Yo Sé Que Tú Me Amas

#10 - Talvez eu te ame

*Hunter*

— muito bem... Edric Blight você é uma pessoa maravilhosa e e-eu... E- eu...
— tenta ser mais direto. - estruir o meu palisma
— tá bem... Edric Blight talvez e-eu... te ame?
— talvez?
— tá eu vou consertar... Edric Blight eu te...
— que cê tá fazendo? - disse Edric aparecendo dos quintos dos infernos.
— ahhhhh! - digo caindo no chão assuntando.
— ups foi mal cara - disse o mesmo me ajudando a levantar.
— t-tudo tudo bem... - digo desviando o olhar corado.
— tem certeza?
— a-absoluta...
— é que você tava falando sozinho.
— eu falando sozinho? Magina, eu tava falando com a panqueca.
— e quem é a panqueca?
— o flapjack é a panqueca... Do meu coração.
— oh... Isso é fofo - coro mais ainda - Enfim você esqueceu que dia é hoje?
— ... Hum... Acho que hoje é... terça feira?
— também... mas hoje é o dia da prova.
— merda.
— também pensei o mesmo, mas fazer o que? Ou você faz essa merda ou reprova. - disse o mesmo segurando a minha mão com as suas duas mãos.
— é verdade - solto uma pequena risada.
— então... Cê vai pra aula ou vai ficar aí parado?
— c-claro e-eu... Já tô indo.
— ok, a gente se ve. - disse o mesmo beijando meu mãozinha e indo embora - a gente se ver gato! - fico boiolinha.
— talvez eu devesse desistir, não quero acabar com a nossa amizade.
— acho que a amizade de vocês acabou faz tempo
— o que você está insinuando flapjack?
— ele acabou de beija sua mão e te chama de gato - disse meu palismã me olhando com um olhar sádico, enquanto eu corava mais ainda.
— é... Mas beijos... Não quer dizer nada...
— você vai ficar mentindo pra você Hunter?
— e-eu mentindo pra mim mesmo? você está pensando besteira flapjack. - meu palismã apenas revira os olhos.

***

— é uma pena só vou saber se passei semana que vem.
— curiosos se ferram hahaha - disse Edric.
— sim hahaha
— mas fica tranquilo Hunter tenho certeza que você passou, além do mais vão ter outras provas. - disse Emira docilmente.
— obrigada Emira.
— de nada, bem, vejo vocês depois.
— hei Em espera por mim!
— e a sua chance.
— mas eu...
— você consegue!
— E-edric! - corro em sua direção.
— o que foi?
— e-eu... E-eu... E-eu... Gosto... De...
— você o que?
— e-eu g-gosto de você!
— você gosta de mim? - disse o mesmo com as bochechas rosadas.
— s-sim - digo virando meu rosto super corado.
— legal.
— é - dou uma risada fraca.
— nós podemos pegar as mãos um do outro?
— nós meio que já fazemos isso, mas pode sim.
— legal... - diz o mesmo segurando minha mão.
— ok... Isso é bem estranho - digo com uma risada frouxa.
— concordo - diz Edric também rindo. Em instantes estavamos rindo iguais dois retardados mentais, mas era divertido. - porque estamos rindo?
— eu não sei - digo entre risadas.

***

— o-oi Edric
— Hunter! - disse Edric me abraçando, no mesmo momento eu coro - aí desculpa - disse o mesmo se afastando de mim corado.
— t-tudo bem...
— quer entrar?
— claro.
— vem minhas irmãs estão lá encima.

— aí ela disse: você não manda em mim lacraia! - gritava Em.
— e o que você disse? - disse Luz.
— eu disse: vá tomar no meio do seu cu rapariga dos infernos!
— melhor argumento. - concorda Amity.
— oi meninas. - disse Edric.
— oi Ed, trouxe o seu namorado? - no mesmo estante eu e Edric coramos.
— enfim, o que vocês acham de chamarem a Luz e a Viney?
— acho uma ideia maravilhosa! - grita Em.
— depois eu sou gado.
— vai dá Edric!
— bora sair desse caralho Hunter.

