Capítulo 05: Segredos revelados.

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Após o banho (dessa vez sem sexo), eu e ele nos vestimos e fomos até a portaria, encontrar e agradecer ao meu amigo Melancia. Pois foi graças a ele que toda aquela putaria aconteceu. Nunca imaginei que um dia eu seria Voyeur.

– Se divertiram muito? – perguntou ele, assim que me viu sair do banheiro, ainda com os cabelos molhados, ao lado do morador de rua.

– Porra primão, esse marmanjo é um puto gostosão.

Fiquei atônito.

– Primão...?

Melancia e Pretão trocaram olhares safados e sorrisos maliciosos.

– Conta pra ele, primão. – pediu o morador de rua, exibindo dentes perfeitos e bem branquinhos.

– Pretão... Bem, ele não é morador de rua. Ele é meu primo.

– Quê???

Ambos sorriram.

– Foi mal não poder ficar para te ajudar a explicar tudo primo, mas tenho que ir pra casa, dormir, pelo menos algumas horinhas, antes de ir para o trabalho.

Eles trocaram um forte aperto de mão e trocaram uma piscadela.

– Beleza primo. Toma cuidado.

– Você também.

Melancia acompanhou o irmão até a porta de entrada, se despediram novamente. Eu me apoiei no balcão, tentando entender que porra tinha acontecido, ou ainda estava acontecendo.

Quando o meu porteiro voltou, ele sentou-se na cadeira dele, me encarando.

– Me explica...? – pedi.

Ele deu batinhas em sua coxa grossa e musculosa. Eu fui até ele e sentei em seu colo.

– Bem, vou te explicar o que está acontecendo. – ele colocou a mão em minha cintura e sorriu. – Você se lembra de quando tinha vários moradores de rua dormindo na calçada do outro lado da rua? Então, uma noite eu vi um garoto branquinho, parecia rico, oferecendo dinheiro para alguns machos. Para poder chupar o pau deles.

– E eles aceitaram? – perguntei, sentindo algo roliço em minha bunda. Eu estava gostando, mas decidi focar minha atenção na história.

– Não! Nenhum deles aceitou a proposta do garoto. Mas ele era insistente. Vinha toda noite.

– E onde seu primo entra nessa história? Ele não é morador de rua, é?

– Calma! – pediu Melancia, sorrindo. – O garoto estava ficando estressado. Uma noite eu o vi oferendo R$ 200 reais para um deles, só por um boquete. Mas nenhum deles aceitou a oferta.

– Nossa! – exclamei, me ajeitando no colo dele.

– Lembra que te falei algumas horas atrás que muitos foram procurar abrigo? Então. Na verdade, todos acham um lugar. Um abrigo para sem tetos ou algo do tipo. E é aí que meu primo entra na história.

– Olha... Fazer oral em um morador de rua... Eu não faria...

– Mas fez no meu primo, quando você ainda achava que ele era...

– É diferente! – eu o interrompi. – Tipo, colocar na boca um pau fedorento, é uma coisa. Mas no caso do seu primo...

– Você sentiu tesão nele comendo o branquinho.

– Para de me interromper. – pedi, sorrindo. – Sim. Eu senti. Mas só fui ao banheiro atrás dele porque ele estava tomando banho. E você já havia me falado que o deixava tomar banho ali no banheiro. Então deduzi que o pau dele não estava fedendo.

Dark Chocolate: Sendo Voyeur do Morador De RuaWhere stories live. Discover now