o desejo irresistível de puxá-la e fazer Potter chupar seu pau já.

Ele não se atreveu a fazê-lo, no entanto. Ele não se atreveu a se mover com medo de que Potter se assustasse com o menor movimento como um animal selvagem. Ele nem se atreveu a limpar a gosma pegajosa de Potter em sua mão esquerda. De qualquer forma, ele não sabia onde limpá-lo, exceto na camisa, o que era um pensamento desagradável.

Draco não podia fazer nada além de esperar e rezar para que ele não viesse apenas por causa de alguns não-toques enquanto Potter tomava seu tempo. Ele lambeu e acariciou enquanto desabotoava lentamente o botão da calça de Draco e deslizava para baixo o zíper, lambia a seda da cueca de Draco - vermelho escuro, o que era embaraçoso porque, oficialmente, Draco detestava vermelho - e brincava com o cabelo loiro escuro da virilha de Draco, pressionando seu rosto contra ele e - doce Merlin - respirando o cheiro de Draco. O primeiro toque dos dedos de Potter contra a pele nua do pênis de Draco o fez estremecer e dizer, "Porra!" bem alto - ele disse isso, ele certamente não choramingou.

As bochechas de Draco esquentaram quando Potter envolveu sua mão ao redor da base do pênis de Draco e o encarou como se fosse um milagre nunca antes visto ao invés de uma parte padrão da anatomia masculina.

— Eu pensei que seria menor, — Potter disse, sua voz áspera e seu olhar fixo no pênis de Draco. Ele não parecia desapontado.

— Isso é porque você é vaidoso e acha que o seu é o maior, — Draco não pôde deixar de dizer, embora tenha se arrependido imediatamente porque havia esquecido que era importante não insultar Potter agora.

Potter olhou para cima, seus lábios se contraindo e os olhos dançando, e Draco percebeu que Potter estava brincando com ele, e quando Draco realmente pensou sobre isso, descobriu que havia um elogio escondido naquela declaração. O que era incomum e fez Draco sorrir estupidamente enquanto uma sensação estranha se instalava agradavelmente em seu estômago. Felizmente, ele não foi forçado a refletir sobre a reação bizarra, porque Potter se inclinou e seus lábios tocaram a cabeça do pênis de Draco. Draco os observou se esticar ao redor antes de uma língua roçar a ponta sensível, enviando riachos de prazer pelo corpo de Draco. Desta vez ele não pôde negar seu gemido patético e agarrou sua camisa com a mão pegajosa para se impedir de entrelaçar os dedos no cabelo de Potter. Potter olhou para cima, seus lábios ainda envolvendo o pênis de Draco, os olhos sorrindo embora sua boca não pudesse, e ele girou sua língua novamente, provocando a fenda antes de chupar levemente. O pênis de Draco se contraiu, tão ansioso para empurrar mais fundo na boca de Potter quanto o próprio Draco, mas Potter recusou os dois, claramente com a intenção de atormentar Draco como o idiota cruel que ele era. Potter olhou para baixo e mostrou a língua, lambendo com firmeza e lambendo o líquido que se acumulava na ponta. A visão da língua e boca de Potter deslizando sobre a cabeça de seu pênis era tão enlouquecedora quanto a visão da corda enrolada no pescoço de Potter; eles estavam todos lá, como se fossem projetados para dar prazer a Draco, mas ele não podia usá-los. Mais do que qualquer coisa, ele queria puxar a corda e forçar Potter a abrir a boca e deixar Draco empurrar para dentro, mas ele sabia que não poderia fazer isso, não sem arriscar a perda completa da boca de Potter. A boca que beijava e a língua que lambia o pau de Draco molhado, que era bom e pareciaespetacular, mas não foi o suficiente. Ou talvez fosse, mas não deveria ser porque Draco estava determinado a não perdê-lo antes de empurrar pelo menos uma vez naquela boca quente. Ele sentiu como se estivesse parado à beira, tentando e não conseguindo pular, e ninguém estava disposto a empurrá-lo.

— Potter, — Draco sussurrou, ou pelo menos ele pensou que sim; a palavra não parecia ter saído de sua boca; ele nem sabia que sua voz podia ser tão baixa.

