Meio do nada

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Vocês reclamam que algumas estão atrasadas, mas quando eu posto não tem salário. Vamos comentar em menino maluquinho, agora que reli tô cheia de ideias.

As vezes é necessário parar um pouco e reler a fic. Assim está sendo com reformatório. Ok?

POV Jackson.

Eu aceitei vim com a Jisoo porque acho que ela vai se decepcionar muito com a mãe. Ela está colocando uma expectativa que não deveria.

Nos sentamos no restaurante e pedimos o almoço.

M_esse é seu namoradinho?

Jisoo ficou envergonhada e negou.

Js_ É meu amigo. Eu ainda não tenho idade pra namorar.

M_ Ah....um namoradinho nao tem problema.

Js_ É importante esperar o momento certo, mãe. Se não, pode acontecer de engravidar e jogar a criança no pai para aproveitar a vida.

Eita...

Vai com tudo Jisoo!

M_ Filha, não fala assim. A dias que eu quis te ver e seu pai não deixou.

Js_ Ele não queria deixar e eu entendo ele. Ele tem medo de eu me decepcionar. Mas eu insisti e fui até cruel com ele.

M_ Você queria me ver. É direito seu.

Js_ Sim. E eu queria muito isso. Queria muito te ver, te conhecer. E eu não me decepcionei.

A mulher sorriu para ela, o almoço chegou e eu já comecei a comer logo, porque pela cara da Jisoo não vamos ficar aqui muito.

Jisoo colocou uma colher na boca e voltou a falar.

Js_ Não dá....

M_ O que filha? Tá ruim?

Js_ Eu não como sem meu pai. Sabe....eu adoeci quando criança.

M_ Mesmo? Por que?

Js_ Porque eu via minhas amigas com as mães delas. Eu demorei muito a entender as coisas e ver como eu vejo hoje. Sabe por que eu não me decepcionei?

M_ Por que filha?

Js_ Porque não fez diferença. Eu tive medo de sentir algo por você e realmente me decepcionar. Mas eu não senti. Eu tive e tenho um pai maravilhoso que soube sanar isso. Eu quis muito te ver, muito mesmo. Porque tenho uma pergunta.

A mulher estava com os olhos cheios de lágrimas.

Js_ Você não sentiu nada? Eu nunca te fiz falta?

A mulher não respondeu. Jisoo limpou a boca e se levantou.

Aproveitei para comer mais um pouco. Desperdiçar comida não dá.

Js_ Eu te perdoo por nunca ter sido minha mãe. Mas não quero uma agora.

Depois disso ela saiu, que pena, a comida tava boa.

Jc_ Até mais. A carne tá uma delícia.

Fui atrás da Jisoo que estava de fora do restaurante chorando. A abracei e deixei ela desabafar.

Js_ E-eu precisava falar com ela. Entende?

Jc_ Eu sei

Js_ Mas eu não podia falar daquele jeito com meu pai.

Jc_ Tá tudo bem. Lembra do que me falou? É só pedir perdão. Sua tarefa é essa. A de perdoar é dele.

Acho que ela foi bem madura.

POV JUNGKOOK

Eu sempre estive nessa situação de sequestro como policial e agora que estou como pai, vejo que o quanto é ridículo pedir calma aos pais

É impossível se manter calmo. Depois que você tem filho, sei coração bate no peito deles.

Ta_ Jungkook, agora que afirmaram que Yugyeon está bem eu vim ajudar.

JK_ Taemin, pode ficar com o telefone por favor? Estamos esperando ligação do chefe, eu não quero atender.

Tenho medo da notícia não ser boa.

Ele afirmou e eu apenas me joguei no sofá ao lado do Jimin.

Ele mexia no celular e tenho certeza que ele está verificando se tem o dinheiro.

Sei que é loucura pagar, porque é colocar a vida em risco. Mas já estou cogitando isso.

JM_ Eu tenho o valor...

Ele fala baixo, para somente eu ouvir

JM_ Jonh só quer o dinheiro Jungkook. Ele não vai machucar os meninos se eu pagar. Tenho certeza.

Eu já estava quase falando para ele dar o dinheiro. O desespero estava tomando conta.

Ta_ Jungkook, o chefe ligou. O lugar não era aquele, mas conseguiram puxar nas câmeras e acharam um lugar. Ele está indo pra lá.

JK_ Eu quero ir.

JM_ Eu também.

JK_ amor eu vou e deixar ir, mas tem que ficar no carro.

JM_ Tudo bem.

Entramos no carro do Taemin, o lugar era bem longe, ou talvez nós estejamos tão nervosos que pareceu mais longe

Saiu da cidade e foi em direção à uma casa no meio da nada.

Encontramos meu chefe, antes de chegar em uma casa.

C_ Vamos invadir, mas precisamos tomar cuidado.

JK_ Jimin, eu vou ajudar, não saia daqui. Por favor.

Deixamos um policial com Jimin e entramos silenciomente na casa.

Vi o Jonh andar de um lado a outro, ele parecia preocupado.

Não escutei som nem vi nada dos meninos.

Olhei pro meu chefe, fazendo um sinal. Ele estava desarmado, o momento é esse.

Ele fez uma contagem de 0 a três com os dedos e no três invadimos.

JK_ MÃOS NA CABEÇA!

Ele levou as mãos a cabeça eu aproveitei que meu chefe estava com ele, e fui achar meu filho.

Era um casebre de dois cômodos.

E então eu entendi o rosto e desespero dele.

JK_ Eles não estão aqui. Onde eles estão?

Jonh_ eu só falo com o dinheiro na minha conta.

Qualquer pai ficaria desesperado. Pensaria que ele tinha feito algo, Deus me livre, mas todos pensariam que ele matou os dois.

Mas eu não sou só pai, sou investigador. E ao olhar a casa vi a janela aberta, a floresta ao redor da casa...

JK_ Você não sabe...

Pela cara dele eu acertei.

Ele não sabe onde as crianças estão. Eles fugiram.

Jonh_ Eu não entendi. Eu tranquei tudo para fazer a ligação da cidade para não atrair vocês para cá. Quando voltei eles tinham destrancado a janela. Não sei como conseguiram...

Sehun...

Foi eu que ensinei.

E agora eu não tenho certeza se isso foi bom. Porque meu filho tá perdido no meio do Mato.

single fatherWhere stories live. Discover now