***

— buenas noches hermana.
— Hunter! - diz Luz dando um abraço super apertado em mim.
— Luz... Por favor... Eu... Não consigo respirar...
— aí me desculpa!
— tudo Bem, eu acho... Enfim entra.
— claro.
— olha luz.
— ¡olha Amity!
— muito bem - digo me sentando no sofá - e agora o que fazemos?

*Edric*

— eu já sei! Que tal uma brincadeira! - grita Luz.
— mas não somos crianças. - diz Hunter.
— foda-se? - disse Viney.
— ok... Então que tipo de brincadeira? - luz pergunta
— eu conheço uma perfeita. - diz Emira com cara safada.
— puta merda. - digo.
— fudeu. - diz Amity
— verdade ou desafio! - grita Em.
— tá... E como vai ser?
— vai ser assim toda vez que a garrafa para em você, você terá que bebe um gole de licor.
— e por que licor? - pergunta Hunter.
— porque somos menores de idade então não podemos beber pinga.
— mas licor não tem pinga? - pergunta Hunter.
— tem.
— então não vai embebedar?
— eu acho que sim, mas como não é a pinga pura tá ceife.
— eu acho que eu vou ficar de fora, eu não bebo. - diz Hunter.
— mas não é pinga é licor.
— mas tem pinga.
— mas não é!
— Em para você não pode forçar o Hunter a fazer algo que ele não quer!
— ... Boiola!
— Em para! - digo avermelhado.
— tudo bem...
— hunter você não é obrigado a fazer algo que você não quer.
— tudo bem.
— seu irmão tá começando a me asustar. - diz Amity.
— a mim também. - diz Luz.

***

— verdade ou desafio Hunter?
— verdade - diz o mesmo tomando um gole de licor.
— v-você é doido?
— só de vez em quando. - diz encarando o copo a sua frente.
— só de vez em quando? Luz seu irmão tá doido aqui!
— ok... Sua vez. - o mesmo gira a garrafa que para em Amity - verdade ou desafio?
— v-verdade.
— é verdade que você é gosta de outra pessoa?
— outra pessoa? - pergunta Luz.
— isso é mentira!
— mas eu nem disse quem era.
— não interessa - diz Amity girando a garrafa. - verdade ou desafio irmão?
— d-desafio.
— te desafio a fazer o Hunter para, ele tá me asustando.
— oh Hunter é melhor você para tá assustando geral.
— oh, é mesmo? eu não percebi.
— se está com raiva de mim já pode para. - diz Em.
— eu com raiva? Eu não estou com raiva, o que te faz pensar isso?
— já chega Hunter! - digo levantando furioso - Você vem comigo. - digo pegando no seu braço o conduzindo até o meu quando (já que estávamos no quarto da Em.
— me solta!
— não!
— e-eu falei pra me soltar! 
— não até você voltar a ser o Hunter que eu conheço.
— eu disse pra me soltar! Me solta! me solta me solta!
— NÃO!!! - vejo que ele apenas abaixa a cabeça e chorar.
— tá bem... Você ganhou... E-eu... Fiquei com raiva... Mas não dá Emira e sim de mim... Por ser um idiota, eu achei que a intenção era ser engraçado ou alguma coisa do tipo já que todos estavam entediados mas eu pisei na bola e agora você tá com raiva de mim... Eu sempre estrago as coisas, primeiro com a Willow e agora com você, eu sou um idiota.
— sabe de uma coisa? Eu não te acho um idiota.
— não?
— não... E-eu sei que você não é perfeito até porque ninguém é, então em vez de ficar se menosprezando por fazer algo errado, por que não tenta aprender com ele?
— a-aprender?
— sim, aprender com seus erros.
— e-eu posso tentar...
— legal.
— por que sempre falamos legal?
— acho que é o nosso bordão.
— que nem o ok da Hazel e Augustus?
— e... Eu acho que sim. - digo o olhando com paixão.
— sabe de uma coisa... - disse o mesmo levemente corado.
— sim?
— você é muito mais bonito de perto.
— s-sério? - digo corado.
— sim, e tem mais uma coisa.
— o qu- antes que eu pudesse terminar Hunter se apoiar em meu peito e me beija calmamente. Tudo o que eu fiz foi apenas aproveitar aquela sensação maravilhosa que invadia o meu peito.