Capítulo 2

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P.O.V Félix

         As aulas daquele dia tinham sido extremamente chatas, aulas de matemática avançada e literatura, e para finalizar ainda tive uma tempo de educação física. Aquele lugar era horrível, ou não, eu não sabia o que pensar sobre o mesmo. Eu estava tão distraído que não escutei o cara da lanchonete falando comigo.

- Você vai querer a batata maior? - Ele fala olhando para meus olhos, vendo que eu estava totalmente no mundo da lua.

- Sim por favor... - As aulas tinham acabado a mais ou menos uma hora e eu queria ir para algum lugar para comer, era bom né. Pelo menos assim eu conseguia conhecer um pouco a nova cidade e onde fica as melhores lanchonetes.

           Saio dali com meu hambúrguer duplo cheddar, e com meu refrigerante médio e minha batata frita grande. Sento na mesa e começo a comer, enquanto eu me alimentava reparo que as pessoas daquele lugar, sempre pareciam bem felizes e animadas. Elas sempre ajudavam umas às outras sem que pedisse, eu achava isso curioso e estranho, por que nos outros países o povo mal se olhava na cara.

- Félix? - escuto alguém me chamar e olho rapidamente para o caixa do estabelecimento.

- Tina? É você mesmo? - olho e abro um sorriso ao ver quem era, minha melhor amiga de anos estava ali na minha frente com sua carteira e óculos escuro na mão.

- Lógico que sou eu babaca, eu estou aqui para um trabalho e você? - Ela fala rindo e chegando perto de mim. - Um segundo já volto... - Ela fala e vai até o caixa pagar seu café expresso enquanto eu fico ali esperando ela voltar, para eu continuar a nossa conversa.

- Então... meu pai se mudou mais uma vez, e agora ele está trabalhando nessa cidadezinha aqui. - falo de forma resumida enquanto ela tomava um cole do seu café.

- É eu lembro de quando seu pai se casou com sua mãe... a gente ainda tava com 11 anos de idade. Ele saiu da coreia se mudou para a Califórnia, depois disso nunca mais te vi. - Ela falou olhando para mim com aquela cara de desgosto, por que ela era meio preconceituosa em relação de meu pai ter casado com uma americana.

- Para de fazer essa cara... - falo pegando uma batata e comendo com um sorriso no rosto. - nem é tão ruim assim... - Falo e olho para ela esperando uma das suas frases.

- Mas olha você... cara você tem traços asiáticos sim mais os traços americanos que você tem... - Ela fala e faz uma cara de como se fosse vomitar.

- Tá bom já chega desse draminha... mudando de assunto, veio fazer qual tipo de trabalho por aqui? - pergunto para ela e vejo que está com uma roupa bem elegante e deslumbrante.

- Dessa vez é um trabalho para a revista mas famosa daqui, eles querem que eu vista um vestido para umas fotos. Vou embora amanhã mesmo depois das fotos, esse lugar me dá nos nervos. - ela fala e eu só aceno com a cabeça, por que não sabia real o que fazer.

- Bom espero que dê tudo certo por lá... - Falo olhando para ela vendo ela levantar da mesa com seu copo na mão.

- Valeu amigo, bom a gente se esbarra por aí... beijinhos. - ela fala e sai andando e saindo pela porta do local.

         Eu termino meu lanche e resolvo ir embora... estava meio mal por que sabia que eu teria que voltar para a escola no dia seguinte, eu odiava estudar. Meu pai sempre me ensinou tudo em casa por que eu tinha que ir para uma escola? Não fazia sentido.
        Logo fui para fora do estabelecimento e fui andando pela rua, estava meio deserta pelo horário que era.

- Nossa já são 22:30 da noite! - Começo a andar mais rápido, e vejo que me perdi e não sabia onde eu estava.

           Olhei para os lados para ver se via alguém e logo na frente, avistei alguém e logo corri até essa pessoa para perguntar como voltava para minha casa. Chegando até o mesmo, vejo que é um senhor que parecia ter uns 85 anos, ele estava sentado no banco de uma praça enorme.

- Posso ajudar você em algo meu filho? -  ele fala e logo começo a falar com o mesmo.

- Bom eu me perdi, e não sei onde estou e... - Ele logo deu uma leve risada e eu me assustei um pouco. - ...tá tudo bem? - Pergunto pata ele sem entender a piada.

- parece que a história se repete sempre né? - ele fala e faço uma cara de confuso, minha mente estava meio aérea já e, não estava com tempo para ficar escutando gente maluca.

- Senhor obrigado, mas eu vou ir para minha casa... - Falo e começo a andar e ele logo me chama.

- Ei menino! Eu estava brincando com você... o endereço que vc procura é só seguir essa praça e logo,logo... vai estar o seu destino na sua frente.

- Okay senhor... obrigado. - falo e logo vou andando acenando para o mesmo me despedindo dele e comecei a entrar da praça.

          Estava bem escuro então liguei a lanterna do celular para enxergar melhor, vejo a placa da praça.

               "Praça central Sunsul"

      Eu continuo andando e vejo os brinquedos das crianças e onde ficava aparelhos de ginástica, o mais engraçado era que tudo a noite passava uma vibe de terror oh macabro, era sinistro. Vou andando e começo a entrar em um lugar cheio de mato.

- Esse velho me mandou pata uma furada só pode... Por isso que os adultos falam que é para gente confiar menos em estranhos e não pegar atalhos.

        Falo comigo mesmo e vou andando para o meio da mata, quando vou entrando escuto os barulhos dos galhos se quebrando enquanto eu pisava nos mesmos ao andar. Meus pensamentos estavam longe dali, mais meu coração estava desparado, eu só queria chegar em casa o mais rápido possível. Quando pensei que estava chegando a uma estrada, na verdade era uma parte da floresta onde não tinha mais árvores. Eu só via alguns pedaços de pedras empilhadas e ruínas de alguma coisa.

- Que porr é essa... - falo sussurrando ao olhar umas marcas estranhas naquelas ruínas. E logo vejo e sinto algo passando por ali muito rápido. - Quem tá aí? - Falo procurando o que estivesse ali com a lanterna do celular. - não estou brincando, isso não tem graça nenhuma. - Falo procurando ainda o que era aquilo.

         Como os vultos tinha parado eu apenas voltei para uma das marcas e olhei coloquei a mão em cima de uma delas... logo eu senti um calafrio por todo meu corpo e comecei a ver vários fleshes estranhos na minha cabeça. Meus olhos não paravam de revirar sozinhos, eu não conseguia tirar a mão dali. Ela parecia que estava presa.

"Ele não pode ser rei!", "mais é o destino dele", "morte a todos do reino de Sunsul!!!", "foge meu filho foge"

       Minha mão soltou daquele lugar e logo eu estava em casa, na porta da minha casa. Eu não entendi nada.

- Entra Félix, tá tarde... você tem aula amanhã. - estava parado olhando para minha mão ao pensar que aquilo.tudo não era real. Eu apenas estava viajando dentro da minha própria mente.

           Apenas entrei e não sabia o que tinha acabado de acontecer...

P.O.V Narrador

     Félix não sabia o que estava ainda por vir por que tinha alguém muito perto a espreita, observando tudo de pertinho.

- Fase um concluida...

           

Sunsul - Viva os quatro reinosOnde histórias criam vida. Descubra agora