Capítulo 33

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No outro dia ocorreu a eleição e o resultado foi o esperado Geraldo ganhou, não foi tão grande a diferença mas, ele foi eleito.

Inês foi esperar o resultado na casa de Lionel e ambos ficaram bastante tristes.

Lionel que já estava chateado ficou ainda mais, percebeu que Inês estava mais abalada, parecia que não havia dormido bem e agora estava pior.

Lionel: Inês, você sabe que quem perdeu foi o povo né, porque você foi excelente esses 4 anos.

Inês: estou vivendo somente momentos ruins, tudo tem dado errado pra mim - fala segurando o choro - será que nunca conseguirei ser feliz?

Lionel: Inês, não pense assim, se seu sofrimento está sendo grande sua vitória será imensa, sei que não sou nenhum exemplo a seguir, sou um peso para minha família agora.

Inês: não fale assim Leonel, você é jovem, bonito e muito inteligente, tem o próprio negócio e para de falar que é um peso porque não é verdade.

Lionel: é fácil falar, me diga algo Inês, ainda ama Victoriano?

Inês: sim! - responde rapidamente - isso nunca mudou mesmo estando separados.

Lionel: então não se prenda a mim Inês, vá viver sua vida, de infeliz basta eu.

Inês: eu não vou abandonar você nessa situação, não tem cabimento.

Lionel: para você estar aqui sacrificando sua felicidade eu prefiro que não venha, você não tem que se sentir culpada por nada e não quero ninguém ao meu lado por pena.

Inês: não estou ao seu lado por esse motivo Lionel mas, não quero ficar brigando, não hoje - pega sua bolsa - se precisar de mim me liga - sai.

Na cidade ela vê várias festas acontecendo enquanto passa de carro.

Ao reconhecerem o carro dela começam a gritar e cerca o veículo, pessoas com bandeiras e eufóricas.

Inês buzina para saírem da frente, mas batiam na janela com as mãos querendo que ela abra.

Inês: SAIAM DA FRENTE OU EU PASSO POR CIMA - grita nervosa.

Como ninguém se movia só aumentava o número de pessoas Inês acelera o veículo um pouco. Ela foi xingada e ameaçavam quebrar o vidro então ela acelera passando jogando longe as pessoas que estavam em frente ao imenso veículo, até por cima de alguns ela passou.

Cheia de ódio nem olhou para atrás e seguiu para sua casa.

A família a estava esperando, todos bastante preocupados.

Emiliano a viu chegar e logo foi ao encontro.

Emi: mãe! Estávamos preocupados.

Inês: estou péssima - o abraça - como você acha que eu devo estar, acabei de atropelar umas 10 pessoas.

Emi: que? Porque? O que aconteceu?

Inês: cercaram meu carro e começaram a bater nos vidros e balançar o veículo, pedi para saírem mas, só aumentou o número de pessoas então acelerei.

Victoriano: viu se alguém se machucou?

Inês: nem olhei para atrás, só queria sair dali.

Emi: mãe, não devia ter feito isso - fala preocupado.

Victoriano: ela somente se defendeu, quer uma água? Um remédio?

Inês: quero conversar com você Victoriano - se aproxima dele.

Victoriano: sim, vem - segura a mão dela e entram na casa.

A Prefeita (Concluído) Where stories live. Discover now