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Priscilla   

                             

As mãos dela me abraçavam, e não queriam me soltar, eu me prendia cada vez mais, a cada novo respirar, quase sem folego de tanto a beijar, percebi que na beira daquele mar, deve ter alguém a nos observa, uma pessoa ou duas, talvez três que passasse por ali.   

                             

Parece loucura mas eu não me importo se alguém estiver nos olhando, que olhem mesmo, e que eu seja transparente, que é pra todos verem o nosso amor quando olhar a gente.   

                             

Nathy   

                             

Decidimos então ir no hotel, para olhar o Beto, e trocar nossa roupa, que já estava toda molhada.   

                             

Segurando a mão da Priscilla então comecei a sorrir, é com ela que eu estou é ela que me faz feliz.   

                             

Saindo da areia da praia trocando conversas e sorrisos, percebi um casal, sentado em um banco todo detalhado, a pinturas que eu nunca vi antes, eles pareciam chateados um com o outro, quase não se olhavam no rosto, me fez pensar e lembrar de quando passei por coisas parecida.   

                             

É sempre mais fácil dizer que uma hora tudo vai ficar bem, mesmo com uma chuva de confusões que rola dentro de uma pessoa, pode ter certeza que uma hora ela passa, e de repente vêm o sol, e brilha e ilumina tudo novamente, como esse está brilhando.   

                             

Em quanto voava em meus pensamentos, a Priscilla comprou dois sucos ali perto em uma barraquinha ou Bar, não sei bem dizer oque era, mas tinha pessoas lá, fazia parte do hotel então não precisava pagar, precisava apenas do nome do cliente.   

                             

Quando ela veio em minha direção, logo sorri, e ela com seu jeito angelical, devolveu o sorriso, junto com a claridade do sol que iluminava o rosto dela, e a deixava ainda mais bela, eu pude ver o quanto eu tenho sorte, tenho sorte de te lá conhecido, de ter ela aqui agora, de ter ela pra mim.   

                             

- Eu amo o dessa sabor. Falava ela se referindo ao suco.   

                             

Provei, o canudo dava algumas voltas, não entendi a necessidade daquilo, mas é realmente bom, nunca tinha provado ele antes, na verdade quase nada por ali eu tinha visto antes.   

                             

- Hum, você tem bom gosto. Falo em tom de risada, sorrindo.   

                             

- Com certeza eu tenho. Fala ela em tom de risada, também sorrindo.   

                             

- Mas ainda acho que o meu é diferente do seu. Fala ela.   

                             

- Por causa da cor? Falo.   

                             

Nᴀᴛɪᴇsᴇ » 𝘔𝘺 𝘋𝘦𝘢𝘳 𝘕𝘢𝘯𝘯𝘺Where stories live. Discover now