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Raça.
Mesmo que não fosse o termo que os humanos usavam, você sabia exatamente o que ele desejava fazer. Seus dedos se curvaram sobre a comida que você estava segurando, incapaz de processar uma única palavra para falar por alguns minutos.
— Su-sukuna. — você começou. — eu sou... você sabe que eu sou muito nova nisso.
Ele podia praticamente provar o medo no ar. Se ele estivesse caçando você, a sensação seria acolhedora e algo de que ele se alimentaria abertamente. Mas esta não era a resposta que ele esperava.
No momento, você era um rato encurralado em uma sala com o cruel predador vindo para reivindicar seu prêmio. A sensação corroía seu estômago, deixando seu corpo tenso ao se perguntar como ele poderia proceder sem forçá-la a fazê-la. Se seu irmão não estivesse no caminho, ele adoraria dedicar todo o tempo do mundo para chegar a esse momento.
Mas ele conhecia seu irmão... Mesmo que tivessem se passado séculos desde a última vez que se viram, Sukuna sabia o que Ryomen faria.
O demônio interior nele queria lutar contra o amor e a admiração que ele tinha por você. Sua boca até se abriu um pouco, os lábios quase abrindo para trás para expor suas presas em um ataque de frustração, mas ele não conseguiu fazê-lo. Pensando em todas as outras pessoas que ele forçou a dormir com ele antes, Sukuna fechou com o pensamento. Ele não poderia fazer isso com você.
A diferença entre meramente satisfazer a si mesmo e dormir com sua parceira eram duas emoções diferentes que até mesmo um demônio poderia entender. Era uma linha que ele não podia e não cruzaria apenas por uma questão de proteção, ciúme ou qualquer outro sentimento ou desculpa que pudesse desenterrar de sua alma enegrecida.
Um suspiro expelido dele na forma de um rosnado suave e estrondoso enquanto sua testa franzia em confusão sobre o que fazer. Ele queria que você gostasse tanto quanto ele sabia que faria. No entanto, o primeiro passo errado seria a diferença entre você ser sua companheira e sua escrava.
