Cap 1. Fugindo outra vez.

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"Nada melhor que a ação do tempo para lavar a alma e levar certas coisas embora"

17 horas. Kabul, Afeganistão.

Eu sentia meus ouvidos zunindo e o pavor tomava conta de mim as balas passavam de todos os lados e o meus ferimentos tornavam impossível a caminhada, mas eu tinha que ser corajosa enfrentar meu destino.

Fechei os olhos e rezei. Fiz força e me levantei fui para trás de uma barreira e carreguei minha arma e comecei a atirar.

A minha mira era certeira e eu abati muitos inimigos. Mas os meus pensamentos estavam turbulentos nada fazia sentido e o meu corpo doía eu só queria estar em casa, deitada no meu sofá conversando com os meus companheiros.

Eu vi muitos dos meus amigos serem mortos e a nossa base estava muito danificada.

Nós estávamos em uma situação muito difícil, nós raramente íamos para guerra em terra firme.

Mas era uma situação de emergência e fomos obrigados a ir ajudar os soldados terrestres.

Minha perna doía e eu mancava, sangue escorria e parecia que eu tinha sido atropelada por um caminhão.

Mas eu não podia desistir, tinha que ser forte.

Eu e meus parceiros que restaram seguimos lutando até vencer depois de mais de 3 horas de tiroteio.

Eu estava cansada e ferida mal conseguia me mover. Todos queríamos ir embora, eu me dirigi até a barraca dos meus superiores.

Enquanto eu ia até lá eu comecei a me sentir tonta e náuseas fortes.

Cheguei na entrada da barraca e entrei bati continência e esperei ser chamada.

- Fale soldado Rodriguez.

Abri a boca para falar mas senti tudo ao meu redor escurecer e apaguei.

7 horas depois.

Eu comecei a abrir os olhos e sentir uma forte dor de cabeça, gemi de dor no corpo.

Senti uma mão gelada tocando minha testa, me encolhi.

Ouvi uma voz calma.

- Fique calma senhorita, está no hospital do quartel e já está sendo tratada.

Aos poucos eu abri totalmente os meus olhos e observei ao redor.

Os aparelhos bipavam fazendo um barulho contínuo e que encomodava os ouvidos.

Olhei para os meus braços, eu tinha um monte de agulhas conectadas ao meu corpo e pequenos aparelhinhos.

Tentei focar minha visão e observei o médico.

Tinha uma aparência jovem e me olhava com interesse.

Eu dei um pequeno sorriso.

Ele se aproximou de mim e pegou algo como uma pequena lanterna.

- Eu vou checar seus batimentos cardíacos e seus sinais vitais e ver se não tem nenhum trauma.

Eu acenti e esperei, não foi tão incomodo quanto eu achei que seria.

- Seus sinais vitais estão bons. Não tem traumas visíveis. Você poderá sair amanhã daqui se continuar bem.

Acenti e fiquei olhando ao redor.

Criminal Minds - Close to the starsOnde histórias criam vida. Descubra agora