Capítulo 34 - Revelações.

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Aproximadamente 3:50 da tarde.
Meu horário já havia chegado ao fim, peguei minhas coisas e já estava a caminho de casa.

Enquanto dirigia pelas ruas pouco cheias e barulhentas recebi uma ligação de um número desconhecido.

Ligação onn--

- Alô? - Atendi.

- S/n Uchiha... - Uma voz masculina amedrontadora soou do outro lado da linha. - Sua voz é mais bela do que imaginei.

- Quem está falando?

- Calma. Não precisa de desespero, querida. Eu não vou fazer nada com vc... Mas acho melhor ficar com os olhinhos abertos.

- Como assim!? O que vc quer!? - Diminuí a velocidade do veículo.

- A figura não identificada ria com seu tom de deboche. - Olha... Pelo barulho de buzinas a sua volta parece que vc está dirigindo... não seria bom vc distrair e bater, não é?

- Não fuja do assunto! Eu sei dirigir e não vou bater por causa de uma ligação inútil.

- Não diga essas coisas. O que eu direi pode ser de seu interesse... Já que se trata do seu querido e amado "baby".

- O que vc quer!? - Aumento o tom de voz.

- A única coisa que vc deve fazer pra salvar a pele desse pirralho, é deixar de bancar a mamãe fodona e enviar o órfão de merda pra porra de um orfanato! antes que eu mesmo faça isso por conta própria!!.

Ele desligou assim que terminou a ameaça...

Acho que é agora que vou precisar de mais seguranças.

♥︎♥︎♥︎

Cheguei em casa praticamente voando. A adrenalina, preocupação e dúvida de saber se meu filhote está bem, se está vivo. É uma sensação que eu não desejaria nem pro meu pior inimigo.

- MARK!! - Corri adentro. - MARK CADÊ VC!?

- Ei. Pq esse desespero!? O que houve!??

Eu tremia, estava a beira do colapso, se eu não visse meu filho vivo na minha frente eu não responderia por mim.

- Cadê ele!? - Segurei seus braços trêmula. - Cadê meu bebê!?

- Está no quarto brincando. Eu terminei de dar banho nele agora. - Ele segurou minha mão. - Me conta o que foi qu...

- Preciso vê-lo. - Soltei o mais novo e corri o mais rápido que podia pro quarto de Ayato.

Quando abri a porta eu me apoiei no batente da porta, tremia enquanto tentava segurar firme a maçaneta.
Lá estava ele, sorridente como se não estivesse em perigo, abriu seu sorriso desdentado e muito fofo, o máximo que pode quando me viu, ele ergueu os bracinhos e ficou abrindo e fechado as mãozinhas.

- MAME!!. - Bateu palmas desajeitadas enquanto ria.

- Oi meu pequeno... - Joguei tudo que carregara no chão, e em questão de segundos os meus braços agarraram aquele pinguinho de gente no colo, se desmanchando em desespero. - A m-mamãe está aqui... aqui com vc.

Lágrimas logo desceram por meu rosto com uma velocidade que nem o melhor carro de corrida acompanharia.

- Vc está bem... Graças a Deus. - Segurei ele forte, mas como a coisa mais frágil e delicada que existia.

A protegida do chefe ~ Tobirama senju Onde histórias criam vida. Descubra agora