Capítulo 27

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P.O.V Derek

Ele disse sim!

Meu Deus! Eu não estou nem acreditando.

Depois do pedido, comemos o bolo, ficamos na casa do Senhor Stilinski por mais algumas horas, e depois fomos para a casa de Stiles. Menos Cora, ela decidiu ir ficar na casa do tal amigo secreto dela.

Stiles mandou os meninos irem tomar banho e me chamou até o quarto dele.

Quando entramos, ele se deitou na cama e ficou olhando para a aliança.

– Gostou? – Ele se senta e me olha sorrindo.

– Muito. Elas são lindas! Quando comprou? Eu fiquei com você todos os dias no último mês.

– Falei com o dono de uma joalheria semana passada. Mandei uma foto de um modelo para ele e ele me atualizava sobre elas. Chegaram hoje na parte da manhã – explico e me sento ao lado dele.

– São muito bonitas! – Stiles entrelaça seus dedos nos meus e dá um beijo sobre o dedo que estava minha aliança.

– Pequeno, eu estive pensando naquele sonho que você teve há um mês. Lembra? – Pergunto e ele faz que sim com a cabeça.

– O que tem?

– Eu não sei. Só estou achando muito estranho. Não está fazendo sentido na minha cabeça. Por que você sonharia com a Allison cinco anos depois da morte dela?

– Talvez, porque, lá no fundo, eu ainda me sinta culpado pela morte dela – ele diz com um sorriso triste nos lábios.

– Amor, isso já foi discutido. Você mesmo me disse que o Argent não culpa você, nem nada disso – digo passando a mão no rosto dele.

– Eu sei. Mas, eu ainda penso nela.

Ele suspira e deita a cabeça em meu ombro.

– Tem outra coisa que não faz sentido. Não é só essa parte da história.

– O que é, então?

– Você disse que ela pediu que você fosse ajudar. Ajudar quem? – Pergunto e ele me olha.

– Tem mais uma coisa que eu esqueci de te contar.

– O quê?

– Em um certo momento, ela esticou a mão para a frente, mas não avançou muito.

– Por quê? – Eu quero saber tudo desse sonho.

– Tinha uma barreira. Um campo de força invisível que impedia ela de esticar a mão.

– Entende o que eu falo? Essa história está estranha – digo.

– Eu sei, mas não temos como saber mais sobre isso. Não por agora. Vamos só dormir mesmo, e outro dia a gente resolve isso – ele pede.

– Tudo bem. Vamos tomar banho antes – me levanto e puxo ele.

🦊🐺

Depois que tomamos banho e nos vestimos, sim, eu tenho algumas roupas minhas aqui, fomos nos deitar e ficamos abraçados por um tempo.

– Amor, posso te fazer uma pergunta?

– Pode. – Ele responde passando o braço em volta da minha cintura.

– Quem dos meninos andou e falou pela primeira vez? – Essa é uma curiosidade que eu tenho há algum tempo.

– Tyler aprendeu andar primeiro e a Luna aprendeu a falar. Lembro que eu quase surtei quando vi ele em pé sozinho, enquanto meu pai e o Peter estavam sentados no sofá. – Ele diz sorrindo. – Eu estava entrando em casa, e ele veio em minha direção com os bracinhos erguidos.

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