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Na manhã seguinte, Oliveira foi a primeira a acordar. Usou alguns ingredientes que achou na cozinha para preparar o café da manhã das duas. Aquela era primeira vez que acordavam juntas, no mesmo ambiente depois de dormirem abraçadas.

Com cuidado subiu o pequeno degrau, e deixou a bandeja em cima da comada. Engatinhou até o centro da cama onde a ruiva dormia nua, coberta apenas da cintura para baixo.

- Bru, hora de acordar - sussurrou beijando sua nuca.

- Que horas são? - murmurou sonolenta.

- Quase 8 horas. Eu fiz o nosso café da manhã.

Lutando contra o sono, a ruiva se sentou na cama deixando seus seios exposto. E quando percebeu a loira desviar o olhar sorriu, segurando o queixo de Oliveira entre os dedos.

- Nada do que não tenha visto ontem - disse a mais velha roubando um selinho da loira.

Depois de tomarem café, e organizarem as coisas. Pegaram as suas coisas e a chave do carro. Infelizmente aquele encontro não duraria para sempre, mas agora era oficialmente namoradas. Tinha um compromisso entre elas, mesmo que ainda não tivessem o anel no dedo.

[...]

- Que tal contarmos para ela hoje? - opinou Gonçalves enquato assinava o prontuário na bancada.

que fazia o mesmo olhou para a ruiva... Fazia-se uma semana que estavam namorando desde o encontro, apenas os amigos mais próximos sabiam e a Milena já que Brunna não conseguia guardar segredos da filha. E o motivo de Ludmilla não contar para Maria, foi que a menina estava sensível demais desde que dormiu fora, e quando o assunto era Brunna Gonçalves, a mais nova sempre mudava de assunto.

- Hoje não dá. O chefe me pediu para ajudá-lo em uma cirurgia, ou seja nada de voltar para casa hoje - explicou Ludmilla fazendo um adorável bico.

- Precisamos contar logo - disse entregando o prontuário a uma das enfermeiras atrás da bancada - Estou doida para colocar uma aliança nesse dedo - piscou deixando uma  Ludmilla sorridente para trás.

Cada uma passou trabalhando em seu setor a tarde toda, e não se viram mais. Às 18Hs da tarde Gonçalves se despedia dos colegas, e principalmente da namorada que estava na recepção também. E Arizona também aguardava Callie, que havia ido buscar Max na creche para voltarem pra casa.

- Que inveja de vocês - brincou Oliveira.

- 12 horas na sala de cirurgia passa rapidinho Lud - piscou Arizona tentando confortar a amiga.

Callie logo apareceu com o filho embalado nos braços dormindo, e a bolsa jogada no ombro. Arizona logo tratou de ajudar a esposa.

- Vamos indo então? - perguntou a ruiva. O casal iria com a mulher já que estavam de carona.

- Te ligo mais tarde - disse Oliveira selando os seus lábios em um selinho.

- Eu amo um casal - Comentou Calliope sorrindo, e as outras três acabaram rindo.

Depois de deixar as amigas em casa, Addison foi direto para a sua. Para a sua sorte, Noemy já tinha voltado das férias e tudo estava em seu devido lugar. A casa limpa, as refeições feitos no horário certo, e as comidas eram saudáveis. Nada de pizza ou hambúrguer no jantar, ou sorvete no café da manhã.

Noemy como um membro muito querida da família, já estava por dentro do assunto Brunna Gonçalves, a mulher não via a hora de conhecer a mulher que roubou o coração de suas meninas. Pois Brunna não era a única que falava o tempo todo da Doutora Oliveira. Milena dizia o tempo todo o quanto Lud era uma mulher incrível, e que era a mulher perfeita para a sua mãe.

E quando Brunna abriu a porta de sua casa encontrou sua menina sentada em frente a tv assistindo Meninas Malvadas pela seila quantas vezes. No meio de suas pernas tinha um pote com pipoca e na guarda do sofa um copo de refrigerante.

- Boa noite! meu amor - cumprimentou Gonçalves fechando a porta atrás de si.

- Boa noite! Mamãe. Como foi no trabalho?

- A correria de sempre... Estava com saudades - disse deixando um beijo na cabeça da menina. Deixou a bolsa de lado e se sentou no sofá.

- Eu também.

- Cadê a Noemy?

- Está na cozinha. Ela disse que fará minha comida preferida hoje - disse a adolescente sorridente.

- E você está se entupindo de pipoca apertou suas bochechas - Vou tomar o meu banho, qualquer coisa peça para ela me chamar.

A menina assentiu vendo a mãe sumir do seu campo de visão. Brunna procurou por uma roupa leve, e logo entrou no banheiro deixando sua banheira se encher.

Enquanto tomava o seu banho se lembrava de cada momento da noite de sexo com a namorada. Seus toques, seus beijos, suas palavras, seu cheiro... o cheiro que ainda estava em seu corpo e mente. E foi assim que começou a se tocar, imaginando serem os dedos da loira dentro de si, proporcionando prazer.

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Bom dia amores!❤️

Recomeço Onde histórias criam vida. Descubra agora