Capitulo 8

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- Kat, você pode pegar o pote de açúcar 'pra mim por favor? - Disse um arbusto, vulgo izuku. Olhando Katsuki com um sorriso.  

- Tá. - Disse o loiro, pegando o pote que ficava meio alto para izuku conseguir pegar.

- Valeu! Triste saber que hoje eu vou embora e não vou poder mais te irritar.

- Disse o esverdeado, fingindo tristeza.

- Séri - o isso?! - Falou, incrédulo. 

- Eu tô brincando! Tô com muita saudades da minha mãe! Mas vou sentir saudades de você também.. 

O esverdeado pegou a mochila encima da mesa da cozinha, terminando de beber o suco e então passou por perto de si.

- Já vai? - Perguntou Katsuki.

- Sim. Minha mãe mandou eu pegar um uber aqui mesmo e ir direto pra casa. 

- Ah...pensei que ia esperar a mãe e o pai chegar. - Disse, bebendo um gole de água da garrafa que tinha em mãos.

- Eu queria, mas eu já devia ter ido a um tempo. E aliás eu não vou me mudar de bairro nem nada katsuki, só vou pra casa. - Disse izuku, rindo para o loiro.

- Verdade. - Concordou.

- Eerr... acho que tô indo!

Izuku abriu a porta de saída, logo sendo puxado pelo braço por katsuki, o fazendo olhar para o loiro confuso.

- O que houve? - Perguntava.

Sem responder e um pouco apreensivo Katsuki apenas o abraçou, dando um beijo em sua testa.

Ele sabia que izuku estava enrolando tanto porque era isso que ele queria. Tanto pouco tempo passou com ele e já o conheceu bem.

- Aaah! Vou sentir saudades de assistir supernatural com você! - Sorriu para o esverdeado o vendo fazer o mesmo.

- Tchau! - Disse izuku, virando de costas para Katsuki.

O loiro viu o esverdeado se afastar, logo depois fechou a porta.

Mas que droga... - Murmura para si mesmo. Confessa que vai sentir saudades da moita ambulante.

Mas amanhã vai ver ele na escola, então não tem importância.

Se afastou da porta de entrada, se jogando no sofá para tirar um cochilo. Tá com um baita sono por ter acordado cedo para ajudar o izuku a arrumar a mala. Confessa que 'tá bem mudado ultimamente, mas sabe que não é com todo mundo que é assim.

É só ele.

Que droga esse garoto tem de tão especial pra lhe fazer se sentir desse jeito?

Fechou os olhos, apenas descansando. Precisa de um longo cochilo agora.
Com uma certa dor, Katsuki abriu os olhos, se deparando com a casa totalmente escura.

Por quanto tempo tivera dormido?
Sentiu suas costas doerem, lhe fazendo se sentar, porquê foi inventarde dormir no sofá?!

Se levantou, estralando suas costas e sentindo um baita alívio. Sua mãe e seu pai concerteza irão chegar tarde, a mensagem que a mesma lhe mandou antes de sair era a resposta.

Isso não era nenhum problema pois não iria ter a voz de sua mãe lhe enchendo o saco o dia inteiro.

Mas sente falta dela, por mais que ela seja um bomba radioativa a ama do mesmo jeito, e seu pai também, é dele que sente mais falta quando os dois saiem para trabalhar.

Acendeu a luz dos cômodos, logo voltando e se sentando com as costas apoiadas no sofá, sentindo um certo alívio percorrendo pelo seu corpo. É uma maravilha se sentar confortavelmente!

Pegou o celular ao lado da escrivaninha ao seu lado, conseguindo ver pelo bloqueio de tela algumas mensagens, desbloqueou o celular, entrando no aplicativo e assim vendo várias ligações perdidas do izuku.

Mas o que é isso?

Entrou na conversa com o mesmo, o ligando de volta rapidamente.

Esperou alguns segundos, logo a ligação fora atendida.

- O que houve? - Perguntou, confuso.

- Nada! Eu só queria saber o que você estava fazendo, e pelo jeito tava dormindo.

- Como você sabe?

- Quando você não 'ta mexendo no celular ou está arrumando a casa ou dormindo.

- Ué. Eu podia tá arrumando a casa.

- Durante 4 horas seguidas?

Concordou com a acusação do esverdeado, o escutando rir. Lhe fazendo sorrir espontaneamente, incrível como se sente tão à vontade em tão pouco tempo de conversa com alguém que nem faz 1 ano que conhece.

- Mas e você, oque tá fazendo?

- Assistindo, mas enjoei, nada de legal...

- Entendo...

- Já tô com saudades de você.

Sem perceber deu um sorriso, logo o respondendo.

- Na escola a gente se vê!

- Tá bom!

- Olha, eu preciso desligar agora, depois a gente se fala, pequeno.

Desligou a ligação, deixando o celular de lado.

Confessa que também tá com saudades do izuku, é bem tediante ficar nessa casa sem ninguém para passar o tempo, conversar...

Seus pais só vivem trabalhando, e mesmo assim não é nada legal ter uma conversa com eles, porque de todas as 1000 palavras que eles soltam 900 é de reclamação ou lição de moral. Não suporta isso.

Deu um suspiro longo, indo para cozinha procurar algo para comer.
Escutou a chamada do telefeno, logo olhou para trás o vendo vibrar encima do banco na sala.

- Que droga...
Deu meia volta para atender o telefone.

- Quem é?! - Perguntou, irritado.

- Sou eu! Porquê tá gritando? - Se arrependeu do fundo da sua alma por ter gritado.

- Ah...Oi mãe, pensei que era outra pessoa...

- Hm. Eu e seu pai vamos jantar fora. Faça algo para comer, e cuidado.

Quando a gente voltar vamos levar algo para você, boa noite filho, te amo.

- Tá bom... também te amo, beijo. - Disse, logo desligou o celular.

Maravilha, vai passar a noite sozinho. E nem sabe cozinhar direito.
Sentiu o celular vibrar de novo, logo atendeu vendo que era uma chamada de vídeo do izuku.

- Oi! - Falou o esverdeado dando um enorme sorriso.

- Oi.

- O quê foi? Tá com a cara de bravo. Apesar de que é algo natural seu, mas agora tá pior...

Sorriu para o mesmo, rindo da cara dele.

- Só tô sozinho, e nem sei fazer nada pra comer.

- Faz torradas!

- Boa ideia, dá pra encher meu bucho até minha mãe chegar.

Passou o resto da noite toda conversando com ele, até seu celular descarregar, lhe fazendo ir dormir. Acha que encontrou um novo " Melhor amigo. "

See you aloneWhere stories live. Discover now