Potter olhou para cima e misericordiosamente colocou a cabeça do pênis de Draco em sua boca. Draco prendeu a respiração, por um segundo pego de surpresa por um pensamento estranho que queria convencê-lo de que a imagem de Potter - cabelos bagunçados e óculos, lábios finos ao redor do pênis de Draco, camisa quase pendurada em seus ombros e a pele de seu pescoço vermelho sob as cordas - foi a visão mais linda que ele já teve em sua vida. Naquele momento, Potter parecia positivamente atraente. O pensamento não era apenas estranho, mas totalmente insano, mas estava bem ali na mente de Draco, como se alguém o tivesse conjurado cruelmente e forçado na cabeça de Draco, porque certamente ele não poderia ter querido dizer isso. Meninas simplórias achavam Potter atraente, e elas eram estúpidas e erradas; isso era um fato empírico. Por que tal pensamento o assaltou; ameaçando transformá-lo em um dos fãs de Potter?

No momento seguinte, Draco parou de se preocupar se havia se tornado um fã de Harry Potter. Potter se afastou, sorriu, e então continuou a lamber a ponta do pênis de Draco como se fosse a única coisa que ele sabia fazer; como se tivessem todo o tempo do mundo; como se Draco não fosse um desastre trêmulo que precisava gozar. A mão de Draco se fechou em um punho, sua esquerda desejando agarrar o cabelo de Potter e empurrá-lo para frente e sua direita desesperada para puxar a corda e puxar o idiota para mais perto.

— Potter, — Draco rosnou, satisfeito ao descobrir que soava bastante intimidador.

Potter claramente não pensava assim, no entanto, porque ele olhou para Draco novamente com aquele mesmo sorriso enlouquecedoramente divertido antes de colocar a cabeça do pênis de Draco em sua boca, sem se mover, sem chupar, nem mesmo lamber, apenas segurando-o em sua boca e olhando para Draco como se esperasse por algo.

Bastardo do caralho.

— Por favor? — Draco perguntou baixinho, dizendo a si mesmo que não havia problema em dizer isso porque ninguém, exceto Potter, jamais saberia que ele havia implorado. O que era bobo, porque Potter deveria ser a primeira pessoa que Draco não queria que testemunhasse seu momento de fraqueza.

Potter girou sua língua um pouco e então se afastou.

Draco sentiu vontade de chorar. Talvez ele tenha chorado alto; ele tinha certeza de ter dito por favor mais algumas vezes sem sucesso. Potter vagarosamente arrastou seus lábios sobre a ponta, pressionando beijos - malditos beijos - sobre ela. A mão direita de Draco se contraiu, puxando a cabeça de Potter bruscamente para frente, sua boca flexível o suficiente para deixar o pênis de Draco deslizar para dentro. Draco congelou, apavorado que Potter fosse se afastar completamente; beijos e lambidas eram melhores do que nada, afinal, mas Potter não se afastou - ele gemeu. Porra gemeu antes de olhar para Draco novamente com aquele mesmo olhar de expectativa que fez Draco concluir antes que Potter queria que ele implorasse. Confuso e atônito, Draco puxou a corda novamente, com cuidado, caso estivesse errado, e Potter se aproximou de bom grado, deixando Draco arrastá-lo para frente.

Aparentemente, Draco pensou vagamente, ele não precisava que Potter chupasse seu pênis corretamente para fazê-lo gozar. Draco puxou a corda mais uma vez, seu pênis deslizando para dentro da boca de Potter facilmente, e a visão de Draco escureceu quando Potter fez um pequeno som de contentamento. Foi a percepção de que Potter estava bem ciente de que estava amarrado ao pulso de Draco e que estava esperando que Draco usasse aquele elo para entrar na boca de Potter que levou Draco ao limite. Seu corpo se contraiu, o prazer correndo por ele em ondas longas e trêmulas enquanto sua mão apertava a corda, prendendo Potter no lugar e fazendo-o ficar parado enquanto Draco enchia sua boca com seu gozo. Draco fechou os olhos, por alguns momentos maravilhosos sentindo como se estivesse voando em sua vassoura, voando em direção ao chão, sem se importar se cairia ou não.

Ele não precisava se importar; ele não cairia. Mãos o seguravam com força, quentes e fortes em suas coxas, e Draco tinha certeza de que Potter não o deixaria cair.

The Ties That Bind Us | Drarry Nơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