Sequei meu cabelo com a toalha enquanto observava todos na maior farra na piscina com um sorriso no rosto.
Isso com certeza é a minha cura, minha família, meus amigos...eles são minha base.
Senti uma mão no meu rosto e olhei pra baixo vendo o Levi me olhar sorrindo sapeca.
Fico um pouco mal por não ter acompanhado quase nada, o seu nascimento, suas primeiras palavras, seus primeiros passos..
Mas fico feliz por Deus ter me dado uma nova chance de recomeçar, eu pensei que nunca sairia viva.
Levi: Vem.. - Começou a me puxar. Levantei da cadeira fazendo careta, eu tava exausta.
Anna: Pra onde você tá me levando Levi? - Perguntei e ele me ignorou. - Levi?
Levi: Naum posso falar. - Revirei os olhos. - Surplesa.
Anna: Surpresa é? De quem?
Levi: Surplesa. - Bufei. - Para! - Parou na minha frente e fez sinal pra mim agachar. Agachei na sua altura e ele tirou uma venda de dentro do bolso. - Põe no olho. - Me entregou. Olhei desconfiada e coloquei a venda no meu rosto.
Anna: Eu vou cair Levi, vai devagar garoto! - Ele riu todo sem vergonha e começou a correr me puxando. - Levi! - Gritei e ele voltou a andar normal.
Levi: Plonto, para aqui e espela. - Assenti irritada e cruzei os braços.
Eu tava com medo do que poderia acontecer, o Levi é um pestinha e eu não faço a menor ideia do que ele tá aprontando.
Anna: Levi? - Perguntei depois de escutar passos de afastando.
Levi: Tchau! - Gritou. - Fica aí.
Revirei os olhos e fiquei lá parada, escutei passos se aproximando e bufei.
Anna: Levi seu pestinha, o que você tá aprontando?
Ret: Deixa ele.. - Disse baixo no meu ouvido e eu dei um pulinho com o susto. - Vou tirar o bagulho do seu rosto.
Anna: Cadê o Levi? O que vocês tão aprontando? - Filipe me ignorou e tirou a venda do meu rosto.
Ret: Surpresa.. - Abri os olhos e vi ele sorrir, olhei a minha volta e vi que estávamos no jardim da casa dos meus pais, um lugar mais calmo e afastado lá da área da piscina.
Olhei pro chão e tinha um cesta de piquenique e um pano no chão, sorri animada e olhei pro Filipe.
Anna: O que é isso Filipe? - Cruzei os braços ainda sorrindo.
Ret: Tenho que te dar um bagulho, pera.. - Enfiou as mãos no bolso da bermuda procurando algo. - Toma. - Estendeu uma caixinha na minha direção e eu peguei, abri a caixinha e fiz cara feia.
Anna: Não tem nada aqui, seu ridículo! - Dei um tapa no seu ombro e fechei a caixinha.
Ret: Como assim não tem nada aí? Dá aqui.. - Pegou a caixinha e abriu a mesma. - Desgraça, cadê esse negócio mano? - Passou a mão no rosto e eu cruzei os braços encarando ele. - Pode pedir nada pro Vt não, o mano não faz os bagulho do jeito certo parceiro, toma no cu! - Reclamou puto e eu dei risada abraçando ele.
Anna: O que era?
Ret: Um anel pra oficializar que a gente tá noivo, mas a porra do Vt não serve nem pra guardar o bagulho. - Neguei com a cabeça rindo.
Anna: Não precisa de um anel amor, você não devia ter gastado dinheiro com isso, no casamento você já ia ter que me dar uma aliança mesmo.. - Ele fez careta.
Ret: Não importa se era caro ou não, por você vale a pena. - Sorri toda boba. - Pra te ver sorrir eu faço qualquer coisa.
Anna: Eu já sou muito feliz por ter você. - Beijei sua bochecha.
Ret: Amo tu. - Segurou meu rosto e colou nossos lábios em um beijo calmo.
Kn:Cadê a postura patrão? - Escutei ele gritar e me afastei do Filipe.
Olhei em volta e todo mundo tava parado olhando pra nós dois.
Vt: Quando se trata da Anna ele vira viado. - Todos começaram a rir e eu revirei os olhos.
Ret: Tomar no cu ninguém quer né. - Mostrou o dedo do meio.
Kn: Eu quero, gosto muito. - Afinou a voz.
Dani: Opaaa. - Correu até o Kn e eu gargalhei vendo ele fazer careta.
Kn: Me respeita viado, tá me tirando?
Dani: Arrepiei só de ouvir a voz. - Todo mundo riu.
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Levi Lopes Dias, 1 ano e meio. // theo
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