capítulo 31

23 7 23
                                    


Já no dia seguinte eles pegam o jato indo em direção a África. Pelo telefone, Cris pede para que Matilde faça uma mala de roupas para ele e outra para Elena deixando o piloto Artur responsável por trazê-las.

- Sejam bem-vindos. - o Pastor Carlos cumprimenta Elena e Cris assim que eles chegam no final da noite daquele mesmo dia já que o vôo durou mais ou menos 10 horas.

- Obrigada, Carlos! - diz apertando a mão dele - está é minha esposa, Elena!

- A Paz do Senhor, Elena. - ele diz a cumprimentando.

- Amém! - sorri.

- Cris, o seu quarto é o mesmo que você ficou da outra vez só que agora esta com uma cama de casal. - ele diz deixando Elena sem graça. - Amanhã já começaremos os trabalhos, temos 6 meses para construir as casas e o centro educacional.

- Vamos conseguir, em Nome de Jesus. - Cris diz.

- Eu creio! Bem, fiquem a vontade, - ele boceja - eu preciso ir dormir.

- Boa noite! - eles dizem e o homem apenas sorri seguindo para outro corredor do alojamento aonde eles iriam ficar.

Cerca de 20 voluntarios do projeto semeando no deserto se encontravam naquela missão. Dentre eles haviam mulheres e homens solteiros e também três casais, sendo estes: Carlos e Marília, João e Brenda, Cris e Elena.

- Estou ansiosa para conhecer as pessoas e as crianças. - Elena diz quando eles já estão no quarto colocando a mala no pequeno guarda roupas ali disposto.

- Já vou te avisando para se preparar. - ele diz se jogando na cama.

- Por que? - ela se vira para ele.

- Por que as histórias são muito emocionantes. - ela vai até ele e deitando se ao seu lado - quando vim aqui pela primeira vez fui duramente confrontado. A alegria deles mesmo com tão pouco, a simplicidade e humildade me tocaram profundamente, sai daqui outra pessoa Elena.

- Eu imagino, meu amor. Sinto que muitas coisas vão acontecer por aqui. - ela diz se aconchegando em seus braços.

6 meses depois...

Elena havia ficado responsável por ensinar as crianças na escola improvisada por eles debaixo de um galpão, enquanto Cristopher ajudava os homens na construção das casas e também pregava juntamente com os outros irmãos nos cultos que eram realizados a noite.

Cristopher tinha razão quando disse que as histórias eram realmente emocionantes. A cada história que ouvia, Elena se emocionava e tentava entender como em meio a tudo aquilo eles permaneciam alegres e gratos ao SENHOR.  Pensou consigo mesma em quão ingrata ela era, e o quanto tinha muito mais a agradecer ao SENHOR, do que lhe pedir.

No dia posterior a sua chegada, Cristopher a apresentou a senhora Lana, uma idosa de 60 anos, cheia de sabedoria e graça. Elena logo amou aquela senhorinha e ambas se tornaram amigas ao passar dos dias.

Cristopher estava feliz em ver a sua esposa tão alegre e realizando seu sonho. Cada dia que passava ele a admirava mais e podia jurar que seu amor por ela tinha aumentado muito mais ao longo dos meses, se é que isso era possível.

Mas uma coisa começou a afligir o coração de Elena. Ela já tinha 35 anos, e ambos haviam combinado que não havia razões para ela tomar remédios para evitar ou algo do tipo, visto que eles queriam ser pais e não viam a hora disto acontecer. Mas já haviam se passado 7 meses e nada. Ela estava preocupada, será que a idade já estaria avançada demais? Será que ela tinha algum problema? Ó, Deus se ela não pudesse gerar?

Cristopher nada dizia sobre o assunto, ele queria obviamente ser pai e estava orando por isso. Ele sabia que estava nas Mãos do SENHOR e confiava que se fosse da vontade d'Ele isto aconteceria, por isso estava desatento as aflições de sua esposa.

A Verdadeira Felicidade Where stories live. Discover now