LIBERTOS

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Logo após aqueles cretinos nos  colocar na masmorra eu tentava de todas as formas possível sair daqui, mas todo o esforço era falho, eu chutava a todo o tempo a porta de ferro na tentativa de abri-lá mas era em vão, e mesmo sabendo disso eu só con...

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Logo após aqueles cretinos nos  colocar na masmorra eu tentava de todas as formas possível sair daqui, mas todo o esforço era falho, eu chutava a todo o tempo a porta de ferro na tentativa de abri-lá mas era em vão, e mesmo sabendo disso eu só continuava pois eu tenho que voltar para minha irmã, não sei nem o que sou capaz de fazer se mais alguém toca-lá.

Edmundo neste momento ainda estava desacordado, enquanto eu continua na minha falha tentativa de sair daqui. O barulho de meus chutes fazem Edmundo acordar e o vejo se sentar.

- Você está bem ? - pergunto a ele.

- Estou. - ele responde e se levanta
  com cuidado, e eu continuo
  chutando a porta de ferro.

- É inútil! - escuto alguém dizer,
  olho em direção de onde falaram
  mas se torna impossível
  conseguir enxergar pois estava
  extremamente escuro. - Vocês
  nunca vão sair! - a pessoa diz.

- Quem está aí ? - pergunto.

- Ninguém... - ele começa a dizer e
  eu me aproximo. - Só uma voz na
  minha cabeça. - diz o homem.

Ele surge do escuro até uma leve claridade que a tarde ainda nos proporcionava, relevando o seu rosto e logo noto o seu rosto me ser familiar... Ah claro, é ele... Ele é um dos lordes.

- Lorde Bern ? - pergunto.

Percebo ele tomar um leve susto ao perceber que o reconheci e vejo o senhor cruzar suas mãos.

- É... eu... Eu já fui um lorde, mas
  eu não mereço mais esse título. -
  ele diz abaixando a cabeça.

Eu e Edmundo trocamos um curto olhar ao escutarmos as palavras do homem.

- Ele é um dos sete ? - Edmundo
  pergunta.

Eu apenas concordo com a cabeça e me aproximo do lorde que se afasta com certo receio.

- Seu rosto... - Ele começa a dizer
  olhando atentamente em cada
  traço de minha fisionomia. - Me
  faz lembrar de um Rei que amei
  muito.

- Esse Rei era meu pai, meu e de
  minha irmã. - digo dando um
  curto sorriso.

- Ooh... Milorde... me perdoe, por
  favor. - ele diz tentando fazer
  uma reverência mas eu o
  empesso o segurando
  cuidadosamente.

- Não, por favor. - digo o ajudando
  a se levantar.

- Onde está a pequena Mileide ? -
  ele pergunta.

- Precisando de ajuda. - Edmundo
  responde. - Junto com os outros.

- Os mercadores a levaram, junto
  com a irmã e o primo dele. - digo
  sinalizando com a cabeça em
  direção a Edmundo.

Começamos a escutar gritos vindo do lado de fora da masmorra, Edmundo sobe em cima de uma pedra dando altura suficiente a uma pequena abertura com grades que tinha na parede para observar o que acontecia, logo em seguida eu também subo e fico ao seu lado.

As crônicas de Nárnia: IRMÃOS DA REALEZA Where stories live. Discover now