Capítulo 4: Novo lar, Novos Problemas

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- Gente, estamos quase chegando! Nossa casa nova! - O pai da Riley diz.

- Dá pra acelerar?! - Raiva responde, impaciente.

- Por que nós não moramos aqui? - Nojinho perguntou-se, - Já estamos a um século nesse carro!

- E pra nós foi uma grande sorte, porque deu bastante tempo pra gente pensar em como vai ser a casa nova! - Alegria cantarolou, pegando uma caixa de pensamentos, - Uau! Vamos avaliar os top 5 devaneios!

Enquanto Alegria coloca os devaneios no painel de controle, todos começam a analisá-los, comentando seus favoritos. O favorito de Empatia seria a casa da árvore, mas com uma cidade como esta, nenhum dos devaneios seria possível de qualquer maneira. Por mais que elu gostaria de estar em algum lugar como qualquer um desses, elu sabe que precisa esperar o inesperado.

- Já tá chegando! Eu tô sentindo! - Alegria exclama. Assim, o carro diminui a velocidade e para com um leve solavanco em frente à tão esperada casa.

- Chegou! Nossa casa nova. E..!

Como elu adivinhou, não era nada como as outras emoções esperavam. Era menor do que a de Minnesota e parecia tão... Sem graça. Elu sabe que pode ter algum potencial, mas não está causando uma boa primeira impressão para elu. E aparentemente não está causando uma boa primeira impressão para ninguém.

- Quem sabe por dentro é legal? - Alegria diz, preenchendo o silêncio.

Assim, Riley abre a porta para a casa questionavelmente acolhedora. Enquanto ela entrava, as emoções estavam hesitantes.

- Vamos ter que morar aqui?!

- Que horror...

- Acho que vai levar um tempo pra me acostumar.

- Fala sério! Tá mais fedido do que sovaco de gambá!

- Será que é mal assombrada???

Alegria tentou acalmar todo mundo, dizendo:

- Gente, vocês estão exagerando! Não tem nada demais-

Antes que ela pudesse terminar sua frase, Nojinho aponta para a tela, exclamando:

- RATO MORTO!

Com isso dito, Medo olhou na direção que ela apontou e soltou um berro.

- Eu vou passar mal! - Nojinho diz, desesperada.

- O que a gente faz??? Eles estão por toda parte!

Medo pula desesperadamente em cima de Raiva, que grita:

- Sai de cima de mim!

Antes que a cabeça do tijolo pegasse fogo, Empatia ligeiramente agarra o Medo, tirando-o de cima de sua cabeça para ele não se queimar. Logo, soltou um suspiro de alívio enquanto leva o Medo de volta ao chão

Alegria tentou aliviar o grupo mais uma vez, dizendo como o pai mencionou o quão legal é o novo quarto de Riley. O que animou a todes, mas não durou muito. Assim que viram o quarto vazio que deveria ser delus, começaram a reclamar mais uma vez enquanto todos tentavam a controlar Riley ao mesmo tempo.

A emoção prateada e dourada não sabia como aliviar uma situação como essa, mas felizmente a Alegria conseguiu desta vez. Ela pediu a todes que imaginassem como seria o quarto, dizendo que ouviu dizer que um quarto vazio é uma oportunidade. Ela colocou um devaneio no painel de controle e, assim, todes começaram a imaginar tudo o que o quarto de Riley teria. Elus tiveram que admitir, foi bem divertido.

Porém, quando Riley desceu as escadas, elus receberam a notícia, por meio de uma conversa entre a mãe e o pai, de que o caminhão de mudança só chegaria na quinta-feira, pois se perdeu no caminho. Com isso dito, todos se amontoaram no painel de controle mais uma vez em pânico. Empatia suspirou. Hoje certamente seria um longo dia.

Empatia (1º livro)Where stories live. Discover now