Capítulo um | Piloto

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Florença, Itália

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Florença, Itália.

17 de maio, 6:45 da manhã.

Lentamente abri meu olhos, tentando-me acostumar com a claridade do quarto. Um grande suspiro sai de meus lábios, haveria aula hoje.

Estou cursando faculdade de direito a um ano e meio na cidade de Milão, na Itália. Desde dos meus 18 anos eu saí de Florença para vim morar em Milão com meu pai, onde comecei a fazer faculdade de direito.

Com preguiça e sonolenta saio com passos lentos da cama indo até o banheiro. O clima lá fora estava bastante quente, me olhando no espelho percebo o quão cansada estou.
Retiro meu pijama fino cor de rosa, e entro no box recebendo a gotículas de água cair sobre meu corpo desnudo.

A adrenalina da água escorregava pelo meu corpo quente tornando um choque térmico. Após terminar o banho, visto meu roupão e vou até meu quarto. Abro a porta do guarda roupa e pego um vestido vermelho curto.
O clima estava bastante quente, então obtei por algo simples.

Já pronta pego minha bolsa com minhas coisas e saio do quarto, essa hora meu pai já estava no trabalho.
Geralmente de manhã eu não costumo tomar café, então saio de casa indo até o ponto de ônibus.

Durante o trajeto, o vento batia em meus cabelos refrescando o clima quente.
Já no ponto de ônibus, me sento esperando o ônibus para ir para a faculdade, hoje estava bem vazio apenas tinha uma senhora segurando as pequenas mãos de um lindo menininho.

Sorri ao me pegar pensando no quanto amo crianças, uma pena eu ser infértil.
Um dos problemas que eu odeio durante minha vida, descobrir a infertilidade quando tinha completado 17 anos, ao notar minha menstruação desregulada e ciclos menstruais muito fortes, fui ao ginecologista onde descobrir essa enfermidade.

Saio dos meus pensamentos quando o ônibus chega, subo nele e logo vou em direção ao acento, por um minuto me pego vendo a vista maravilhosa da cidade de Milão.

Eu observava o trajeto que o ônibus fazia até chegar na minha faculdade, as ruas de Milão era lindas e com bastante cor, tudo tão organizado e bonito.
Pessoas de mãos dadas, crianças brincando, idosos andando.
Tudo era tão lindo! Parecia um conto de fadas, o ônibus estaciona no ponto aonde eu teria que descer.

Desço do ônibus indo a caminho da minha faculdade que não era longe dali, a faculdade ficava do outro lado da rua, então eu só precisava atravessar a rua e já chegaria no local.

♟️

Um suspiro pesado sai de meus lábios, o professor explicava o assunto no quadro, estava tão cansada que mal estava prestando atenção no mais velho em minha frente. O sinal tocou fazendo a maioria da sala gritar aliviado, pego minhas coisas e coloco em minha bolsa.

Feito isso coloco a bolsa sobre meu ombro e saio da sala, andando pelo corredor avisto Megan, Meredith, Layane.
Eram conhecidas como as populares da faculdade. Eu não sou de ter muitos amigos, mas também não sou popular.

O clima estava bem fresco lá fora, a rua bem movimentada, crianças correndo.
Atravessei a rua até o ponto de ônibus para esperar pelo mesmo.
Sentada no banco olhando as pessoas passarem pela rua, sinto meu celular vibrar disparadamente.

Pego o celular em minhas mãos, desbloqueando e vendo uma chamada perdida de minha mãe. Ligo de volta e depois de alguns minutos ela finalmente atende.

— Alô? Mãe, a senhora está bem? — Perguntei estranhando sua ligação repentina. Minha mãe não era de me ligar se quer mandar mensagem.

— Blair? Meu amor, eu estou tão doente. — respondeu fraca, seu tom de voz estava baixo e rouco. Era nítido que ela não estava bem.

— O que a senhora tem? Está com quem? — Disparo preocupada com a mais velha. Alguns segundos se passaram até ela conseguir falar novamente.

