O Dragão, Príncipe e a Princesa

O Dragão e o Príncipe

O dragão acordou olhando pela luz do sol entrando na entrada da caverna.

– Elizabeth. - disse o dragão olhando em volta procurando a princesa e gritou assustado - Elizabeth, cadê você?

Ele saiu da caverna rapidamente e gritou sem parar pelo nome da princesa. Tentando encontrá-la por toda a floresta, o dragão estava ficando preocupado até que viu uma fumaça negra no meio das árvores.

– Esse cheiro… - pelo cheiro, além do fogo, está um cheiro familiar que o dragão reconheceu - É o cheiro da Elizabeth.

Dominado pelo medo, o dragão se aproximou mais da fumaça negra.

Até que gritou sentindo algo perfurando uma das suas asas, isso causou desequilíbrio e caindo enquanto o corpo dele foi se batendo nas árvores.

O dragão caiu completamente no chão e gritando de dor, depois de um tempo, tentou se levantar até que ouviu um grito atrás dele.

– Agora.

Em cima do dragão apareceu uma enorme rede e o prendeu.

– Finalmente te peguei. - o dono da voz surgiu ao lado dele e o dragão reconheceu que é o príncipe - Agora não o deixarei fugir.

Cravou a ponta da espada no ombro do dragão e só tirou quando o dragão parou de gritar.

– Onde está a princesa? - perguntou o príncipe - Conte onde está minha princesa.

– Sua princesa… - riu o dragão - Foi mal, mas cheguei na sua frente, ela me pertence.

Gritou de novo quando príncipe cravou a espada na perna do dragão.

– Esquece, encontrei a princesa e a farei minha esposa. - disse antes de gritar - Matem ele.

No meio das árvores saíram cavaleiros segurando arco e flecha, preparam seus arcos e apontaram por dragão. Mas não atiraram quando o dragão gritou e soltou um grande cuspe de fogo para todo lado, queimando as cordas da rede e queimando os corpos dos cavaleiros enquanto eles estavam apavorados.

O dragão se soltou da rede e soltando ainda mais fogo, além de queimar os cavaleiros, foi queimando as árvores e o fogo se espalhando. Ele encarou furioso o único homem que não fugiu.

– Eu acabarei com você. - rosnou o príncipe e ergueu sua espada.

***

Está a tarde está quase acabando e meu nervosismo foi aumentando. Mesmo com o campo de defesa que a Clara fez por toda casa, minha preocupação ainda me dominava lembrando das palavras do Justin e lembrando que ele usa o poder do Dragão Preto.

– Quer mais sorvete, querida? - perguntou Caio oferecendo mais um pote de sorvete pra Elizabeth.

– Sim, quero. - disse bem animada como uma criança.

Aliviei vendo o sorriso da Elizabeth, ainda mais sabendo que o último fragmento fez ela se sentir bem. Nem parece aquela garota que estava com medo de mim e nem a garota frágil de tudo.

– Quer também, Fakir? - perguntou Caio pra mim.

– Não, obrigado.

– Mas está muito bom. - disse Elizabeth.

– Caio… - chegou Clara resmungando e com cara de cansaço - Está fazendo Elizabeth comer muito?

– Ela precisa. - disse Caio - A coitada está bem magrinha.