"Nada melhor que a ação do tempo para lavar a alma e levar certas coisas embora"
17 horas. Kabul, Afeganistão.
Eu sentia meus ouvidos zunindo e o pavor tomava conta de mim as balas passavam de todos os lados e o meus ferimentos tornavam impossível a caminhada, mas eu tinha que ser corajosa enfrentar meu destino.
Fechei os olhos e rezei. Fiz força e me levantei fui para trás de uma barreira e carreguei minha arma e comecei a atirar.
A minha mira era certeira e eu abati muitos inimigos. Mas os meus pensamentos estavam turbulentos nada fazia sentido e o meu corpo doía eu só queria estar em casa, deitada no meu sofá conversando com os meus companheiros.
Eu vi muitos dos meus amigos serem mortos e a nossa base estava muito danificada.
Nós estávamos em uma situação muito difícil, nós raramente íamos para guerra em terra firme.
Mas era uma situação de emergência e fomos obrigados a ir ajudar os soldados terrestres.
Minha perna doía e eu mancava, sangue escorria e parecia que eu tinha sido atropelada por um caminhão.
Mas eu não podia desistir, tinha que ser forte.
Eu e meus parceiros que restaram seguimos lutando até vencer depois de mais de 3 horas de tiroteio.
Eu estava cansada e ferida mal conseguia me mover. Todos queríamos ir embora, eu me dirigi até a barraca dos meus superiores.
Enquanto eu ia até lá eu comecei a me sentir tonta e náuseas fortes.
Cheguei na entrada da barraca e entrei bati continência e esperei ser chamada.
- Fale soldado Rodriguez.
Abri a boca para falar mas senti tudo ao meu redor escurecer e apaguei.
7 horas depois.
Eu comecei a abrir os olhos e sentir uma forte dor de cabeça, gemi de dor no corpo.
Senti uma mão gelada tocando minha testa, me encolhi.
Ouvi uma voz calma.
- Fique calma senhorita, está no hospital do quartel e já está sendo tratada.
Aos poucos eu abri totalmente os meus olhos e observei ao redor.
Os aparelhos bipavam fazendo um barulho contínuo e que encomodava os ouvidos.
Olhei para os meus braços, eu tinha um monte de agulhas conectadas ao meu corpo e pequenos aparelhinhos.
Tentei focar minha visão e observei o médico.
Tinha uma aparência jovem e me olhava com interesse.
Eu dei um pequeno sorriso.
Ele se aproximou de mim e pegou algo como uma pequena lanterna.
- Eu vou checar seus batimentos cardíacos e seus sinais vitais e ver se não tem nenhum trauma.
Eu acenti e esperei, não foi tão incomodo quanto eu achei que seria.
- Seus sinais vitais estão bons. Não tem traumas visíveis. Você poderá sair amanhã daqui se continuar bem.
Acenti e fiquei olhando ao redor.
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Criminal Minds - Close to the stars
RandomUma mudança necessária, fugir do passado e uma equipe que vai fazer de tudo para ajuda lá e salvar ela do perigo. E talvez um novo amor.