Noiva Cadáver₊˚๑﹒

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A noite que era pra ser preenchida por aplausos e risadas, estava quieta e gelada, expectativas arruinadas, nenhum dos dois tinha aparecido, um final feliz? Infelizmente não, um final triste e sangrento eu diria.

Na casa do casal, cai uma forte tempestade com ventos fortes, as nuvens cobriam a lua com suas magoas, com o forte cheiro de chuva. Passos rápidos iam em direção a casa, preocupação, era isso a única coisa que o pobre sujeito temia. Escancarou a porta, apenas ouvindo no vasto silencio um pequeno barulho no interior da casa, andando pelo local, buscando os moradores da casa. Ao abrir a porta da varanda, presenciou uma cena horrenda, dando angustia e calafrios em todo seu corpo, tremendo.

A figura na varanda vislumbrava a chuva, relaxando, sem se preocupar com seu casamento e afazeres, cercado por uma enorme poça. Ao ouvir o barulho estrondoso da porta, ficou alerta, virou sua atenção para seu amigo, virando a cabeça, formando um sorriso simpático em seu rosto.

— Ah~ Kokushibo-San! Que visita agradável...— A voz divertida e maliciosa se mostra.

Se assustou com a animação do grisalho, não pensava em nada, causando mais angustia no ruivo, que não conseguia formular nada, não entrando em sua cabeça.

 Douma...O que significa isso?— Falando seco, escondendo seus pensamentos, cruzou seus braços se mostrando sério.

Nada respondeu, estava inquieto, direcionou sua cabeça para seu colo, depois o caderno ao seu lado. Virou o rosto para o ruivo, ainda sorrindo.

— Kokushibo-san, ele não estava nem um pouco feliz.— Falou. Não querendo explicar tudo, jogou o caderno no chão perto ao maior.

Kokushibo pega o caderno, ao abrir, nota a escrita que era conhecida, lendo com atenção a primeira página. Seus olhos se arregalaram, o caderno caiu no chão na enorme poça de sangue.

Douma desvia o olhar, olhando para cima e suspirando fundo, passando a mão pelo chão, s sujando sem evitar.

— Oh~Meu amado...Você é um anjo, o mais belo...— Fez uma pausa, olhando para a figura em seus braços, Douma finalmente virando seu corpo para o ruivo.

Quando se virou, se aterrorizou com a cena, ficando com vontade de vomitar e nojo, olhando incrédulo para Douma. O corpo de seu amigo, e noivo de Douma, estava pintando de seu sangue, sujando o belo terno, com buracos em seu peitoral e com metade de seu pescoço decepado, quase caindo sua cabeça, seu sorriso no rosto, e seus olhos entreabertos tornava a cena ainda mais aterrorizante.

— D-Douma...— Se afastou um pouco, apertando o punho.

O grisalho sorri com a reação, cerrando os olhos, abraçou o cadáver. Rasgando um pouco mais o pescoço da carne pálida.

— Akaza-san~Tão doce...Não estava preparado para esse mundo sujo e imundo, cheio de pessoas insignificantes...— Começou a tagarelar, com seus ideias, deixando seu sorriso cheio de malicia.

Kokushibo, ficou inquieto, pegando um objeto de seu bolso e o escondendo atrás de seu corpo, observando seriamente.

 Eu te amo tanto, meu amor~ Te devolvi para o céu! Como você queria...— Acariciou a bochecha, tendo contato com a pele gelada.

Douma vira seu rosto para o ruivo como um zumbi, que se segurava para não ficar com sérios enjoos.

— Akaza-san é tão lindo, mesmo estando apenas seu cadáver!— Elogiava o defunto.

Os dois ficaram em silencio, tendo o som da chuva como a única coisa que era ouvida. Quebrando o silencio, o exagerado som da sirene aparece, ficando mais alto a cada segundo, Kokushibo suspira fundo, tentando ficar normal. Douma olha profundamente para o ruivo, depois de longos segundos, deu uma longa risada, alta e assustadora.

- Ah...Kokushibo-san, não estou acreditando- Falou, ficando sério, fazendo seu sorriso desaparecer, deitou seu amado na varanda, e caminhou calmamente até o maior.

Ficaram cada vez mais próximos, ouvindo o som da sirene, o ruivo sendo encurralado na parede.

— Esta sendo dedo-duro com seu amigo?— Inclinou o corpo, depois empurrando o ruivo com força, que caiu no chão, não podendo fugir por Douma estar com seu pé no seu peito.

Sentia dor, com a pressão em seu peito, não conseguia respirar direito, puxou o pé do grisalho, não aguentando mais.

— Você...Seu psicopata.—Declarou, dizendo o que queria, só tinha que aguentar mais um pouco, até a policia chegar.

A escuridão cobre o rosto do grisalho, que fica com uma expressão de dar medo, arrasta uma faca que estava no chaõ, o ruivo arregala os olhos, tenta se levantar mas sente seus pés sendo separados de seu corpo, mordendo os lábios de agonia.

— Hmm~ Que bela noite né?Kokushibo-san~...— Foram as ultimas palavras que ouviu, quando seu corpo foi separado de sua cabeça, o sangue jorrando de seu pescoço aberto. Era uma ótima visão para Douma, que riu novamente.

Os carros da policia cercaram a casa do grisalho, seu rosto coberto de sangue, havia pego seu amado no colo, com a faca ainda em mãos, escorrendo o sangue de seus pecados.

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Provavelmente terão erros de ortografia...

Irei fazer uma continuação? Vou pensar...

Espero que tenham gostado!!!

Tchau

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