Já no dia seguinte eles pegam o jato indo em direção a África. Pelo telefone, Cris pede para que Matilde faça uma mala de roupas para ele e outra para Elena deixando o piloto Artur responsável por trazê-las.- Sejam bem-vindos. - o Pastor Carlos cumprimenta Elena e Cris assim que eles chegam no final da noite daquele mesmo dia já que o vôo durou mais ou menos 10 horas.
- Obrigada, Carlos! - diz apertando a mão dele - está é minha esposa, Elena!
- A Paz do Senhor, Elena. - ele diz a cumprimentando.
- Amém! - sorri.
- Cris, o seu quarto é o mesmo que você ficou da outra vez só que agora esta com uma cama de casal. - ele diz deixando Elena sem graça. - Amanhã já começaremos os trabalhos, temos 6 meses para construir as casas e o centro educacional.
- Vamos conseguir, em Nome de Jesus. - Cris diz.
- Eu creio! Bem, fiquem a vontade, - ele boceja - eu preciso ir dormir.
- Boa noite! - eles dizem e o homem apenas sorri seguindo para outro corredor do alojamento aonde eles iriam ficar.
Cerca de 20 voluntarios do projeto semeando no deserto se encontravam naquela missão. Dentre eles haviam mulheres e homens solteiros e também três casais, sendo estes: Carlos e Marília, João e Brenda, Cris e Elena.
- Estou ansiosa para conhecer as pessoas e as crianças. - Elena diz quando eles já estão no quarto colocando a mala no pequeno guarda roupas ali disposto.
- Já vou te avisando para se preparar. - ele diz se jogando na cama.
- Por que? - ela se vira para ele.
- Por que as histórias são muito emocionantes. - ela vai até ele e deitando se ao seu lado - quando vim aqui pela primeira vez fui duramente confrontado. A alegria deles mesmo com tão pouco, a simplicidade e humildade me tocaram profundamente, sai daqui outra pessoa Elena.
- Eu imagino, meu amor. Sinto que muitas coisas vão acontecer por aqui. - ela diz se aconchegando em seus braços.
6 meses depois...
Elena havia ficado responsável por ensinar as crianças na escola improvisada por eles debaixo de um galpão, enquanto Cristopher ajudava os homens na construção das casas e também pregava juntamente com os outros irmãos nos cultos que eram realizados a noite.
Cristopher tinha razão quando disse que as histórias eram realmente emocionantes. A cada história que ouvia, Elena se emocionava e tentava entender como em meio a tudo aquilo eles permaneciam alegres e gratos ao SENHOR. Pensou consigo mesma em quão ingrata ela era, e o quanto tinha muito mais a agradecer ao SENHOR, do que lhe pedir.
No dia posterior a sua chegada, Cristopher a apresentou a senhora Lana, uma idosa de 60 anos, cheia de sabedoria e graça. Elena logo amou aquela senhorinha e ambas se tornaram amigas ao passar dos dias.
Cristopher estava feliz em ver a sua esposa tão alegre e realizando seu sonho. Cada dia que passava ele a admirava mais e podia jurar que seu amor por ela tinha aumentado muito mais ao longo dos meses, se é que isso era possível.
Mas uma coisa começou a afligir o coração de Elena. Ela já tinha 35 anos, e ambos haviam combinado que não havia razões para ela tomar remédios para evitar ou algo do tipo, visto que eles queriam ser pais e não viam a hora disto acontecer. Mas já haviam se passado 7 meses e nada. Ela estava preocupada, será que a idade já estaria avançada demais? Será que ela tinha algum problema? Ó, Deus se ela não pudesse gerar?
Cristopher nada dizia sobre o assunto, ele queria obviamente ser pai e estava orando por isso. Ele sabia que estava nas Mãos do SENHOR e confiava que se fosse da vontade d'Ele isto aconteceria, por isso estava desatento as aflições de sua esposa.
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A Verdadeira Felicidade
RomanceHá uma pergunta que ecoa geração após geração há qual por meio deste livro venho a responder. Aonde encontramos a verdadeira felicidade? Quero convidá-los a embarcar comigo nesta nova história a qual vai mexer com as suas convicções e ideias do que...