× (Rhaenyra + OC masculino) ×
Quando você joga o jogo dos tronos, você vence ou você morre, os Targaryen sabem disso melhor que ninguém, principalmente quando a traição paira sobre a casa do dragão e as peças do tabuleiro de xadrez se movem para dec...
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Quatro luas depois
Quando Visneya abriu a porta do quarto em questão, a única expressão em seu rosto foi de nojo.
— Saia — Uma ordem clara, o homem na cama hesitou e a olhou assustada — Agora — o homem rapidamente levantou da cama e saiu da cama as pressas, pegando suas roupas no chão e passando pela Targaryen correndo ao mesmo tempo que se vestia.
— Deveria atrapalhar as tranzas do seu marido — o outro repreendeu e ela revirou os olhos, pegou a camisa que estava jogada em um canto e arremessou nele. — O que você quer Visenya?
— Preciso de alguém pra conversar, e quando fui falar com meu adorável marido e minha adorável esposa, bem… O som de coisas caindo me deu a resposta de que eu não devia ir lá — ela diz e ele faz careta, a princesa consorte se joga nos pés da cama deitada
— E você não poderia esperar? — ele perguntou
— Aquele cara já foi pra cama com o Otto — ela comentou e ele encarou a porta e fez cara de nojo
— Oh, obrigada por me salvar — ele diz e ela ri — O que você quer desabafar? — perguntou se sentando na cama e vestindo a camisa
— Estou me sentindo uma mocreia — ela diz e encara ele que arqueia a sobrancelha — Quando eu nasci, meu pai me deixou na Rua da Seda com meretrizes — ela notou o olhar chocado dele — Ele dava dinheiro suficiente para que me criassem bem… Quando meu tio ficou sabendo, ele mandou Sor Harrold me buscar e trazer-me pro Castelo. Ver meu pai nunca foi algo comum, ele vivia sendo exilado e eu cresci acostumada a isso. — respirou fundo — Agora eu vejo ele com a Baela e a Rhaena e sinto inveja.
— E você se sente uma mocreia por que sente inveja das suas irmãs mais novas que só tem oito anos de idade e recebem a atenção que você nunca recebeu de seu pai, estou certo? — ele perguntou e ela assentiu
— Eu só queria que ele tivesse sido pra mim um pai tão bom quanto é pra elas — Visenya diz e afunda a cabeça na cama olhando pro teto — Se ele não pode ser um pai tão bom, poderia ao menos me dizer quem é minha mãe.
— Ele nunca disse? — ele perguntou curioso
— Se tivesse me dito eu não teria feito aquela pergunta pra bruxa — ela diz e ele revira os olhos pela gentileza dela — Tudo o que ele me diz é que minha mãe era jovem demais e não me queria, nada além disso, sempre a conversa acaba quando eu insisto por mais. As únicas mães que eu conheci em toda minha vida são a tia Aemma e a tia Rhaenys... E agora eu só tenho uma delas.
[...]
— Chega Rhaenyra! — Rhaerys pede enquanto desvia de um objeto que ela jogou nele
— Te odeio — ela disse entredentes, ele estava do outro lado da mesa
