I want to say that...

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"— Você me mudou, Dean. Eu te amo."

Essa maldita frase martelava sua cabeça. Dor, era o que mais sentia, confusão, sua mente estava uma loucura, a declaração tão explícita, tão romântica, quanto sentimental.

Se arrependia cada segundo calado após a declaração. Queria gritar "Eu te amo, Cass. Por favor, fique", de volta, fazer que seus pulmões reclamassem de tanto ar, sua garganta arder de tanto gritar. Mas era tarde demais.

Estava no céu, seu paraíso era perfeito. Seus pais visitam todos os dias, como Bobby também, de vez em quando Jack aparecia conferindo se estava tudo certo.

Agora estava sentado no chão gélido e sem vida, abraçando os joelhos, com a cabeça enterrada, suas lágrimas não paravam de escorrer. Todas as noites rezava para Castiel, desejasse que ouvisse toda suas orações. Se culpava por ser tão covarde e não ter reconhecido seus sentimentos antes. Amava tanto o anjo que chegava doer.

Se arrependia a cada momento que o tratou mal, por ter culpado por coisas que não tinha culpa.

— Dean… — chamou a voz estranha.

Dean levantou a cabeça sem se importar com a tontura que estava, era ele; era Castiel.

— Cass… — sussurou, era a única coisa que conseguia falar.

Sem perder tempo, levantou-se e permitiu que seus sentimentos aflorassem. Abraçou com tanta força — não queria que fosse um sonho —, era real. Sentia o calor do anjo em volta de si, agradecia tanto o Jack.

— Está tudo bem, Dean — comentou enquanto se afastava no abraço.

O caçador olhou aqueles olhos azuis que se perdia constantemente, abriu um sorriso verdadeiro, estava feliz. O anjo retribuiu o sorriso na mesma intensidade.

— Cass, eu queria dizer… — antes de completar o anjo interrompeu.

— Eu sei, Dean. Eu ouço todas suas orações, não importa o lugar que eu esteja, não importa o momento, sempre irei ouvir suas orações — disse com os olhos cheios de lágrimas.

— Que bom, Cass. Sempre desejei você — falou pegando a mão do mesmo, fechou os olhos, não queria que acabasse. — Antes que você vá, eu quero dizer que eu te amo — deixou que as lágrimas presas em seus olhos rolasse, seu sorriso frouxo aumentou, seus batimentos cardíacos logo em seguida. — Eu te amo, eu te amo… droga — desabou abraçando novamente.

— Eu nunca irei embora, nunca mais irei ficar longe — sussurrou no ouvido do caçador.

What ifWhere stories live. Discover now