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Hollywood, 1995

O som da música soava por todos os quantos do salão, quatro garotos tocavam e cantavam no palco da Orpheum. Uma garota sorria observando a banda, sendo a única, na verdadeira, pois o local estava vazio, apenas havia os funcionários preparando o estabelecimento para o show da banda Susent Curver, para á próxima noite.

A música eletrizante fazia á adrenalina correr pelas veias dos adolescentes, Savannah sentia a energia e a conexão de seu irmão mais velho e de seus amigos com a música que tanto eles sonhavam em ser reconhecia pelas pessoas. Quando a música chegou ao final, os quarteto se abraçou, felizes e com seus corpos suados.

—Vocês foram ótimos–disse ela, quando os quatros se aproximaram.

—Principalmente eu, né Sav?–perguntou um dos meninos, passando o braço sobre o ombro dela.

—Sim,Reggie–sorriu e depositou um beijo nos lábios do guitarrista.

—Porfavor, não queremos ver vocês se beijando aí–reclama o loiro fazendo careta.

—Deixe eles,Alex–o garoto mais velho o abraçou sorrindo. Todos olharam incrédulos para ele—O quê? Eu estou muito feliz para brigar com Reggie, apenas por ele namorar a minha irmã.

—Isso é novo–comento o baterista, tirando risadas de todos.

—Eu tô morrendo de fome, e vocês?–a garota perguntou.

Todos levantaram a mão, menos o baterista, que estava de olho em uma garota de pele morena e cabelo cacheado que limpava a bancada de bebidas. Ele se despedi e anda em direção á ela, ajeitando sua roupa e formando um sorriso encantador nos lábios.

—Bom, já que o Bob não vai,
vamos?–Sav sorriu para os outros três garotos, que concordaram e pegaram suas coisas.

Os quatro saíram do Orpheum pelas portas do fundo, Savannah observava seu irmão animado, com um sorriso doce. Enquanto, Reggie e Alex entregava camisetas da banda para algumas pessoas, a Patterson puxou Luke pelo casaco para um canto mais reservado.

—Luke, eu sei que está bravo com a mamãe, mas preciso que me escute–pediu ela—Volta pra casa... eu... eu posso dar um jeito para que ela aceite sua banda, mas volte para casa porfavor.

—Não Sav, eu não vou voltar para
casa–ele balançou a cabeca—Nunca mais.

—Luke... porfavor–os olhos azuis de Savannah, ficaram marejados.

Ela pegou nas mãos do mais velho, olhando para as pulseiras de minçangas prestas com um pingente de guitarra no meio, que os dois fizeram quando tinham doze anos. A inquietação dentro de seu ser, queimando como fogo, correndo-a pedaço por pedaço, por causa de seu irmão mais velho.

—Eu não sou como você Sav–Luke afastou suas mãos—Eu não sou o filho perfeito como a mãe sempre desejou, essa pessoa é você, não eu.

Savannah assentiu, enxugando as lágrimas salgadas de seu rosto, com as palmas das mãos. Ela forçou um sorriso  convicente e escondeu suas mãos trêmulas nos bolsos de seu cardigan. Luke abriu a boca para dizer algo, mas logo fechou ao ouvir os meninos se aproximarem.

—Sav, está tudo bem?–pergunta Alex.

—Estou sim, Alex–mentiu sorrindo—Eu não vou ficar para comer com vocês, foi mal, preciso ir.

Reggie se aproximou e segurou a mãos de Savannah, levando até outro lado da rua, onde teriam privacidade. Ele ficou de frente á Patterson e segurou eu rosto, fazendo a garota sentir seu corpo todo aquecer e as bochechas ruborizarem.

—Você fica ainda mais bonita corada, sabia?–ele sorriu encantador.

—Reggie...–disse baixo, abaixando sua cabeça escondendo o rosto avermelhado de vergonha.

Eu te amo.

O Peters levantou o rosto de sua namorada delicadamente, fazendo ela olhar para ele com seus olhos azuis, que brilhavam sobre á má iluminação da rua.

—Eu te amo–sussurou ele—Tanto quanto seus olhos de safira, quanto seus cardigans, quanto o seu irritante perfeccionismo com tudo. Eu te amo Savannah.

Reginald Peters–a voz aveludada de Savannah sou como um sussurro, fazendo o garoto encolher o nome ao ouvir seu nome verdadeiro—Eu também o amo, tanto quanto seu jeito bobo e descontraído e quanto á suas ideias toscas.

Os dois trocaram olhares intensos e sorrisos doces,como uma dança, parecendo um sonho adolescente dos filmes e séries. Apesar de Savannah ser um ajo mais velha que Reggie, eles não deixavam nada impedir o amor que sentia um pelo outro. Eles aproximaram seus corpos e uniram seus lábios, em um beijo apaixonado e lento.

Eles se separaram com os rostos corados, os corações quentes e a borboletas agitadas em seus estômagos. A Patterson acariciou o rosto do garoto, com um sorriso sem mostrar os dentes em seu lábios de gloss de cereja.

—Está tarde, eu tenho que voltar para casa–disse ela.

Reggie assentiu beijando as costas das mãos de Savannah, ele retira sua jaqueta de couro preta e coloca sobre os ombros dela.

—Para protegê-la do frio–ele sorriu, olhando-a apaixonadamente.

—Obrigada. E porfavor parem de comer naquele carro enferrujado.

—Iremos–ele levantou a mão e colocou a outra no peito—Eu prometo.

Savannah riu e acenou, seguindo pela rua em direção a sua casa, com a lembrança de seu namorado, seu melhor amigo e seu irmão. Ela saberia que eles seriam famosos, sabiam que sempre estariam junto na vida e até mesmo após a morte. A Patterson abraçou á si mesma sentindo o couro da jaqueta de Reggie, com os ventos uivantes batendo em seu rosto fazendo seus cabelos castanhos voarem.

 A Patterson abraçou á si mesma sentindo o couro da jaqueta de Reggie, com os ventos uivantes batendo em seu rosto fazendo seus cabelos castanhos voarem

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˵ ✧ : primeiro capítulo!!!
espero que goste.

˵ ✧ : desculpe por qualquer
erro na escrita.

˵ ✧ : não seja um leitor
fantasma porfavor.

˵ ✧ : obrigado por sua
leitura ♡.

˵ ✧ : obrigado por sualeitura ♡

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Chegaste ao fim dos capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Dec 01, 2023 ⏰

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GUITAR SOLOS | Reggie Peters (2023)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora