f**king day/night

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Olá Magic's 🎆

Voltei com mais um capítulo, para quem queria ver a Lueji dando a volta por cima, esse é o início do caos

Além disso tem Hot

Sem mais delongas, boa leitura

💜

Continuação...

Sexta feira, 15 de junho

Por mais que NYC seja a cidade dos sonhos de muitos, Brooklyn continua sendo uma cidade de realizações e a palavra recomeço se encaixou nos motivos para essa cidade se tornar a minha favorita. Sinto que aqui terei a minha paz longe daquele inferno, principalmente daqueles idiotas, e o vento que mar traz para o parque da Ponte do Brooklyn no final da tarde confirma a minha teoria.

Estou no meio de uma estranha calmaria desde que eu saí do prédio do Akin, as notícias do Yuta e seus amigos não passam pela porta do meu apartamento, já que o Kwame e eu decidimos não falarmos nada sobre a Morpheus. Quanto ao trabalho, estou fazendo alguns projetos com a Nike e de outras marcas para não perder o meu visto, e nisso fui convidada para trabalhar com a Spice Time em um projeto que não seja o tão falado projeto do ano, e o Ichiro compreendeu a minha decisão.

Me mudar para os prédios de Brownstone foi o melhor para mim, pois estou perto de pessoas que gostam de mim de verdade e não me olham com interesse financeiro para ganho próprio. Diante desse caos todo que passei, Matunde junto com a sua família decidiram também se mudar para esse prédio e ele conseguiu vender mais um para o Kwame, que até então estava morando comigo. Nisso eu implorei para o mais velho não contar para o seu "protegido" onde estou morando, pois não quero ter o desprazer de encontrá-lo tão cedo.

Minhas visitas ao psicólogo estão me fazendo bem, já que estou indo duas vezes por semana, minha ansiedade ainda persiste em permanecer em mim, que saio poucas vezes de casa para não ter que olhar na cara daqueles desgraçados. Falando neles, me enviaram mensagem pedindo desculpas pelo ocorrido em Ubbi Dubbi, que não tinham noção das coisas que o Yuta havia feito para mim e que não compactuam com as atitudes dele.

Meu desprezo por eles é tão grande, que bloqueei todos, principalmente Taeil que todos os dias me enviava mensagens perguntando como eu estava, que sentia a minha falta, que deveria ter entendido o meu lado primeiro e etc. Não quero contato com nenhum deles, muito menos olhar na cara, pois sei que vou perder o controle e descontar a minha raiva de outra forma que eles comecem a ter medo de mim.

Nem eu me conheço quando estou com ódio

Mas seria ótimo se o meu ex marido tivesse medo de mim, se naquele dia que nos reencontramos ele estava apavorado, imagina se eu o infernizasse? Eu amaria ele implorando de joelhos para eu não contar a verdade para o Akin, mas neste momento eu estou priorizando a minha saúde mental e preciso evitá-lo a qualquer custo.

E para piorar tudo, meus pais estão desesperados com o meu estado, eu tenho que ligar todos os dias para dizer que estou bem, principalmente por videochamada. Graças a Deus não tive que contar o real motivo das minhas atitudes, pois as coisas podem piorar ainda mais e a minha mãe iria vir realizar o sonho de matar o Yuta.

14:00 p.m

Sinto um arrepio dos pés na cabeça ao ouvir o ronco do motor e ao sentir o tecido de couro tocando a palma da minha mão, enquanto eu dirijo o Mercedes Benz ao sair da concessionária, é a primeira vez que sorrio de verdade desde aquele dia. Nunca imaginei dirigir um carro grande e luxuoso assim na minha vida, mas depois da conversa que tive com o Kwame, a frase "Você precisa mudar a forma de viver a sua vida, nem que seja por um carro, mas mude." não sai da minha cabeça e para não ter o desprazer de encontrar certas pessoas, decidi vir comprar um carro.

A New Life Inside The Storm (Nakamoto Yuta and Simon D.)Onde histórias criam vida. Descubra agora