— E-eu preciso de você aqui, Blair..Venha morar comigo novamente. — Sussurrou baixinho e tosses foram ouvidas em seguida. — Não me abandone Blair, por favor.. — suplicou por ajuda.

— Tão de repente assim? O que aconteceu com a senhora? — exclamei confusa com a situação de minha mãe.

— Venha para Florença, Blair. — ordenou cansada e tossindo muito. — eu preciso que você me ajude, estou sozinha aqui. — Por fim suplicou me fazendo sentir uma pequena pontada no coração.

— Me dê uma semana para resolver tudo aqui e irei para Florença. — Avisei cansada pronta para desabafar ali mesmo.

— Certo meu amor, vou está lhe esperando. — Respondeu e foi perceptível sua alegria atravéz da fala.

Desligo o aparelho sentindo uma enorme vontade de chorar, mas prendo ela totalmente. Não queria chorar na rua com várias pessoas passando ali.

O ônibus chega, subo nele e vou até o acento mais distante que havia ali.
Encosto minha cabeça na janela e os pensamentos me consomem, por que minha mãe haviam adoecido do nada? Será que foi porque eu sair de casa? Não entendia muito isso mas teria que me desfazer daqui e volta para Florença.

Eu não gostava muito de lá, pelo fato de eu não ter tido uma boa infância, eu não tinha muitos amigos, era excluída de tudo e sempre falavam que eu era ridícula. Com tudo isso comecei a sentir ódio da minha cidade natal.

Quando completei 18 anos me mudei para a cidade de meu pai, lembro até hoje do dia em que sair da casa da minha mãe, sua sinueta estava parada na porta de casa, olhos lacrimejando.
Naquele dia eu soltei um Adeus mas sem saber que precisaria voltar novamente lá.

Flashback on

Eu jogava minhas peças de roupa na mala com força e raiva, lágrimas desciam em meu rosto. Eu estava cansada daquela humilhação, do bullying que faziam comigo, das piadinhas. De tudo!

Minha formatura foi horrível, fui humilhada na frente de todos da escola.
Descobrir que meu namorado havia me traído com minha inimiga, só de lembrar que a maldoso estava com um sorriso no rosto enquanto me via chorar horrores.

A única coisa que eu conseguir fazer foi sair correndo dali, todos riam de mim.
" Ridícula " "Corna" " Some e não aparece mais" ouvir aquelas palavras doíam mais que um tapa.
Eu odeio essa cidade com todas as minhas forças.

Naquele noite eu cheguei tão brava que não me importei com quem estava ali, subi para meu quarto furiosa, em direção ao closet eu arranquei todas as minhas roupas jogando-as no chão.
Mamãe apareceu assustada no quarto sem entender o que havia acontecido.

— Filha? O que houve? — perguntou assustada seus olhos foram diretamente para as roupas jogadas no chão do quarto.

— Por que suas roupas está no chão? Blair Daphne, me responda. — berrou chorona, tremendo sem entender o motivo de tanta revolta.

— EU VOU EMBORA DESSE INFERNO! — Berrei brava, com lágrimas escorrendo pelo meu rosto molhando todo decote do meu vestido longo. Não queria que minha formatura fosse assim.
Eu odeio todos daquela maldita escola.

— Embora? Para onde? Está louca? — Exclamou nervosa com meu estado, mamãe sempre foi muito apegada a mim, tudo era feito com tamanha proteção.

— Eu vou morar com o papai, odeio Florença ODEIO ESSA VIDA DE MERDA! — Gritei pegando as roupas com raiva, jogando na mala. Mamãe chorava tentando me impedir de não ir embora.
Mas eu já havia feito minha decisão.

Acabou pra mim, eu odiava essa cidade com todas as minhas forças.
Naquele dia eu vi o desespero de Mamãe na porta enquanto me via ir embora dentro de um táxi.
Estava decidida de mudar de cidade e de vida. Eu iria fazer todos pagarem o que fizeram comigo.

Flashback off.



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