8. A melhor amiga - Jenifer e Anya

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Eu conheço a Jenifer faz uns 4 anos e a nossa amizade sempre foi a mesma

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Eu conheço a Jenifer faz uns 4 anos e a nossa amizade sempre foi a mesma. Nos conhecemos no ensino médio, ela sempre enturmando com todos os alunos da sala, enquanto eu permanecia no meu lugar quieta. Por conta de um trabalho em grupo, acabamos nos aproximamos e estamos assim até hoje.

Os pais de Jenifer sempre estão viajando a trabalho, o significa muitos convites dela para ir à sua casa, por odiar dormir sozinha em um espaço tão silencioso. Seria mais um desses dias. A minha mini malinha já estava pronto. Nessa altura, depois de tantas noites, eu já não preciso levar tanta coisa, porque tenho muitos pertences meus no seu guarda-roupa.

Toquei a campainha, esperando ser atendida.

— Amiga, finalmente você chegou! Entra, eu pedi uma pizza para nós. – Nos abraçamos e logo estávamos esparramadas no sofá, cada uma com um pedaço de pizza na mão, assistindo mais um filme qualquer.

A casa era muito aconchegante e, mesmo que pequena, sempre estava arrumada. A mãe de Jenifer tinha um TOC em limpeza e todos seguiam rigorosamente suas regras de organização.

— Menina, eu acabei me esquecendo de te contar um babado. Você não vai acreditar.

— Deixa eu adivinhar, você ficou com outro garoto mais novo que você? – Debochei, tomando um gole do meu refrigerante preferido, Guaraná.

— Não, engraçadinha. É algo ainda mais inédito. – Minha expressão de dúvida a incentivou a continuar a conversa. — Eu fiquei com a Camila.

— Você o que? – Quase me engasguei com a notícia. Entre todas as hipóteses, essa era, de longe, a menos provável.

Desde que conheço Jenifer, ela sempre mostrou ser abertamente hetero. Apenas ficando com homens, nunca comentou algo sobre uma garota, o mais padrão possível. Diferente de mim que sempre deixei claro ser pansexual. Na minha opinião, o gênero de uma pessoa não influencia no meu interesse por ela.

Então, por isso, foi totalmente aceitável a minha reação abismada.

— Quando isso aconteceu? Eu pensei que você era hetero.

— Eu também. Mas, lembra da festa do João, a que você não pode ir? – Confirmei, ficando cada vez mais curiosa. — Eu bebi um pouco e ela acabou se aproximando. Quando dei conta, estávamos nos agarrando em um cômodo qualquer.

— Uau, isso sim é surpreendente. E você gostou? Não achou estranho? – Sua negação foi o ápice para mim. Jenifer definitivamente me escondia algumas coisas.

Essa informação foi o suficiente para atiçar meus sentidos. No começo, eu tinha uma queda secreta por ela, mas, por conta de seus posicionamentos, nunca levei a ideia adiante. Não queria fazer papel de trouxa e passar por uma vergonha. Entretanto, as coisas poderiam ser diferentes agora.

— Eu gostei, e até agora estou tentando processar tudo, sabe? Me sinto tão confusa, mas, ao mesmo tempo, tão certa.

— Isso é incrível, amiga. Fico feliz que esteja se descobrindo. – Depois de mais conversas e alguns filmes, decidimos dormir.

Poderia ser coisa da minha casa, porém parecia que uma névoa estranha se formava entre nós. Sempre dividíamos a cama. Só que agora, com esse novo fato, era como se as duas estivessem pensando a mesma coisa. Decidi deixar isso de lado e ir dormir.

Mais tarde, acordei com uma sensação diferente. Estava de costas para Jenifer, mas podia sentir sua respiração pesada no meu pescoço. As suas mãos, provavelmente as responsáveis por me despertar, passeavam pela minha cintura, provocando pequenos espasmos no meu corpo.

Mesmo surpresa, permaneci calada, ansiando pelos seus próximos movimentos. Vagarosamente, inclinou seu rosto em meu pescoço, sua boca próxima ao meu ouvido.

— Eu sei que você está acordada, sua respiração não mente. – Segurei o ar, acreditando que ainda poderia continuar quieta. — Vira para mim.

Derrotada, fiquei de frente para Jenifer, suas mãos acariciando minhas bochechas.

— Desde o dia que fiquei com a Camila, eu só consigo pensar em como seria beijar sua boca. Eu nunca havia ficado com garotas, mas foi o gatilho suficiente para despertar esse desejo e você se tornou a dona deles. – Confessou, seus dedos ainda traçando linhas imaginárias em minhas bochechas.

Fiquei calada, surpresa demais com sua declaração. A cada segundo passado, conseguia ver uma expressão de desespero surgir em seu rosto.

— Droga, eu fiz merda, não foi? Desculpa, não sei o que deu na minha.... – Calei sua boca com um beijo, não conseguia falar, mas definitivamente não queria que tivesse visões erradas sobre a situação.

Jenifer agarrou meus cabelos, aprofundando o beijo e mostrando que sabia bem o que fazer. Sua mão direita seguiu até os meus seios, onde apertou cada um, enviando cargas elétricas pelo meu corpo.

Ofegantes, retiramos nossas roupas, seu corpo sobre o meu, sua boca marcando minha pele.

— Abre as pernas para mim. – Obedeci, observando-a descer até minha intimidade, onde deu um leve beijo por cima. Respirei fundo, tentando sentir mais sua boca levando meu corpo mais próximo ao seu rosto.

Ela riu da minha ação, decidindo me agraciar com uma chupada por toda minha extensão, sendo o suficiente para me fazer gritar. Me surpreendente com tamanha destreza, Jenifer lambeu e chupou minha boceta habilmente, tornando-se o melhor sexo oral que já havia recebido em minha vida.

Puxei seu rosto em direção a minha boceta, querendo sentir mais das suas provocações e de todo prazer. Três dedos foram adicionados na minha intimidade, sua língua brincando com o meu clitóris.

Meu corpo começava a tremer, meus pelos arrepiando e minhas mãos agarrando o lençol fino da cama.

— Vai, goza para mim. – Como uma avalanche, um orgasmo me dominou, Jenifer engolindo até a última gota que liberei. — Prova, olha como você é saborosa.

Nos beijamos, meu gosto dançando entre nossas línguas.

— Agora é sua vez, sente no meu rosto. – Mandei, a safada obedeceu prontamente, suas coxas grossas prendendo minha cabeça entre elas, a boceta brilhante bem no meu campo e visão.

Faminta, devorei sua intimidade, seu gosto viciante invadindo minhas papilas gustativas. Porra, eu iria querer prova-la todos os dias agora. Jenifer rebolava na minha boca, seus gemidos como música para meus ouvidos.

Agarrei sua bunda, ditando o ritmo dos seus movimentos. Enfiei dois dedos, a boceta excitada os apertando. Enquanto chupava seu clitóris, fiz movimentos de ganchos no seu interior, as paredes dando indícios do seu ápice. Mais alguns segundos e Jenifer gozou lindamente na minha boca, me fazendo tomar cada gota com todo o prazer do mundo.

Derrotadas, nos deitamos na cama, sua cabeça pousada em meus seios.

— Esse foi o melhor sexo da minha vida. – Concordei, fazendo um cafune gostoso em seus cabelos.

— Sim, e com certeza iremos repetir. – Nos fitamos cúmplices, um sentimento estranho apertando meu coração.

 – Nos fitamos cúmplices, um sentimento estranho apertando meu coração

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Mais um conto lésbico para nossa coletânea. O que acharam? 

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